![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_sxaXAtWEk7vCVR6fTcX_oqj9gm5WW8RitGZe_2n28v9bzvJeYiqHsW6aWmP-5JaTG1mEF9mLCcqJle28vnAxkVjEVQr4Hy6AlsXP_B-jpFuZHLooH05lDqTxTygj3Dfk1F3Xqc3gLvcz_FKN0MIMldbjtV1wkCAg=s0-d)
Em tempos de Assassin's
Creed 3 e Call of
Duty: Black Ops 2,
alguns bons jogos acabam passando batido pelo público. E isso é
algo normal; afinal, títulos da força desses dois acabam por
eclipsar boa parte dos lançamentos que chegam em datas próximas aos
seus. E ainda que boa parte dessas vezes os títulos deixados de lado
são medianos, nada originais ou ruins mesmo, e nada ou pouca coisa
se perde ao ignorá-los, isso nem sempre é o caso. E é nessa última
categoria que podemos encaixar Dishonored. O
novo
jogo
da
Arkane
Studios
(que
já
havia
entrado
no
radar
do
gamers em
com
Dark Messiah of Might
and Magic),
lançado
no
dia
09
de
outubro
para
PS3,
X-Box
360
e
PC,
que
acabou
gerando
expectativas
um
tanto
aquéns
do
que
deveria,
pelo
menos
entre
os
players brasileiros
– coisa
que
ficou
bem
evidente
no
estande
do
jogo
na
Brasil
Game
Show
que,
apesar
de
contar
com
4
consoles
com
o
game,
estava
quase
sempre
vazio
-,
ainda
que
estivesse
sendo
lançado
pela
sempre
competente
Bethesda.
E
também,
principalmente,
porque
promete
ser
um
dos
melhores
jogos
do
ano
e
grande
candidato
a
qualquer
título
de
GOTY,
mesmo
com
o
tio
Connor
e
o
tio
Desmond
na
disputa.
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uTjUX2EX1K9mOSKttAIFTdPcwopi34F0pkyOndYpFGULv0-C_c0dMd0SmffSKH5s7mBRUHOKOsMeSl8FGucIMAquMiP-uNn9o8zLpf3uSEbu-p9Isat7Z8ueBgztujoxbR=s0-d)
O jogo
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tAycFNNnlNfobiAIF-oz2nbcMArvJ32TDTfv13aevsrIzDOHtSWKZCMpUdSbO-g_Oo9f_Q59-eRTlpJcLFVdVX97w51f-rdmUTqAucGMEAKwH7ZOBbLdMZxJ4qoPB3jsDqTFDJkDZjdU9qGyLAuFf5egO7mWPjQ1dkq287INh3MWDyS-M=s0-d)
Dishonored é
um
jogo
de
ação
stealth com
perspectiva
em
primeira
pessoa.
O
jogo
segue
o
esquema
de
mundo
aberto,
mas
de
um
modo
diferente
do
convencional:
ao
invés
de
fornecer
um
grande
mapa
com
várias
side-quests e
uma
missão
principal,
onde
se
há
a
liberdade
de
se
explorar
qualquer
lugar
como
bem
entender
(como
acontece
nos
últimos
jogos
das
duas
maiores
franquias
da
Bethesda,
Elder Scrolls e
Fallout),
a
questão
da
liberdade
aqui
se
dá
de
modo
diferente:
ao
invés
de
liberdade de exploração,
Dishonored oferece
ao
jogador
uma
total
liberdade de execução.
Ao
invés
do
mundo
aberto
com
diversas
missões
que
consistem
sempre
em
ir
até
um
determinado
ponto
do
mapa,
matar
todo
mundo
e
recuperar
certo
item,
as
fases
de
Dishonored são
“caixas
fechadas”
que
podem
ser
acessados
em
apenas
determinados
momentos,
e
onde
há
apenas
uma
única
missão:
assassinar
alguém.
Mas
o
modo
que
isso
será
feito
é
totalmente
à
escolha
do
jogador,
que
pode
sair
como
uma
verdadeira
máquina
de
guerra
matando
todos
que
apareçam
à
sua
frente,
ser
uma
assassino
silencioso
ou
mesmo
ser
um
cara
legal
e
não
matar
ninguém,
sendo
Dishonored o
único
jogo
de
ação,
talvez
em
todos
os
tempos,
que
fornece
a
possibilidade
de
finalizar
sua
história
sem
derramar
uma
única
gota
de
sangue.
*************************************SPOILER***********************************
Esse
tipo
de
liberdade
fica
bem
evidente
já
na
primeira
missão,
em
que
seu
personagem
está
encarregado
de
matar
o
cardeal
da
cidade.
Apenas
para
essa
parte
em
específica,
você
pode
escolher
arrombar
a
porta
da
mansão
dele
e
sair
dilacerando
todos
os
guardas,
abrindo
caminho
até
que
consiga
encurralá-lo
em
sua
salinha
secreta,
entrar
na
mansão
escondido
e
cortar
a
garganta
dele
sem
que
ninguém
perceba
sua
presença,
envenenar
o
copo
de
vinho
que
ele
tomará
ao
sair
do
quarto,
ou
mesmo
invadir
seus
aposentos,
conseguir
provas
de
que
ele
está
deturpando
as
leis
da
Igreja
e
destituí-lo
de
seu
cargo,
tirando-o
de
seu
caminho
sem
a
necessidade
de
matá-lo.
Isso
sem
contar
as
outras
possibilidades
possíveis,
usando
poderes
e
elementos
do
cenário,
oferecendo
uma
gama
de
modos
para
se
completar
uma
missão
tão
grande
quanto
a
imaginação
de
que
joga.
*************************************SPOILER***********************************
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tdjxMzxXTepMvzmiroj6mz0FNdbelkDJnqVhXu8rAee2U_97yzpnvGo1QqUfHRs_70UWjKcW-wTkoYxBgQ0POc_PdmkuVvByVC6-3W1EHP_c83LNYvkEiudVYCSeOcP72dWmU0NrYlAiCHfQTs73l9scfnfK0=s0-d)
Assim
como
nos
RPGs
modernos,
as
ações
de
seu
personagem
também
passam
por
um
certo
sistema
de
julgamento.
Só
que,
ao
invés
do
tradicional
sistema
de
moralidade
que
divide
em
“ações
boas”
e
“ações
más”
(como
em
Mass Effect, por
exemplo),
o
que
rege
a
consequência
de
suas
ações
é
um
sistema
baseado
no
caos que
elas
causam,
fazendo
com
que
a
morte
de
muitos
inimigos
aumente
o
número
de
guardas,
ratos
e
pessoas
contaminadas
nas
ruas
e,
ao
mesmo
tempo,
não
matar
ninguém
pode
fazer
com
que
alguns
NPCs
comecem
a
desconfiar
de
sua
lealdade
ao
grupo
rebelde.
Esse sistema – que faz com que não só o mundo como também o modo
com que os NPCs te tratam mudem – é o que define qual dos dois
finais disponíveis será exibido ao completar a história.
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_smI0AeSkwEojwuz_7J1i-nKFmhg50KkatvaWWbIEK6GuMfG-xkh0VJd5h18clppThGU2W1rTz6Jnj4VEBGWga-NWRx9GJ8tB8t051HyKTQS6FHfB2Qj73MlIK3PzgoA6VAMzt31_j17WsnPp04Y3muZzjOfzo=s0-d)
Como bom assassino, sua arma principal é uma espada – que possui
um dispositivo de lâmina retrátil, fazendo com que o personagem
aparente carregar algo inofensivo em sua mão. Mas outras armas
secundárias também podem ser usadas, como uma besta-de-mão, uma
garrucha e armadilhas diversas. Além desses aparatos tecnológicos,
o jogador também poderá contar com a boa e velha magia – e é
isso que dará a maior vantagem sobre seus inimigos. Essas magias
podem ser tanto ativas – como se teleportar para um determinado
local ou conjurar hordas de ratos para atacar os inimigos – quanto
habilidades passivas – uma vitalidade maior ou o fato de os
inimigos mortos virarem pó, não deixando um rastro de corpos pelo
caminho. Além disso, há ainda várias amuletos pelo jogo que
fornecem alguns poderes sobrenaturais, como não ter a velocidade
diminuída ao correr armado ou aumentar a quantidade de tempo que se
consegue ficar debaixo d'água.
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_vozePMM0RmZ_F9IWd6CtdiZHKMDrR3Bd9xgdcMntqo7fCrCOjVAYsH5RWSxggQER16y1J3300--qY6zOZ61rT-WdeTqW7Wwt6BFis6PwKfPhX7D6RX6oy8tw9lC6iRIoOerkQ7GujmaYdlPxe2Zfn8=s0-d)
Os
controles, incrivelmente, são bem fáceis. E olha que quem está
dizendo isso é alguém que, depois de uma experiência malfadada com
Morrowind, nunca
conseguiu achar graça em jogos de espada com visão em primeira
pessoa. Então, nesse quesito,
Dishonored é
uma ótima surpresa. Os comandos são simples e fornecem respostas
rápidas, e a câmera não cria vida própria enquanto você tenta
atacar e correr ao mesmo tempo. Tudo funciona de modo muito simples –
um botão ataca, outro defende, outro solta magia ou usa a arma
secundária – e, seja com teclado e mouse ou com
joystick,
em coisa de cinco minutos você
já se encontra apto para passar sem problemas por qualquer ponto do
jogo. E, ao contrário de muitos jogos em primeira pessoa, o sistema
de
stealth realmente
funciona! Você consegue se desvencilhar de inimigos usando sombras e
outros elementos do cenário, além de que uma tentativa de roubar
algum guarda desapercebido não vai fazer com que ele magicamente
perceba sua presença – afinal, você não é um guerreiro
desengonçado e armado até os dentes fingindo que é silencioso, mas
um verdadeiro assassino que sabe que o silêncio e a delicadeza são
suas maiores armas. Outra coisa bem interessante é o sistema de
alerta dos inimigos: caso você seja avistado, eles imediatamente se
comunicarão com todos os outros da fase, fazendo com que eles passem
a te procurar e se torne mais difícil se esgueirar sem ser visto,
mais ou menos como o sistema que fez tanto sucesso na franquia
Metal
Gear.
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tTITVhLOdpU2kgh2xiFhiUmjPalxNIhChTIbwwqdjOfiGMvvWuBD7FohIjm8tVmxumqdpU-bN09rt9ZkB8b5w6ETnVUEytS0_HY-BkFuZBneapm3Q-1PchEC2Bz72dijDi4B-XMVS4sjzwfWd1m_N2rqJkS8qhydg=s0-d)
A
história
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_vV4ZiXxJh_6vk8ELel0eo2VNiQ5nCRgQrCA0eYNXkObLEk1YMIEoI8TDpgOJQQO2FkuMYqoH8u0CageKwnjItKPWJaD8Qqw8mtR5h7n_R-IFRV66-LPW32hW7LFplcjQ=s0-d)
Você
é Corvo Attano, guarda-costas pessoal da Imperatriz Jessamine e
chefe da guarda da cidade de Dunwall. O jogo tem início com Corvo
retornando de viagem, retornando da missão de buscar ajuda em outros
reinos para conter a praga que vem assolando a cidade. Ao entregar
seu relatório para a Imperatriz, um grupo de assassinos se teleporta
para o lugar onde eles estão, usando de poderes mágicos para
paralisar Corvo, matar a Imperatriz e sequestrar a herdeira do trono.
Ao se ver novamente livre, Corvo corre para amparar sua soberana,
que, em suas últimas palavras, pede para que ele resgate sua filha.
Chegando no local e vendo o guarda-costas debruçado sobre o corpo
morto da Imperatriz, Hiram Burrows, chefe de espionagem do reino, o
acusa de assassinato e faz com que os guardas o arrastem para a
prisão. Após seis meses largado na cela e sofrendo torturas
constantes, Burrows, agora Lorde Regente na cidade, aparece em sua
cela e revela que fora ele que arquitetou o plano de matar a
Imperatriz e tomar o domínio da cidade e que, apesar de não que
você estivesse presente no momento, acabou sendo algo bom, pois ele
tinha alguém para culpar, e anuncia que você será enforcado no dia
seguinte. Então, depois da confissão do vilão, alguém disposto a
te ajudar aparece, você foge de sua cela e parte em busca de
vingança e da salvação do mundo. Assim começa mais uma história
de James Bond Dishonored.
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_t9oY1TmUpBjygHPbXCWQyXn0ySQKJQyBusP_ULOEikzqdqUrDXCqzBOB01woCAJ9UsWhdWhGEE--cPglCiaS-5n6iouunlzEvjtVpZHuea2bMLnbS2HguaIXOfW_ERmd6c1WYEsNM_HzCy_gYGAFbsWUFl_e6p5rx-TUMpjdP2amV4J44LzzvtjEFi=s0-d)
Ok,
o
plot base não é lá
tão original assim, mas vários elementos o tornam interessante.
Primeiramente, Dunwall foi inspirada nas Londres e Edimburgo do final
do século XIX, onde conviviam lado a lado motores a vapor, armas de
fogo e a fuligem e sujeira trazidas pela Revolução Industrial e a
monarquia aristocrática inglesa, com suas famílias tradicionais
vivendo em palácios e mansões de três séculos atrás, pertencendo
a ordens de cavalaria e portando espadas como peças importantes do
vestuário. Assim como a Londres de final de século, Dunwall também
é um misto do novo com o velho mundo, onde a tecnologia convive lado
a lado com as tradições medievais. Outra referência histórica
fica pelo clima em que a cidade é encontrada, o desespero que dá o
teor dramático e não-clichê ao jogo. Para esse clima, os
programadores se inspiraram na Londres do século XVII, mais
precisamente na Londres do ano de 1666. Essa escolha é apontado por
Harvey Smith, um dos nomes responsáveis por todo o
design
do
game, como sendo
uma escolha óbvia, já que 1666 foi o ano do Grande Incêndio de
Londres, que acabou de vez com a praga que assolava a cidade, ao
custo da incineração total dos bairros mais pobres. Mesmo a peste
que vimos em Dunwall é inspirada nessa época: transmitida por ratos
e matando aqueles que a contraiam em poucos dias, a peste de Dunwall
é muito parecido com a peste bubônica – ou Peste Negra – que
assolou a Europa durante todo os século XIV, XV, XVI, XVII e XVIII.
Em Londres, a maior epidemia dessa Peste ocorreu entre os anos de
1665 e 1666, e foi contida apenas pelo incêndio que se iniciou numa
padaria e transformou mais da metade da cidade em cinzas. Apesar de
ter consumido 13200 casas, 87 igrejas, a Catedral de São Paulo, além
de um incontável número de barracões e cortiços nos bairros mais
pobres, deixando cerca de 80.000 pessoas desabrigadas da noite para o
dia, curiosamente, foram contabilizadas apenas seis mortes ao Grande
Incêndio de Londres. A razão para isso é explicada como sendo que
as mortes dos habitantes de menor influência na cidade (classe média
e pobres e miseráveis no geral) não eram documentadas, e também de
que, pelo calor das chamas, muitos corpos acabaram cremados e não
sobrou nada para ser documentado. E tudo isso só adiciona ao cenário
steampunk que o jogo
apresenta desde o início, e que poucas vezes consegue ser usado sem
parecer caricato (como o foi em
Fable III,
apesar de, nesse caso, a caricaturização ser proposital).
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_thuOvfrl8ZjwiN8Rqjk170Qq4VgYZz8JfGykeyA8SqgPjJeEH5P8C1pOVvy4XkYpS33C1UTxLD0pOpdrSnMshik6m0iy0W-7nXkDbwqzT8w8WIwye1EU2P5k7qmHid0gvm-wCDPd1Z-2jisIR9AMZK-gnzpAeA=s0-d)
Além
disso, o sistema de caos é
algo bem legal, e dá pra ser visto não só nas mudanças do mundo,
mas mesmo no andamento da história. OK, você encontra um cara que
te dá poderes mágicos pra salvar o mundo. Mas, ao contrário do que
acontece na maior parte dos jogos, esse cara não é bonzinho. E, os
mesmos poderes que ele deu a você, também ofereceu a seus inimigos;
basicamente, o cara que ver “Dunwall pegar fogo!” sacaram a
piada com o Grande Incêndio? Hã? Pegar fogo? Hahaha eu sou
mesmo hilário e não assumir nenhum lado, fazendo do caos parte
importante não só do gameplay como
também do plot da
história.
Personagens
Principais
Corvo
Attano – personagem
jogável e protagonista do
game.
Corvo
é guarda-costas pessoal da Imperatriz, e é injustamente acusado de
matá-la e sumir com sua filha. O desejo de vingança e o senso de
dever é o que o faz se aliar aos Loyalists (grupo que pretende tirar
o Lorde Regente do poder e voltar a colocar uma Imperatriz no trono)
e ajudá-los a tomar o poder de volta, assassinando ou tirando de
cena figuras chaves da política da cidade.
Corvo
é também o único personagem do jogo que não é dublado por
ninguém, numa tentativa dos produtores de, ao não dar voz ao
personagem, fazer o jogador se sentir como sendo sua própria voz
falando ali, numa tentativa de deixá-lo ainda mais imerso no mundo
do jogo.
The
Outsider – uma
entidade espiritual “meio anjo, meio demônio”, com vários
seguidores ao redor do mundo. É ele o responsável por toda a magia
de
Dishonored,
aparecendo
para pessoas que ele julga serem interessantes e concedendo-lhes
poderes mágicos ao marcá-las. Além de Corvo, vários outros
personagens do jogo também receberam visitas do Outsider. Apesar de
estar ciente do mundo dos humanos, e achar tudo muito interessante,
ele não escolhe lados, se mantendo sempre neutro e fornecendo
auxílio para aqueles que julga merecerem, independente de quais
sejam suas ambições.
The Outsider é dublado pelo ator
Billy Lush, conhecido pelo personagem Chris Cawsey de Sob
o Domínio do Medo, e
pelas variadas participações em série para TV, como CSI:
New York, Castle e
Terminator: The Sarah
Connor Chronicles. Esse
é seu primeiro trabalho em um jogo de videogame, onde também está
escalado para dublar um dos personagens de Hitman:
Absolution.
Jessamine
Kaldwin – Imperatriz
de Dunwall, cuja morte é o estopim para o início da história.
Acredita-se que, além de guarda-costas, Corvo era na verdade seu
amante, e Emily seria fruto do amor dos dois.
Jessamine
Kaldwin é dublada por April Stewart, que já tem em seu curriculum
uma infinidade de trabalhos em games,
entre
os quais se encontram The
Elder Scrolls V: Skyrim, Fallout: New Vegas, God of War III, Dragon
Age: Origins e
Mass Effect.
Emily
Kaldwin – filha
da Imperatriz Jessamine e herdeira do trono de Dunwall, viu a mãe
ser morta e foi raptada por seus assassinos, sendo tirada de cena
para que Burrows pudesse dominar a cidade. Acredita-se que seja filha
de um romance entre Corvo e a Imperatriz.
Emily
Kaldwin é dublada pela atriz Chloë
Grace Moretz, famosa por ter feito a Hit
Girl no
filme Kick-Ass
e
a menina Isabelle em A
Invenção de Hugo Cabret. Ela
já havia trabalhado com videogames em 2010, ao dublar a Hit Girl
para Kick-Ass:
The Game.
Hiram
Burrows – antigo
chefe de espionagem de Dunwall, se tornou Lorde Regente após a morte
da Imperatriz e o sumiço de sua filha. Foi ele o responsável por
todos esses eventos, e também por jogar toda a culpa nas costas de
Corvo.
Hiram
Burrows é dublado por Kristoffer Tabori que, entre seus trabalhos em
videogames, estão Ninja
Gaiden 3, Star Wars: The Old Republic, Star Wars: The Force Unleashed
– Ultimate Sith Edition, Alpha Protocol e
Star Wars: Knights
of the Old Republic.
Farley
Havelock – antigo
almirante da Marinha de Gristol (país de onde Dunwall é a capital),
Havelock se recusou a navegar sob o comando do Lorde Regente Burrows,
e é o responsável pela criação dos Loyalists, grupo que tem por
objetivo tirar o Lorde Regente do poder. É ele o responsável pelo
plano de recrutar Corvo para o grupo.
Farley
Havelock é dublado por John Slattery, mais conhecido por fazer o
personagem “Roger Sterling” na série Mad
Men, e
o pai de Tony Stark em Homem
de Ferro 2. Esse
é o primeiro trabalho do ator para um jogo de videogame.
Granny
Rags – um
velhinha cega e gagá que vive pelas ruas escuras de Dunwall, que em
sua juventude já foi uma bela aristocrata pretendida por até mesmo
por reis. Ela é umas das personagens aos quais The Outsider concedeu
poderes mágicos.
Granny
Rags é dublada por Susan Sarandon, conhecida por ter participado de
verdadeiros clássicos do cinema, como Thelma
& Louise, Os Últimos Passos de um Homem (filme
pelo qual levou o Oscar de melhor atriz),
O Óleo de Lorenzo e
The Rocky Horror
Picture Show, e
é considerada uma das atrizes mais influentes em Hollywood. Esse é
o primeiro trabalho dela na indústria de videogames.
O veredito?
Se você ainda não jogou
Dishonored, jogue! Se
está em dúvida se deve ou não comprá-lo, compre! Dishonored
é um dos melhores jogos dos
últimos anos, e forte candidato a Game of the Year
de 2012. E, sem sombra de dúvidas, se ganhar, será com todos os
méritos.