Spotted - Trending Topic



No maior estilo @pedreiro_online, surgiu nas últimas semanas uma nova febre entre os usuários do Facebook, principalmente no meio universitário: as páginas Spotted. Essas páginas, que já são um sucesso há algum tempo fora do Brasil, tem um conceito bem simples: “viu alguém interessante e não teve coragem de puxar assunto? Mande para a gente o recado ou a situação que tudo entra na página com anonimato.” As cantadas anônimas, enviadas via inbox para a página, passam por um moderador, que seleciona as mensagens recebidas e as publica. Somente o moderador sabe a identidade do “remetente” do recadinho de amor (ou pura zoeira). Depois de tornadas públicas, quem cuida de fazer a indireta (que às vezes é bem direta) até o “destinatário” são os próprios usuários.


A PUC-Rio foi a primeira universidade brasileira a ter seu próprio 'spotted' e o sucesso foi praticamente instantâneo. A página já reúne mais de 12 mil membros, estudantes ou não da instituição, em pouco mais de um mês no ar. A criadora da página foi uma estudante de Comunicação Social, que vive atualmente na Alemanha e se inspirou no sucesso que esse tipo de página faz entre os universitários de lá.

A visibilidade alcançada pela página da PUC-Rio inspirou vários universitários a criarem o serviço de “cupido virtual” para seus próprios campi. A página da UNESP Bauru, foi criada após a fundadora (que preferiu não revelar nome ou curso) ler uma matéria sobre o fenômeno, e notar que não havia nada semelhante em seu campus. Fundada no dia 16 de abril, a página conta com 1.662, o que não corresponde às expectativas da criadora da página. “Na verdade, eu esperava que alcançássemos um número maior em menos tempo, tendo em vista as páginas Spotted das outras Unesp. Como nosso campus é o maior, pensei que chegaríamos a 2 mil likes em uma semana, mas estamos num ritmo um pouco mais lento. Por exemplo, o Spotted UFSCar chegou a dois mil fãs em apenas dois dias, hoje eles tem quase quatro mil likes.” Já o número de cantadas recebidas por dia não decepciona e há todo um planejamento na hora das postagens. “Nós recebemos, em média, 50 mensagens por dia. Então agendamos uma cantada a cada 10 minutos para não floodar tanto a timeline das pessoas.”.


A magia que envolve o serviço reside no anonimato que causa a desconfiança de muitos. Há relatos de pessoas que criam perfis fake por medo de serem identificadas pelos próprios moderadores. Mas existem também os caras de pau, que enviam xavecos para si mesmo e ainda comentam na publicação que enviou se fazendo de desentendido. Outro tipo de leitor da página é o curioso. “Já recebemos várias mensagens de pessoas querendo saber quem enviou as cantadas, mas explicamos que não podemos falar quem mandou. Teve alguns casos em que mandaram a cantada e disseram que se a pessoa viesse nos perguntar, a gente podia passar o contato. Mas só nesses casos em que tem uma autorização prévia, que passamos o contato, do contrário, é anonimato garantido” afirma a moderação do Spotted UNESP Bauru. Seja como for, a graça fica mesmo na reação da pessoa ao receber sua própria cantada.

Como todo Trending Topic, o sucesso desse tipo de página deve ter vida curta. Entretanto, isso não desestimula seus criadores. “Nós sabemos que o Spotted é apenas uma febre e, como todo viral, semana que vem não terá tanta visibilidade e receberemos cada vez menos cantadas. Vamos apenas aproveitar a vida curta da página!”

Tá esperando o que? Vai lá conferir se não recebeu nenhum recadinho sedutor!

Carroll e Governador: os bad guys do momento

Governador (David Morrissey) e Joe Carroll (James Purefoy): os "bandidos sensação"
O que seria de uma série sem um antagonista? Sou da opinião de que um bom vilão é importantíssimo para se fazer um bom seriado. E na última temporada das TV series, dois vilões se destacam: Phillip, o Governador, de The Walking Dead, e Joe Carroll, o bandido cult de The Following.

Carroll e o Governador são, sem dúvida, os grandes vilões de séries da atualidade. Mas há diferenças bem claras no "estilo de vilania" dos dois. Meu post, hoje, se propõe a analisar os dois bad guys do momento.

O "Governador" Phillip, o bad ass


Embora The Walking Dead seja incrível desde o primeiro episódio, muitos sentiam a falta de um vilão de verdade. Shane até aprontou das suas, mas sempre esteve longe de ser um antagonista à altura do xerifão Rick Grimmes. Na terceira temporada, porém, surge Phillip, o "Governador" de Woodbury, que supre essa ausência com maestria.

O modelo perfeito de vilão bad ass: anda quase sempre armado, tem capangas também armados até os dentes e é talvez  um dos vilões mais filhos da puta malvados que já apareceram. E, como acessório extra, usa um tapa-olho. O Governador é o líder da comunidade de Woodbury, e muita gente não precisou nem ter lido os quadrinhos pra sentir que algo naquele lugar era bastante sinistro quando Andrea e Michonne foram acolhidas.

Pra quem já foi sentindo o drama com o desenrolar da terceira temporada, o grau de filha-da-putice vilania do Governador vai aumentando e chega ao ápice (até aqui, pelo menos) no Season Finale.

Embora tenha um coração gelado, Phillip sofre de algumas perturbações mentais: mantém cabeças guardadas in vitro, sua filha zumbi trancafiada em uma jaula e é bastante nervosinho impulsivo. Não é um gênio estrategista, mas quando o assunto é pensar em maneiras de torturar, matar e massacrar pessoas, o Governador surge como um expert no assunto: poucos vilões foram tão odiados quanto ele.

Joe Carroll, o vilão mais 'sofisticado' da atualidade


Com um estilo totalmente diferente do Governador, Carroll é um vilão mais high class: sempre bem vestido, intelectual, professor universitário, escritor, carismático e influente. Além de ser, claro, um dos maiores gênios do crime que já apareceram.

Condenado à prisão pelo assassinato de nada menos que catorze mulheres e admirador da obra e da vida do escritor Edgar Allan Poe, Carroll arranca os olhos de suas vítimas, em claras referências a contos de Poe. Assim como o escritor, Carroll compara a morte à beleza, e o assassinato à arte. O que ninguém esperava é que o charmoso professor de literatura se mostraria um habilidoso serial killer.

Mas a grande qualidade de Carroll é, sem dúvida, o seu talento para arquitetar um dos mais brilhantes planos diabólicos já vistos: enquanto estava na cadeia, o assassino reuniu admiradores e seguidores, planejando a sua fuga da prisão e pensando em uma trama incrível que envolvesse Ryan Hardy, agente do FBI que o capturou. Ouso dizer que Carroll tem até um quê de Professor Moriarty, o eterno e famigerado arqui-inimigo de Sherlock Holmes: uma mente genial com incontáveis aliados, o perfeito gênio do crime.

Também diferentemente do Governador, Joe parece ter tudo sob controle, tudo planejado. Em nenhum momento, dá sinais de fraqueza ou de impaciência, mantém a postura elegante e tranquila, sem se exaltar ou tomar medidas que não sejam friamente calculadas. O personagem interpretado por James Purefoy até chega a ofuscar, em diversos momentos, a participação do experiente Kevin Bacon como Ryan Hardy.

Carroll x Governador

Se o Governador é um bandido de ação, inconsequente, louco e totalmente sem escrúpulos, Joe Carroll é mais centrado, intelectual e exímio planejador. O que não quer dizer, claro, que o Governador não seja capaz de arquitetar ótimos planos maléficos ou que Joe Carroll não "bote a mão na massa" de vez em quando. Até mesmo porque Phillip já pensou em incríveis e surpreendentes métodos de tortura e assassinato, e o carismático professor matou mais que uma dúzia de pessoas.

Embora sejam vilões com estilos e qualidades diferentes, difícil decidir quem, entre Rick Grimmes e Ryan Hardy, terá a tarefa mais complicada. O que, com certeza, é possível de se afirmar é que são sortudos por terem que lidar cada um com apenas um deles. Já imaginou um combo Governador + Joe Carroll?

Pra quem não assistiu às séries ainda, fica a dica. E, pra encerrar, dois vídeos bonitinhos com alguns momentos dos nossos queridos (ou não) vilões.




Def Jam: Fight For NY - Game Flashback


Plataforma: Playstation 2, Game Cube e Xbox.

Desenvolvedoras: AKI Corporation, EA Canada

Ano: 2004

Se você nunca ouviu falar de Def Jam: Fight For NY, então prepare-se pra conhecer agora o melhor jogo de pancadaria de todos os tempos. Aqui não tem nada de poderzinho, nem espadinha mágica, ou magia, você vai ter que ganhar terreno em Nova York na base da pancada, MUTHAFUCKA!

Yo, i'm gonna kick your ass, biatch!

Em 2001, a EA começou a desenvolver um sucessor para o jogo de Luta Livre WCW Mayhem, mas acabou perdendo os direitos quando a companhia de luta foi vendida para a Federação Mundial de Wrestling. Como o game já estava em desenvolvimento, a EA aproveitou a engine que já estava pronta e lançou Def Jam: Vendetta, que trazia artistas do lendário selo rapper de Rick Rubin ao invés de lutadores profissionais. A sacada era genial, e se Vendetta já era bom, o negócio ficou ainda melhor com o segundo jogo, lançado no ano seguinte.



Em Fight For NY, você pode escolher entre o clássico modo versus, ou o o modo campanha. É sempre divertido juntar os amigos pra uma porradaria sem compromisso, mas só é possível desbloquear mais lutadores e cenários, cumprindo os objetivos da missão principal.  Antes de qualquer coisa, você deve criar seu personagem, customizando a aparência e escolhendo um estilo de luta. A história começa quando D-Roc (chefão principal do último jogo) e líder de uma das facções da cidade, é preso e a caminho da delegacia é resgatado pelo seu personagem. Retribuindo a gentileza, D-Roc o convida para fazer parte de sua gangue e ajudá-la a retomar seu império que é constantemente atacado pela façção rival, liderado por Crow (Snoop Dog). No começo, você irá enfrentar membros de sua própria gangue, pra mostrar que você tem as manhas de dar um cacete nos malacos rivais. Provado isso, é hora de começar a ganhar território em NY.

Essa turminha da pesada vai aprontar altas confusões

Uma das características mais legais de Fight For NY, é que os lutadores são únicos. A união de atributos e e estilos não permite que os golpes sejam repetidos. Ao criar seu personagem, você deve escolher uma entre cinco modalidades diferente de luta. Ao longo da campanha, é possível aprender mais dois estilos e misturá-los pra deixar seu personagem ainda mais perigoso. Dá uma olhada aqui embaixo em cada um deles:

Wrestling: Consiste em usar a força para agarrar e lançar o adversário, deixando-o a maior parte do tempo no chão.

Artes Marciais: Usa golpes rápidos e maior foco na defesa.

Submissões: Utiliza técnicas que forçam o oponente a se render, como quebrar os braços, pernas e torcer o pescoço.

Kickboxe: Se caracteriza por chutes rápidos e extremamente agressivos, que podem derrubar facilmente o adversário.

Streetfighting: Estilo mais desleal, sem muita técnica, mas com muita agressividade, podendo finalizar o inimigo com um soco.





Só mais um jogo de luta?

Longe disso. A começar pelos personagens, além de poder encarnar uma cacetada de rappers como Xzibit, Ludacris, Snoop Dog, Ice-T, Busta Rhymes, Sean Paul, Flavor Flav, Method Man e Fat Joe, ainda dá  pra jogar com a lenda do hardcore Henry Rollins (que é o dono do ginásio onde você treina) e o ator mexicano Danny Trejo!!!!!!!!!! Que outro jogo te proporciona isso?


Sim, é ele mesmo, o tiozão bigodudo que mata todo mundo em Machete!
A jogabilidade de Fight For NY também é um dos maiores destaques, com controles simples e bem intuitivos, que ficam naquele esquema de soco fraco/soco forte, chute fraco/chute forte, agarrar e defender. Pode parecer clichê mas a combinação de golpes é divertidíssima e flui muito bem. Tá sentindo falta de alguma coisa? Finishing Moves? Não tem? Claro que tem! A parte escrachada fica por conta dos Blazin' Moves, que podem ser acionados quando a barra de energia se enche, depois de ter dado uma boa surra no adversário. Cada lutador tem seu próprio especial que você vai "colecionando" conforme os vence.

Se você leu até aqui e ainda não tá convencido do quão ANIMAL esse jogo é, calma que eu ainda vou falar dos cenários.

Diferente do primeiro jogo, onde as lutas aconteciam sempre em ringues comuns de Wrestling, aqui a pancadaria rola em bares, clubes ou até na própria rua. No começo dá pra jogar o Team Match (luta em duplas, que só acaba quando um time é totalmente derrotado) e o Free For All (O famoso cada um por si, que permite até quatro lutadores). Com a campanha é possível desbloquear novos "mapas", como Cage Fight (luta dentro de uma gaiola, sem corners), Ring Out Match (Luta num ringue com barras de madeira, e o lutador que sair pra fora, perde), Inferno Match (Luta em meio a uma construção em chamas) Metro Match (Luta em uma estação de metrô. Se um dos dois cair na linha de trem enquanto esse estiver passando, é fim de papo), Demolition Match (O cenário é uma garagem com um carro de cada lado, e você pode usar o próprio veículo pra tirar vida do adversário) e por último, Window Match (Não importa o quanto de vida você esteja, se for arremessado pela janela, já era).

Em cada cenário também existem três tipos de regras: O standard mode, que é o clássico, de quem tirar a vida do outro primeiro vence, Crowd Favorite, em que ganha o que convencer o público, e o No Submissions, que proíbe a finalização por submissão. Aliás, finalizar o adversário é um show a parte. As possibilidades são várias: Dá pra acabar com tudo com uma submissão, se seu lutador for habilidoso pra isso. Se preferir, pode pegar uma garrafa da platéia e quebrar na cabeça do maluco quando ele tiver com pouca vida. Não? E que tal socar a cabeça dele dentro de um alto falante? Não também? Quer um negócio mais estiloso? Se a energia estiver no máximo, é só ativar o Blazin' Move, e acabar com o cara  lindamente, quebrando a coluna dele, dando uma sequência de socos, jogar ele pro alto e por aí vai.
Aaah, nada como quebrar a coluna do adversário com uma joelhada


Dá uma olhada aqui embaixo nessa compilação de Blazin' Moves, só pra ter uma ideia de como é brutal o negócio:


Sim ou não?

Esquece Mortal Kombat, Soul Calibur, Street Fighter, Tekken e o caramba. Def Jam: Fight For NY é o melhor jogo de pancadaria de todos os tempos. Aqui o negócio é cabeçada, joelhada, chute no saco, soco na boca, olho roxo, lábio inchado e nariz quebrado. Com a mistura de estilos é possível criar um lutador único, e ao vencer as pelejas além de respeito, você ganha dinheiro e pode customizar seu mano com roupas, acessórios, tatuagens, cortes de cabelo e afins. Além de poder lutar contra e até encarnar rappers de verdade na hora do combate, a trilha sonora também é um prato cheio, com sons de Outkast, Public Enemy, Sticky Fingaz, Xzibit etc. Tá esperando o que pra botar a corrente de prata, a bandana e sair porrando os mano de Nova York?





Mundo Gamer ep 40 - Yoshi, Zelda 3DS e de Snake a Angry Birds



PEEEEEEGGGUUUEEE o controle, aperte start que está no ar mais um Mundo Gamer. Wagner Alves (o Shakira),  Rafael Rodrigues (o Nóia), Bruno Marise (o Fronha), e Felipe Navarro (o Bagaço) discutem sobre todas as notícias que deram o que falar nessa semana.

E nessa semana trazemos em nosso programa trouxemos o pessoal do WeRGeeks, eles Prof. Maury e Tato Tarcan para discutir com a gente a evolução dos jogos para mobiles, isso incluindo celulares e tablets. Quer saber o que mudou do início para cá?

E nesse programa ainda, temos o resultado da nossa promoção "Games são cultura por quê?". Escute e saiba se você ganhou!!!

Gostou do programa? Não gostou? Tá procurando um PF barato? Não se acanhe! Deixe sua opinião nos comentários.

Link para jogos da Nintendo Direct

Quer conhecer o WeRGeeks?? É no link abaixo.

Para falar com
Tato Tarcan pelo @ftarcan
Prof. Maury pelo @profmaury

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Para ouvir o programa dessa semana, clique no player abaixo ou baixe aqui.


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Ilustração de capa por Alex Benito

'Harry Potter' e 'Mad Men' juntos na Rússia

Radcliffe e Hamm contracenando em A Young Doctors Notebook: atores interpretam o mesmo personagem.

Imagine o seguinte cenário: um médico recém-graduado chega a um hospital para dar o pontapé inicial em sua carreira. Agora, acrescente a isso os seguintes fatos: esse jovem doutor é inseguro, pouco higiênico, fuma um cigarro atrás do outro, e o hospital fica em uma cidade minúscula no interior da gelada Rússia, às vésperas da revolução. Esse é o ambiente enfrentado personagem de Daniel Radcliffe, o eterno Harry Potter, na comédia A Young Doctor's Notebook.

A minissérie produzida pelos britânicos da Sky Arts conta a história de Vladimir Bomgard, interpretado em duas fases de sua vida: Jon Hamm (Mad Men) representa o médico em sua fase adulta, relendo os diários que escreveu na distante vila de Muryovo, com 25 anos, quando estreava na carreira médica. O ator que encarna a versão jovem de Bomgard é ninguém menos que Daniel Radcliffe.

Com o humor ácido e tendendo ao politicamente incorreto tão tradicional aos britânicos, o enredo da série acompanha o dia-a-dia da inusitada e pequena equipe - quatro pessoas, apenas - do centro médico de Muryovo. Vivendo em uma espécie de cofinamento, já que a neve nunca para de cair e praticamente não há civilização em um raio de 80 km dali, Bomgard se mostra inseguro e às vezes até com propensões a uma conduta anti-ética.

Além dos problemas externos vividos pelo jovem médico, há também um conflito interno muito bem construído: apesar de reviver a sua juventude em flashback, a versão mais velha de Bomgard aparece e faz intervenções, discute e briga com sua versão mais jovem. As cenas de Hamm e Radcliffe juntos, aliás, são um dos pontos fortes do seriado. Tudo com uma dose de humor afiado e bastante controverso.

Essa também é uma boa oportunidade para quem queria ver Radcliffe em ação mais uma vez fora de Harry Potter. Isso porque o jovem ator inglês deixou muito a desejar em seu desempenho no filme A Mulher de Preto (The Woman in Black, 2011), com uma atuação pouco segura e convincente. Em A Young Doctor's Notebook, Radcliffe mostra que amadureceu e finalmente consegue encarnar um papel que exija essa maturidade com proeza.

Jon Hamm, protagonista da série Mad Men, também dá um show com participações brilhantes durante o minisseriado, na pele de Bomgard adulto, que convive com problemas relacionados ao vício em morfina enquanto relembra de sua juventude de forma pouco nostálgica.

A minissérie foi inspirada em A Country Doctor's Notebook, obra de Mikhail Bulgakov. A coletânea de pequenos textos, publicados originalmente em um jornal russo, conta as experiências de Bulgakov como médico recém-formado em Smolensk. Isso, claro, antes que ele abandonasse a carreira médica para se dedicar à escrita.

A primeira temporada de A Young Doctor's Notebook tem quatro episódios. Segundo o The Guardian, a Sky confirmou, de maneira não-oficial, uma segunda temporada nessa semana. Pra quem é viciado em séries, está procurando algo novo pra assistir e não se importa com uma dose de tragicomédia, o minisseriado inglês é uma ótima pedida.


Mundo Gamer ep 39 - Batman, Far Cry e Ocarina



PEEEEEEGGGUUUEEE o controle, aperte start que está no ar mais um Mundo Gamer. Wagner Alves (o Shakira),  Rafael Rodrigues (o Nóia), e Felipe Navarro (o Bagaço) discutem sobre todas as notícias que deram o que falar nessa semana.

E nessa semana trazemos em nosso programa trouxemos Igor Aguilar - o Igor Zelda - para nos contar sobre um dos instrumentos mais queridos dos videogames: a Ocarina. E além dele, contamos também com a presença ilustre de Igor Taveira - o @igornorante - que veio nos visitar e tentar ajudar a aumentar o nível de nossas piadas. Ou seja, dois Igors pelo preço de um! Você não vai perder né?

E não custa nada lembrar que a PROMOÇÃO ainda tá valendo. Quer ganhar dois games na facilidade? Responda a pergunta no post aqui.

Gostou do programa? Não gostou? Tá procurando um PF barato? Não se acanhe! Deixe sua opinião nos comentários.

Gameplay de Far Cry 3: Blood Dragon
http://www.youtube.com/watch?v=5MhFp2_NnvM

Página especializada em ocarinas (em inglês)
https://www.songbirdocarina.com/

Página que explica as diferenças entre ocarinas (em inglês)
http://hindocarina.com/ocarinas/

Entre em contato com o Igor:
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Ilustração de capa por Alex Benito

Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero - Game Trashback


Como a maioria dos gamers já sabe, a Midway dominou grande fatia do mercado durante toda a década de 90. A razão para tal feito tem duas palavras: Mortal Kombat. O intenso game de luta, fruto de uma tentativa de concorrer com o todo-poderoso da época, Street Fighter II, inovava ao fazer uso de digitalização de atores reais para compor seus personagens, o que lhe garantiu um estilo visual único. Também diferia de Street Fighter por não mascarar a violência no produto, indo exatamente na direção contrária, com o sangue e a brutalidade tornando-se marcas registradas do jogo.

O sucesso continuou com duas sequências diretas, de 93 e 95, que consolidaram o nome da série. Em 1997, às vésperas do lançamento da quarta edição (que viria a ser o primeiro fracasso da franquia), a Midway decidiu promover o futuro jogo com um produto paralelo. O resultado é Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero.



O que tem de bom

Lançado para PlayStation e Nintendo 64, Mythologies foi o primeiro título da série direcionado exclusivamente aos consoles, ficando fora dos arcades. Isto tem relação com a principal alteração na mecânica do game: não mais um jogo de luta tradicional, mas sim um jogo de ação em plataforma bidimensional, ao estilo de Prince of Persia e tantos outros, embora continue visualmente semelhante aos antecessores.  

Desta vez, ao invés de contar com um vasto elenco de personagens para escolher, o jogador assume o papel de um combatente específico, Sub-Zero. No enredo, que se passa antes do primeiro Mortal Kombat, o ninja com poderes congelantes favorito dos apelões é contratado por um feiticeiro maligno para resgatar um artefato das mãos de bandidos. No desenrolar da história, Sub-Zero percebe que está sendo manipulado para ajudar a libertar Shinnok, um demônio ancestral, e rebela-se contra o plano.

Os estágios são extensos e permitem uma imersão no universo da série. Nas batalhas contra chefes, temos participações de conhecidos da saga como Quan Chi e Scorpion. Outro destaque é que o sistema de controle foi mantido em sua quase totalidade o que significa que os apelões de Sub-Zero estão em casa, garantindo horas e horas de castigo no joystick com combinações de botões.

A porrada comendo pra cima dos monges
Ainda sobre os golpes, Mythologies implementa um interessante elemento de progressão do personagem, permitindo o destravamento de novas habilidades no decorrer do jogo. Sub-Zero começa o jogo fraco e vai, aos poucos, adquirindo novas capacidades. Diferente dos Mortal Kombat anteriores, aqui os poderes são limitados por uma barra de "gelo" localizada na tela.

Mythologies: Sub-Zero tem sólidas virtudes e oferece ao jogador a oportunidade de dar uma voltinha no universo de MK sob outra perspectiva. Infelizmente, a coisa não tem só lado bom.



O que tem de (muito) ruim

As falhas de desenvolvimento e de conceitos da Midway foram várias. A primeira e mais chamativa está na dificuldade extrema do jogo. Claro que estamos falando de outra era em desafio nos games, mas em Mythologies chega a ser covardia. Mesmo os inimigos mais básicos podem causar muito dano e as armadilhas são insanas, transformando a experiência em uma constante repetição de morte e tentativa, morte e tentativa, até que você memorize a posição dos elementos na plataforma. Bem chato.


Sub-Zero surpreende ao subir em uma corda sem usar a
metade inferior do corpo
Os inimigos também são repetitivos e você vai passar cinco dos oito estágios lutando contra monges Shaolin que flutuam, teleportam-se, atacam com raios e só podem ser mortos depois de congelados. As batalhas contra os chefes, como já foi mencionado, são legais por envolverem personagens consagrados da franquia, mas não se sustentam na prática por serem desafiadoras demais ou pouco imaginativas. Alguns dos oponentes impressionam de tão absurdos, como alguns cyborgs e um ninja montado em um dinossauro (!!!).

O próximo problema está nos controles. Curiosamente, não existe um botão para pular, sendo esta habilidade ativada pelo direcional ou analógico. Pra completar, também existe um botão para virar-se do outro lado (o que normalmente seria acionado pelo direcional). Assim, muitas vezes você  vai encontrar-se rodeado de inimigos e simplesmente se esquecendo do que precisa apertar para olhar pra outra direção. Morte certa.

Por fim, a dublagem dos personagens é de péssima categoria. Forçando nas emoções e sentimentos, as vozes chegam a ser risíveis. Além disso, as cutscenes com atores reais em fundo verde não impressionam e até pioram o nível geral.


Sim ou não?

A melhor pergunta é: você é muito fã de Mortal Kombat? Se sim, talvez seja uma boa tentar. Caso contrário, é preciso dizer que as frustrações superarão a diversão com facilidade. As várias falhas no design e ideias demonstram que os produtores trabalharam apressadamente, sem muita preocupação com o resultado final e, portanto, com os consumidores. Uma verdadeira pena, ainda mais por envolver um nome tão consagrado no mundo dos jogos. Importante ressaltar que, por pior que Mythologies tenha se saído, ainda supera com folga a atrocidade Special Forces.

Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero é um experimento e tem seus méritos. No entanto, acabou entrando mesmo pra história como o primeiro sinal de cansaço da franquia, que pouco mais tarde viria a decair consideravelmente, ficando perto do esquecimento por quase uma década. Mas essa história é longa e merece outro post.


Full Throttle - Game Flashback



Plataforma: PC
Desenvolvedora: LucasArts Games
Ano: 1995


Aproveitando que foi anunciado recentemente o fim do estúdio LucasArts, responsável por inúmeros clássicos dos games, resolvi prestar uma homenagem a um de seus maiores sucessos, e um dos meus games favoritos de sempre.

Full Throttle é um jogo de Aventura e Ação, no estilo point-and-click, e foi idealizado por Tim Schafer (Grim Fandango, Brütal Legend). A história acontece em um futuro apocalíptico, num cenário dominado por paisagens desérticas. O protagonista é o marrento Ben, líder de uma gangue de motociclistas, os Polecats.


História



O negócio começa quando os Polecats passam por cima de uma limusine na estrada, esculachando a caranga inteira. A gangue vai então pra um bar de beira de estrada, e logo na sequência o dono da limo aparece no lugar: É Malcolm Corley, dono da Corley Motors, fábrica de motos personalizadas e que têm respeito de todas as gangues do lugar. Ao perguntar quem havia quebrado sua limusine, Ben assume a culpa e os dois começam a conversar. O velho passa a contar histórias de seus tempos áureos de motociclista. Quando Corley deixa o bar, Adrian Ripburger, que também estava no carro, chama Ben para conversar e oferece aos Polecats o emprego de guarda-costas de Corley em uma reunião anual de investidores. Ben recusa na hora. Ripburger, puto da vida, pede a seus dois capangas que deem cabo do motoqueiro. O barbudo acorda dentro de uma lata de lixo nos fundos do bar. Os Polecats, pensando que seu líder havia aceitado o emprego de guarda-costas, vão embora com Ripburger. Ben então precisa atravessar a cidade para desmascarar o vice-presidente da Corley Motors. Ao voltar pra estrada, descobre que sua moto foi sabotada e sofre um acidente. Por sorte, é resgatado pela filha bastarda de Corley, Maureen "Mo". E, finalmente, o jogo começa.

Simples e divertido



Full Throttle segue a linha dos point-and-click já consagrados da LucasArts, como Day Of The Tentacle e a franquia Monkey Island. Você joga a maioria do tempo e deve escolher os diálogos adequados, coletar objetos e resolver quebra-cabeças pra avançar na história. Para interagir com o ambiente, o game conta com o menu de ações bastante característico do gênero:

Pegar/Usar, Olhar, Falar e Chutar

Retomando a história, após ser resgatado pela mecânica Mo, você precisa ajudar Ben a encontrar novas peças para que ela conserte sua moto. Feito isso, Ben deve seguir até a Corley Motors pra tentar salvar os Polecats de Ripburger, mas pra isso precisa cruzar o deserto enfrentando gangues rivais, e é aí que entra a parte de ação do jogo. Cada gangue possui motos e armas próprias e, ao derrotar um inimigo, você fica com a arma dele, e deve usá-la pra vencer os outros mais facilmente. O esquema dessa parte é inspirado no clássico Road Rash, e seu objetivo é derrubar o adversário de sua moto. As armas incluem pé-de-cabra, tábua de madeira, motoserra, corrente, uma maça em forma de caveira e até fertilizante para cegar o motoqueiro rival.

Depois de muito papo, é hora de partir pra porrada!


Em 2000, a LucasArts começou a trabalhar em Full Throttle: Payback, sequência da história original, que acabou cancelada após desentendimentos entre a equipe desenvolvedora sobre o estilo do jogo. Dois anos depois, a empresa anunciou Full Throttle: Hells On Wheels, que daria maior foco à ação, fugindo do estilo de puzzles do primeiro jogo. Na E3 do ano seguinte, um demo jogável desse projeto foi apresentado, recebendo críticas pesadas, principalmente em relação aos gráficos. A nova sequência também acabou cancelada, principalmente pela falta de envolvimento de Tim Schafer.

Sim ou Não?

Full Throttle é um clássico com todas as letras. Foi um dos primeiros jogos de Windows que tive contato, e fechei ele inúmeras vezes. Além de uma história original, com os toques cômicos de Tim Schafer, os gráficos cartunescos e a trilha sonora que se encaixa perfeitamente na trama contribuem para a imersão do jogador no universo do game. Apesar de ser extremamente linear e ter uma história curta, Full Throttle vale cada minuto e deve ser apreciado como uma das melhores coisas já feitas pela agora extinta LucasArts.





Vingadores vs X-Men - A esperada luta chega ao Brasil!

A saga do ano em 2012 da Marvel chegou ao Brasil neste último mês de março: Vingadores vs X-Men está nas bancas do nosso país depois de menos de um ano do seu lançamento oficial nos Estados Unidos. A série, que trouxe um embate esperado por muitos, foi um sucesso e trouxe um reboot enorme para o Universo 616 da editora.

As histórias foram feitas por diversos nomes, como Brian Michael Bendis, Jason Aaron, Jonathan Hickman, Ed Brubaker e Matt Fraction, com os roteiros de cada edição no revezamento entre esses nomes. Nos traços, aparece John Romita Jr. nas primeiras 5 edições, depois melhoradas por Olivier Coipel a partir da 6º. Há também os nomes de Adam Kubert, Frank Cho e Jim Cheung em algumas publicações.

Aqui no Brasil, a história é distribuída pela Panini, com tradução feita por Rodrigo França, Paulo França e Fernando Lopes.




Em questão de vendas, Vingadores vs X-Men foi um sucesso nos EUA. Desde a edição #00 até a #12 (a última), a saga se manteve no topo das paradas norte-americanas nos gibis, interrompida somente em setembro, quando The Walking Dead ficou em primeiro. Tie-ins e revistas de "versus" também foram sucesso, quase sempre entre os 10 primeiros.

"Revistas de 'versus'"? No caso dessa saga, a Marvel lançou gibis especiais com lutas mais desenvolvidas que ocorreram durante a história. Mas afinal, POR QUE nossos bravos heróis estão lutando uns contra os outros?

A causa da porradaria


Bye bye,, mutants
Desde a Dinastia M, quando a Feiticeira Escarlate enlouqueceu e tocou o puteiro disse "No More Mutants", a raça mutante foi (quase) pro saco, sobrando menos de 200 em todo o mundo. A possível salvação dos X-Men é Esperança, conhecida também como Hope Summers. Ciclope sabe disso e quer prepará-la para ser a Messias dos mutantes.

No lado dos Vingadores, eles são surpreendidos por uma mensagem meteórica de Nova, para anunciar a chegada da... Força Fênix! O pássaro de fogo está vindo a Terra para destruir o planeta... ou para salvar os mutantes. Depende do ponto de vista.

Capitão América e sua trupe vão tentar deter a Fênix e salvar nosso planeta, enquanto os X-Men a aguardarão como salvadora de sua raça. A única certeza é que toda a energia já tem um hospedeiro certo: Esperança. Logo ela se torna peça essencial na trama, com todo mundo a querendo do seu lado. Mas o desespero em tê-la fará com que ela se isole de todos.

Na busca por ela, as duas equipes se espalham por diversos lugares. Wakanda, Tábula Rasa, Latvéria, Terra Selvagem, até na montanha Wungadore. E é porrada em tudo quanto é lugar. Nisso irá aparecer o contexto de quase todas as batalhas das revistas versus. Aliás, vou aproveitar e listar todos os embates detalhados:


Versus 01
- Homem de Ferro vs Magneto
- Coisa vs Namor

Versus 02
- Homem Aranha vs Colossus Fanático
- Capitão América vs Gambit

Versus 03
- Viúva Negra vs Magia
- Coisa vs Colossus Fanático

Versus 04
- Demolidor vs Psylocke
- Thor vs Emma Frost

Versus 05
- Pantera Negra vs Tempestade (triste, triste... mas aconteceu)
- Gavião Arqueiro vs Anjo

Versus 06
- Feiticeira Escarlate vs Esperança
- diversas batalhas durante toda a série

Sim, algumas parecem meio absurdas ou até mesmo extremamente desiguais. Porém em lutas que até a energia de Júpiter ajuda... espere qualquer coisa.

A consequência da porradaria

Antes de mais nada, adianto desde já: se você não quer saber NADA de spoilers, FUJA!  Se não, vai ficar com cara de otário Leonard. Claro, não vou também entregar de cara todos os acontecimentos, mas vou comentar sobre as proporções da história, podendo escapar algumas revelações.




Acontece que a Fênix chega até sua hospedeira, mas o brilhante Tony Stark solta suas porcarias tecnologias e libera o poder de Hope Summers para... outros 5 X-Men! No caso, Ciclope, Colossus, Magia, Emma Frost e Namor.

Se havia algum equilíbrio entre as lutas anteriores, bom, isso sumiu. Pois um X-Men/Fênix sozinho dá conta de todos os Vingadores juntos. "E como os super-heróis mais poderosos da Terra salvarão o nosso planeta?"

A ironia da pergunta (sim, houve uma) é em razão de que a saga toma um lado na história e isso fica óbvio a partir já da primeira edição. A começar pela liderança de um novo e diferenciado Ciclope. O quatro-zóio é um novo Magneto em Vingadores vs X-Men, desde os papos de "precisamos salvar os mutantes", "eles não nos entendem" e toda essa conversa de evolução da espécie. Talvez a convivência dos dois tenha afetado Summers - ambos trabalham juntos na Escola Jean Grey para Jovens Superdotados.

Ciclope também é alvo de diversas contradições na história, em cada edição ele muda sua linha de pensamento. A justificativa para tal instabilidade é o poder da Fênix, que estava prestes a corromper os 5 X-Men - e SPOILER AQUI: quando um X-Men/Fênix era derrotado, o poder desse era dividido entre os outros, que ficavam ainda mais fortes, e claro, malucos.

Independente disso, transformá-lo em um anti-herói parece ser o escape para tentar tornar o personagem novamente um centro de atenções no universo Marvel. É válido lembrar que Ciclope foi descartado no filme X-Men 3 - O Confronto Final logo no começo, além de sequer aparecer em X-Men: Primeira Classe - preterido pelo irmão mais novo. Não só nos cinemas, Scott também foi preterido até nos videogames. Em Marvel vs Capcom 3, ele também não aparece (e olha que até X-23 e M.O.D.O.K. são alguns dos selecionáveis...).

Em relação à saga venerar os Vingadores, novamente podemos olhar para o cinema e entender o porque disso acontecer. Não digo isso somente pelo sucesso dos filmes e sim pela projeção que o grupo está  tomando (com filmes confirmados nos próximos anos, além da ótima crítica sobre o blockbuster lançado ano passado). Hoje, os direitos sobre os mutantes do X-Men estão com a FOX. Já Capitão América e seus comandados estão com a própria Marvel.

Mas seria uma tremenda burrice da editora ferrar seus próprios personagens, certo? Não. Eles podem subir a moral dos mutantes quando bem entender nos quadrinhos. E quando os direitos cinematográficos voltarem, farão o mesmo na telona. Enquanto bombas como X-Men Origins: Wolverine forem lançadas, eles terão tempo para remodelar tudo isso.

No entanto, esse argumento cai por água abaixo quando lembramos do Homem Aranha. Um personagem que também pertence a Fox nos cinemas e que está mal nos quadrinhos (Dan Slott que o diga), não seria o ideal para se apostar. Acontece que o amigão da vizinhança não só volta ao protagonismo nessa série como também arrasa. Minha edição favorita da saga é a #09 graças ao aracnídeo, e olha que nem sou muito fã dele. Lembra quando falei que um X-Men/Fênix destrói todos os Vingadores juntos? Bom, Peter Parker vai lutar contra dois... Sozinho.

Esse mesmo protagonismo é estranhamente repassado para o Punho de Ferro. Personagem secundário, "The Iron Fist" ganha uma importância suprema de uma hora para outra. De repente K'un Lun é uma terra sagrada onde já foi enfrentada a Fênix. E o Punho de Ferro foi quem realizou tal feito. Parece que nem Danny Rand sabia dessa...

Dificilmente o personagem conseguirá ampliar seus horizontes no Universo Marvel, mesmo com toda importância ganha na saga. Punho de Ferro não ganhou um poder acima do que tinha ou nada (é inclusive facilmente derrotado em suas lutas contra os 5 Fênix). Seu companheiro de lutas, Luke Cage, só aparece lutando contra o Namor  no começo da saga (e tomando uma bela surra, inclusive).

De qualquer forma, fica o tie-in com a história do mesmo, mostrando a  relação do Punho de Ferro antigo com a Fênix anos atrás - e o porquê de Danny ficar tão importante na saga.


O Reboot

Toda grande saga de quadrinhos traz aquele "rebootzinho básico", e Vingadores vs X-Men não é diferente. Parte desse reboot é mostrado já nas 5 edições posteriores, "Consequências". A nova formação dos mutantes e dos vingadores passa a ser remodelada para as próximas séries da Casa das Idéias: a Marvel Now.



O sucesso da nova era da Marvel foi perceptível nos Estados Unidos, onde a DC Comics foi desbancada de vez no número de vendas após o relaunch de 2011 com os Novos 52. Entre as novas histórias, destaque para "All New X-Men", onde o formação original dos alunos de Xavier viajam no tempo e se assustam com o presente; "Uncanny Avengers", grupo feito por mutantes e Vingadores; e, claro, "Avengers", em uma formação inflada com 18 membros.

Como toda grande saga, há uma morte importante na história (mas todo mundo sabe que morrer nos quadrinhos não significa nada). É realmente um acontecimento inesperado, mas... ele volta. Entretanto, vai ser interessante ver as novas histórias sem tal personagem.

Vale a leitura




Vingadores vs X-Men é leitura obrigatória para os fãs da Marvel, apesar de suas falhas de roteiro e inconstâncias em algum momento. Se você gosta de pancadaria, a revista é ótima, principalmente as adicionais "Versus". A ilustração é bem feita a partir da 6º edição e não deixa a desejar nas outras. Além de que você pode ver vários personagens em ação, mesmo aqueles que não aparecem muito (vai que você é fã do Capitão Britânia ou do Gambit... ai não dá para esperar muita coisa nessa saga).

Comparada com outras últimas grandes sagas, vale a pena comprar e acompanhar Vingadores vs X-Men. Disponível em algumas bancas ou no site da Panini. Mas não espere algo revolucionário.

Mundo Gamer ep 38 - PC Gamers, Battlefield 4 e LucasArts



PEEEEEEGGGUUUEEE o controle, aperte start que está no ar mais um Mundo Gamer. Wagner Alves (o Shakira),  Rafael Rodrigues (o Nóia), Bruno Marise (o Fronha) e Felipe Navarro (o Bagaço) discutem sobre todas as notícias que deram o que falar nessa semana.

E nessa semana de luto para os fãs de videogames, guerras nas estrelas e caçadores de arcas perdidas, falamos sobre o fim da LucasArts e todos os grandes jogos que essa empresa nos proporcionou ao longo dos anos. Tá imperdível!

E não custa nada lembrar que a PROMOÇÃO ainda tá valendo. Quer ganhar dois games na facilidade? Responda a pergunta no post aqui.

Gostou do programa? Não gostou? Precisa de ajuda pra bater uma laje? Não se acanhe! Deixe sua opinião nos comentários.


JOEY TRIBIANI EM BATTLEFIELD 4!!!!
http://media.pcgamer.com/files/2013/03/Battlefield-4-33.jpg


Gameplay de Star Wars: Rogue Squadron
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Intro de The Secret of Monkey Island
http://www.youtube.com/watch?v=WjvD3C_nvBk

Intro de Full Throtle
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Trailer de Lego Star Wars III: The Clone Wars
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