Trailler de Assasins's Creed III e Boston Tea Party


"A slap in the face to the empire"
(cena do vídeo)
"Um tapa na cara do império" é assim chamada a revolução conhecida na história como The Boston Tea Party no novo trailler promo de Assassin's Creed 3. O vídeo mostra todo o caráter épico da primeira grande batalha  entre os colonos ingleses contra a terra da Rainha.
O que você precisa saber desse fato histórico para o jogo? Somente que os colonos, revoltados com as altas taxas sobre o chá impostas pela colônia (Tea Act), invadiram os navios e jogaram os carregamentos da bebida ao mar. Essa é história que você precisa saber, pois outra muito mais importante é a que será contada no novo game.
Como diz o narrador do vídeo "se você esperar um pouco, eu posso lhe contar a história de uma outra revolução. A que realmente importa".
Depois disso, só uma pequena sequência de gameplays que fazem apenas crescer a vontade de controlar o tempo e adiantar para 30 de outubro.
Chega de enrolação, delicie-se com o vídeo abaixo.
Via IGN



Mundo Gamer 13 a 20-09

Foto; Alex Benito
Pegue o controle e aperte o start que está no ar o Mundo Gamer, o resumo de noticias de games, ao vivo, pelo Comando Login, Gameshow e Rádio Unesp Virtual. Nessa semana o programa traz: Sony anunciou o lançamento de mais uma versão Slim do Playstation 3

A Brasil Game Show vai organizar uma competição criadores de jogos.

EA Games e Bioware anunciam o Dragon Age 3: Inquisition para o ano que vem

Briga entre EA e Zynga continua

No quadro Game Fashback a pancadaria de Streets of Rage.


Felipe Navarro traz o vício de Outernauts no Minigame.

Não se esqueça de que você pode ouvir e participar do programa ao vivo. Toda quinta às 7h30, pela Rádio Unesp Virtual e pelo Spreaker do Comando Login.



Reportagens de Felipe Navarro e Gabriela BrandrãoComentários de Felipe NavarroLocução de Wagner AlvesEdição de Texte de Wagner Alves e Pedro ZambonEdição técnica de Ana Laura Vaz

Mundo Gamer 6 a 13-09

Foto: Alex Benito
Pegue o controle e aperte start!. O Mundo Gamer dessa semana já está no ar! Novidades no ar: agora o programa será transmitido ao vivo pela Rádio Unesp Virtual e pelo Spreaker. Portanto, fique ligado no Comando Login toda QUINTA a partir das 19h30 tem Mundo Gamer ao VIVO e sem cores.
Na estreia desse novo formato você confere:

Tudo indica que a Eletronic Arts está com a mão coçando para comprar a Valve.
- Lançamentos de Tekken Tag 2 e Double Dragon Neon agitam o mercado de games.
- A Nintendo finalmente divulgou data, preço e os primeiros jogos do seu novo console.

- A cobertura da conferência do Wii U em primeira mão.

- Minigame: Jet Pack Joy Ride

Game Flashback: Pancadaria come solta em Bully.

Aperte o play abaixo e fique por dentro de tudo que aconteceu nessa semana. Para baixar esse programa clique aqui.



Essa é uma produção em parceria com o Núcleo de Jornalismo da Rádio Unesp Virtual.
Apresentação de Wagner Alves
Comentários de Felipe Navarro
Boletim de Gabriela Brandão
Edição de Wagner Alves e Pedro Zanbom

Trending Topics - Humor no Facebook




Se você, assim como esta repórter que vos escreve, é viciado no Facebook e fica conectado 24h por dia, já deve ter percebido a onda de páginas de humor que vem se alastrando pela rede-social. Gina Indelicada, Coruja Depressão, Music Letters... são só alguns dos exemplos desse fenômeno que à cada dia ganha um novo representante.

A receita é bem simples: escolha imagens engraçadas ou personagens conhecidos, use algum programa de edição para adicionar as frases criativas recheadas de humor ácido e voilà! Depois disso é só divulgar e esperar os milhões de curtir!

Se você quer rir, vale a pena conferir as seguintes páginas:


Criada por um estudante de Publicidade e Propaganda de 19 anos, Gina Indelicada responde as mais variadas perguntas feitas pelos seus ‘amigos’ do Facebook com seu jeitinho todo especial e, como o próprio nome diz, indelicado.




Já imaginou o que o seu cachorro pensa? Nessa página - que gerou polêmica ao usar imagens da falecida cadelinha Dolly, da vlogueira Kefera Bushmann – vemos os pensamento nada usuais do cãozinho com cara de pidão.



Quem nunca brincou de cantar traduzindo ao pé da letra músicas internacionais (ou até mesmo as nacionais)? Seguindo as sugestões dos "fãs", os donos da página profissionalizaram a brincadeira.



A internet fez surgir um novo fênomeno: a dislexia virtual. Reunindo as maiores pérolas do mundo virtual, o Paçaro é o responsável por divulgar as frases mais sem sentido pelas redes sociais.




“Batatinha quando nasce, jacaré não tem pescoço. Se você gosta de mim porque roubou minha bicicleta?”. Entendeu? Pois é,  nada aqui faz sentido (o que não é de se estranhar, já que o "autor" das frases é um cachorro meio chapado).



Página de desabafo do super herói mais querido do México, o Chapolin Colorado! As frases na maioria das vezes confusas seguem o estilo das frases do personagem. NÃO CONTAVAM COM MINHA ASTÚCIA!




Sabe quando você conhece alguém que acha lindo e depois descobre que ele vem com um MAS de brinde?  Leia e se identifique...




Página inspirada na personagem de Tatá Werneck no Comédia MTV, que sempre tem alguma brilhante frase pra acrescentar às discussões. "Com licença, Luciana..."




Todo mundo já quis xingar muito no twitter mas não teve coragem, certo? Essa página foi criada pra facilitar esse trabalho.


Tudo sobre a conferência da Apple: do iPhone 5 a velhas novidades




Exatamente às 14h no horário de Brasília (10h no horário local), Tim Cook sobe ao palco do Yerba Buena Center Arts, em San Francisco – CA, para dar início a mais uma conferência da Apple, um dos eventos anuais mais aguardados por aficionados em tecnologia. O show começa com um vídeo introdutório que é um tour pela Apple Store de Passeig De Gràcia, em Barcelona, inaugurada em 28 de julho desse ano. E, como é de praxe, a primeira parte da apresentação serve apenas para o marketing do nome da empresa e mostrar como ela é diferenciada; e isso já se inicia mesmo com a história da Apple Store de Barcelona, em que Tim Cooks exalta o fato de que a única empresa que restauraria um prédio tão antigo para transformá-lo numa das lojas mais modernas do mundo é a Apple, contrastando a parte externa barroca com o interior post-decó. E segue mais balela, com a apresentação dos expressivos números que a empresa atingiu: 380 Apple Stores espalhadas por 13 países; macbooks já representam 27% das vendas de notebooks nos EUA em Julho; em pouco mais de dois meses, o software Mountain Lion já recebeu mais de 7 milhões de downloads; em pouco mais de dois anos no mercado, o iPad já vendeu 84 milhões de unidades até junho, 17 milhões destas apenas entre os meses de abril e junho desse ano; 91% do tráfego da web em tablets são de iPads, além de 94% das empresas Fortune 500 (ranking anual criado pela revista Fortune das empresas americanas mais ricas) usam e criam apps para iPad.

E depois de 12 minutos de pura massagem no ego, Tim Cook finalmente chama ao palco Phil Schiller (vice-presidente mundial de marketing) para o anúncio mais aguardado da manhã: o novo iPhone 5. O produto não chega a ser uma imensa novidade, já que provou ser o mesmo das imagens que haviam vazado já faz alguns dias (comentários na internet brincam que o iPhone 5 é um segredo guardado a sete chaves numa redoma de vidro), mas mesmo assim foi recebido com efusivos aplausos pela multidão que lotava o auditório. Entre as tantas qualidades do produto que ainda seriam apresentadas, as primeiras foram relativos à seus parâmetros físicos; o iPhone 5 não só é o mais fino produto já lançado pela empresa, como também o mais leve; feito inteiro em fibra de vidro e alumínio, possui 7.6mm de espessura (18% mais fino do que o iPhone 4S) e um peso de apenas 120g (20% mais leve que o antecessor). A tela continua tendo 4'', mas agora está ligeiramente esticada, em resolução de 1136x640 (proporção de 16:9). Essa ligeira mudança trará uma boa e óbvia novidade aos usuários: o iPhone agora pode ser usado para ver vídeos em formato wide-screen e com qualidade ainda melhor do que seu antecessor, pois possui nível de saturação da tela 44% maior. A desvantagem é que os apps antigos ficarão com aquelas faixas pretas nas bordas laterais, mas boa parte das empresas já atualizaram seus softwares para as novas configurações de vídeo, então isso provavelmente não será um grande problema para os usuários. Além disso, os sensores de toque são integrados diretamente na tela, o que a torna mais sensível e aumenta a velocidade de resposta. Falando em velocidade, o iPhone 5 virá com o novo processador A6, que promete ter o dobro da velocidade do A5 e ser 22% menor. O novo processador também promete uma melhoria na qualidade dos jogos, que devem se aproximar cada vez mais em qualidade de imagem com os da atual geração (PS3 e X-Box 360). Pelas imagens mostradas de Real Racing 3, parece que não irão decepcionar. Outra novidade é a nova bateria, que promete autonomia de até 225h no modo standby e até 8h de uso constante no modo de navegação 3G ou 4G.

Real Racing 3, apresentado na conferência

Menor, mais rápido...até aí, alguma novidade?

Poucas, como as da nova câmera, que mantém as mesmas especificações da do iPhone 4S, com a novidade que as lentes, agora de cristais de safira, possuem alinhamento preciso, modo de pouco luminosidade dinâmico, que lhe permitirá capturar imagens mais rápido e ter um rendimento melhor do que as outras na categoria em ambientes de pouco luminosidade, e são 25% menores. Além disso, virá com um modo de panorâmica que permitirá que se batam fotos de até 28 megapixels. Uma boa novidade pra quem gosta de fazer vídeos é que a nova câmera já gravará todas as imagens em Full HD. Outra boa novidade da câmera é o que o Facetime agora poderá ser usado por qualquer linha de telefone, caso a operadora permita o serviço, o que provavelmente não será o caso do Brasil.

Outra novidade que provavelmente também não usufruiremos por aqui é a rede 4G. Apesar de ter sido vendido como uma das grandes inovações do novo iPhone sua antena dinâmica com suporte à tecnologia LTE (4G), nenhuma das operadoras citadas como provedoras do serviço é brasileira. Apesar disso, o iPhone 5 continuará trabalhando com duas frequências de Wi-Fi (2,4GHz e 5GHz) nos padrões 802.11a/b/g/n, o que permitirá o uso de qualquer rede Wi-Fi que exista em nosso país sem maiores problemas.

Ao contrário do 4G, uma novidade que poderá ser utilizada sem problemas no Brasil é o novo “mapas” do iOS 6, com navegação curva a curva e visualização 3D. A empresa afirma que já existem mais de 100.000 pontos de interesse de todo o mundo catalogados em seus mapas; resta saber quantos serão aqui no país. Mas não apenas em seus mapas que o iOS 6 traz novidades: uma das mais interessantes é o Photo Stream Sharing, que compartilhará fotos entre grupos restritos e apps, com suporte a comentários e “curtidas”. E, se uma espécie de Ping para fotos é um dos pontos altos, isso apenas serve para ilustrar o que foi a apresentação do iOS 6. Outras novidades apresentadas foram o novo Saphari que – finalmente! - será em full screen e possuirá um sistema de abas muito parecido com o do Chrome, além do Passbook, que agora poderá ser acessado diretamente da lockscreen e contará com uma animaçãozinha na hora de excluir ingressos – coisas que podem ser consideradas muito mais como um mimo insignificante do que uma inovação propriamente dita. Já a novidade que todos esperavam simplesmente não veio: o anúncio do update do Siri foi exatamente o mesmo do que havia sido feito em junho na WWDC (conferência anual dos desenvolvedores da Apple), como a procura por resultados e melhores momentos de jogos de futebol, filmes, reservas de hotéis e novos apps. Além disso, o Siri também dará suporte para publicações no Facebook diretamente por ele. Como o nome já diz, o iPhone 5, além de todas essas funcionalidades, também funciona como o bom e velho telefone, e até nesse aspecto ele traz algo diferente

iPhone 5, o grande anúncio de hoje da Apple..
Além das opções de receber ou recusar uma chamada, você poderá, com apenas um toque, recusar uma chamada e, ao mesmo tempo, enviar um SMS ou iMessage (pré-definido ou criado pelo dono do aparelho) dando uma desculpa explicando porque não pode atender a ligação naquele momento. Além disso, o iPhone 5 também poderá lembrá-lo da desculpa usada, para que no futuro você não se embanane todo ao encontrar a pessoa que estava evitando! Só lembre-se que, por mais que o telefone ajude, chegar em casa com bafo de cachaça depois de avisar que estava numa reunião com o chefe não dará credibilidade à sua história.

Mas ainda uma grande novidade estava por vir, e não era o fato de o novo iPhone ter agora 3 microfones que são 20% menores que o antecessor. A grande novidade é o novo cabo de transferência de dados; batizado de Lightning (relâmpago/raio), ele troca o já tradicional conector de 30 pinos que acompanha a empresa desde a primeira geração de iPhones e iPods para um novo conector de 8 pinos totalmente digital. A maior vantagem nessa mudança está mesmo no design; apesar da empresa ter se gabado no palco que essa mudança proporcionará um aumento na velocidade de transferência e diminuição das perdas de transmissão, essa diferença será modesta, já que o sistema ainda é baseado no USB 2.0, e não no 3.0 ou Thunderbolt. Assim, o grande ganho da empresa será mesmo nos adaptadores que terão que comprar quem, por um motivo ou outro, quiser usar cabos das versões mais antigas no novo iPhone, e que serão vendido por aproximadamente U$130,00. A apresentação terminou com a exibição de um novo vídeo, que retoma as novidades apresentadas e mostra o processo de produção do iPhone 5.

A pré-venda do aparelho começará no dia 14 de setembro, somente nos EUA. Dia 21 começarão as vendas oficiais nos EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Austrália, Japão, Hong Kong e Singapura. No restante do globo (Brasil incluso), o iPhone 5 estará disponível apenas a partir de dezembro. O preço será o mesmo do iPhone 4S, a partir de U$199,00 o modelo de 16gb por um contrato de 2 anos. O aparelho estará disponível nas cores branco e preto.


Após o tão aguardado iPhone 5, ainda restam algumas novidades a serem expostas. A primeira delas é a nova iTunes Store, que passará por pequenas mudanças visuais, com design borda-a-borda e pequenos mimos, como a expansão de álbuns quando são clicados. O novo iTunes também mudará menos de tela, mostrando as músicas do now playing em janela modal, o que é ótimo, pois dá mais dinamismo ao programa. Além disso, artistas também poderão compartilhar suas fotos através do iTunes, e ele virá com a opção “curtir” do Facebook integrada. Outra coisa que muda é o miniplayer, que passará a permitir também a pesquisa e controle de playlists e das próximas músicas que deverão ser tocadas. E, seguindo a trilha da integração entre programas, o iTunes agora também estará integrado com o iCloud, permitindo terminar de ver filmes e séries que se começou a assistir em algum outro dispositivo, e possuirá a interface de sua versão para desktop praticamente idêntica à do iOS. Tanto o novo iOS 6 quanto as mudanças na iTunes Store estarão disponíveis a partir do dia 19 de setembro.

E então chega a hora de novidades daqueles que proporcionaram o início da ascensão da Apple no mercado de tecnologia: os iPods. E começa com o anúncio de um novo iPod Nano, que terá as dimensões de 5,4 mm de espessura, tela multitoque de 2,5'' com tecla home, pedômetro e bluetooth embutidos, e estará disponível em sete cores: branco, preto, magenta, verde, azul, amarelo e vermelho.

Logo em seguida, é a vez do iPod Touch. A nova geração terá 6,1 mm de espessura, tela de 4'' e pesará apenas 88g. Além disso, virá ainda com o processador A5 (o mesmo do iPhone 4S), o que tornará esse iPod bem mais rápido no processamento que seus antecessores. Ele também deverá usar a mesma bateria que o iPhone 5, o que permitiria a reprodução de cerca de 40 horas ininterruptas de música.

Outra novidade do novo iPod Touch é a câmera de 5 megapixels com f/2.4 de abertura, e que gravará vídeos em qualidade de 1080p. Além disso, virá também com um recurso chamado loop, que é um disco que existirá atrás do aparelho de onde se poderá puxar aquelas cordinhas pra se colocar no pulso (comum em câmeras digitais), o que diminui o risco de quedas e perda do aparelho enquanto se tira uma foto. Ele também virá com acesso Wi-Fi, mas sem a tecnologia 4G, e estará disponível em 5 cores: branco, preto, azul, amarelo e vermelho. Ambos os modelos usarão o conector Lightning e estarão disponíveis no mercado a partir de outubro.

Por último, um produto pelo qual muita pouca gente esperava foi anunciado: os EarPods. Desenvolvidos durantes os últimos três anos, eles pretendem ser a solução da empresa para aqueles seus fones de ouvido brancos de formato ultrapassado. Diferentes de qualquer outro fone no mercado, os EarPods possuem formato anatômico que pretende se encaixar na orelha sem irritá-la após um período de uso prolongado, como acontecia com os antigos. Além disso, ele também terá um sistema que tocará a música “dentro de seu ouvido”, tendendo a diminuir aquele chiado fantasma que irrita qualquer um que fique perto de alguém escutando música com o fone numa altura elevada. Os novos EarPods já estarão inclusos nas caixas do iPhone 5, iPod Nano e iPod Touch. Para aqueles que, como eu, precisam enfrentar longas viagens de ônibus vez ou outra, esses novos fones são uma ótima novidade.
E para fechar com chave de ouro, Tim Cook chama para o palco Dave Grohl e os Foo Fighters, que fazem um belo som com versões acústicas de Times Like These, My Hero e Walk.

Fim de show e fim de papo. As luzes se apagam e as pessoas começam a esvaziar o auditório com sentimentos controversos: umas satisfeitas, outras ansiosas, e outras ainda decepcionadas com o que pode ter sido uma das conferências mais fracas da maça gigante. Ainda um efeito Jobs? Não sei. Mas, pelos números mostrados no começo da apresentação, uma coisa podemos ter certeza: Jobs se foi, mas a Apple ainda vive. E bem.




Game Flashback - Bully


Bully foi lançado em 2006 para playstation 2, e se tornou rapidamente um dos jogos mais comentados do momento. Ele prometia ser o mais novo GTA da Rockstar, mas, diferente das aventuras caóticas na cidade, esse game se passaria dentro de uma escola. Isso significa que é possível atazanar todos os alunos, bater e atirar coisas em pessoas (como ovos, líquidos fedorentos, cadernos, ratos mortos... você pode imaginar que nesse caso nunca falta criatividade, né?). Apesar de tudo, Bully não é um bicho de sete cabeças sedentas por sangue. Ou será que é?

A História


Nesse jogo, você é Jimmy Hopkins, um garoto com jeito de rebelde e problemático. Tudo começa no carro, com a mãe e o padrasto de Jimmy o levando para um internato, a Bullworth Academy, onde ele vai passar o ano todo (o jogo tem estações do ano definidas, festa de halloween e tudo que tem direito). A escola tem fama de ser a pior possível (foi a única que aceitou Jimmy, de acordo com sua mãe), e logo que você chega, dá pra perceber o clima do jogo. Você veste seu uniforme e começa a conhecer o colégio. Logo de cara você conhece Gary (o cicatriz ali em cima), um garoto que te incentiva a fazer besteiras, some e depois dá a maior dor de cabeça do mundo. O trailer aí embaixo ajuda a entender melhor.


Jimmy chega a Bullworth como um Zé Ninguém e aos poucos vai conquistando o respeito de todos através de pequenos favores que vão desde ajudar o nerd a chegar ao banheiro sem apanhar e se fantasiar de mascote da escola pra distrair os atletas enquanto os nerds executam uma vingança longamente planejada, até salvar a escola de um incêndio que todos acham que foi você que provocou. O fim do jogo só não é um apocalipse zumbi por falta de zumbis o que é uma pena. A escola entra numa verdadeira guerra e cabe a você acabar com essa insanidade, já que o diretor da escola nem liga. Aliás, a postura do diretor merece discussão, mas vamos deixar a polêmica para o fim do post, sim?



As Facções da escola



Sabe aquele clichê supremo de filme americano de colégio com os atletas jogando nerds em latões de lixo enquanto as líderes de torcida lixam as unhas? Esse é exatamente o clima de Bully! Existem 5 facções muito distintas que Gary te apresenta assim que você chega.


Bullies - São esses caras mal encarados de camisa branca. Como o nome já diz, esse grupo nada mais é que uma corja de valentões. São sete no total e serão os primeiros a arrumar encrenca com você e os primeiros que passam a te respeitar na escola. Não tem exatamente um líder entre eles, mas, por intriga do cicatriz Gary, você tem que encarar um gradalhão bobão e muito forte chamado Russel. Nada muito complicado, na verdade, e depois o grandão ainda vira um bom aliado em alguns momentos.



Nerds - Não exige muita explicação, né? São os típicos nerds americanos estereotipados. Gordinhos de cabelo repartido no meio, magricelas de óculos, fracos de físico e constantemente perseguidos por todos, principalmente por valentões e atletas. Liderados por Earnest, os nove nerds da escola lutam o tempo todo para se livrar do bullying. Algumas das missões mais chatas são com eles (aquelas de proteger o amiguinho fraco, sabe?), mas algumas das mais engraçadas também.


Preppies - São os riquinhos que vão te tratar como lixo até que você mostre que pode se comportar como um deles (com direito a comprar esse uniforme almofadinha na loja mais cara da cidade e cortar o cabelo desse jeito penteadinho). O líder Derby é um chatonildo, e os outros sete enchem o saco às vezes, mas depois que você conquista o respeito deles, pode frequentar o quartel general no farol da praia. 
(Dica: aprenda a lutar ao máximo com o mendigo atrás do ônibus na escola antes de se meter com esse pessoal.)


Jocks - Aqui incluímos atletas não muito espertos e também as líderes de torcida. São nove ao todo, e o líder se chama Ted. Na verdade, as missões com eles são na maioria os Nerds tentando vingança, mas tem algumas divertidas, como as relacionadas com Mandy, a convencida garota dos jocks. Até você conseguir respeito, os jocks sempre vão querer arrumar confusão quando você passar pelo território deles e eles são bem fortes. Geralmente é melhor correr.

Greasers - Esses nove caras são os de visual mais exótico. Com uma pegada mais rockabilly, ficam nos galpões onde acontecem as Shop Classes, as aulas em que você mexe nas bicicletas. Johnny é o líder e namorado da Lola. Essa relação mais parece novela mexicana, Lola vai dar em cima de você e do mundo conforme for conveniente pra ela. Dá até raiva dessa piranh... Eles são o segundos na hierarquia da escola, perdendo só para os Jocks em força. Arrumar briga com eles costuma ser bem chato.


Townies - São os meninos que não frequentam Bullworth, seja porque não podem pagar, porque foram expulsos ou por algum tipo de motivo pessoal. Zoe, a garota misteriosa do livro do ano é um exemplo dessa última classe de townies. Ela era uma estudante regular e frequentava todas as aulas normalmente, mas teve um certo desentendimento com o professor de educação física. Uma das missões que fazem Jimmy conquistar o respeito dessa facção é justamente ajudar Zoe a desmascarar o professor para que ele seja mandado embora e ela possa voltar ao colégio.



Escola é lugar de estudar... também


Várias coisas em Bully foram muito bem sacadas pela Rockstar. Por estar em uma escola, você tem que frequentar aulas, claro! E as aulas são mesmo construtivas. Você aprende coisas a cada lição bem sucedida e essas novas habilidades ajudam muito nas missões, além de abrirem algumas missões secundárias. São alguns minigames bem simples. Nas aulas de Inglês precisa formar o máximo possível de palavras com as letras que eles dão, e te deixa mais eloquente, mais habilidoso em se desculpar e em ofender pessoas, literalmente melhor com as palavras. As lições de Química  e aulas na Oficina são de apertar botões específicos no tempo certo. Isso serve para fazer novas bombas para atirar nas pessoas distraídas ou para vencer lutas no caso da química e para habilitar o uso das bicicletas (cada vez melhores), no caso da oficina. As bicicletas ajudam muito quando o deslocamento no jogo fica muito grande. Quando você precisa fazer coisas fora dos muros da escola, ir andando ou de skate é quase um martírio. (mais pra frente é possível habilitar um kart que é sensacional!)


As aulas de Arte funcinam como o antigo jogo Qix, e te ajudam com as garotas (ou garotos... sim, alunos gays. Cornelius, o nerd e Trent, o Bully boy loirinho ali embaixo são exemplos, mas você pode tentar achar os outros. Tem conquista no Xbox360 quando você consegue 20 beijos de rapazes). Beijar alguém te dá uma barra extra de energia que varia conforme o seu beijo... erh... evolui (?!). Mas parar de ficar com uma garota pra ficar com outra dá muita confusão. As aulas restantes são as de Educação Física, como é óbvio, melhoram seu físico, sua habilidade de lutar. (Melhor que a aula, só mesmo aprender novos golpes com o mendigo bêbado que fica no beco atrás do ônibus quebrado da escola); e as de Fotografia. Várias missões exigem que você saiba tirar fotos e você também será o responsável pelo livro do ano (aqui você pode ver uma página dele). Bully tem uma diferença crucial em relação aos outros games do gênero: cada personagem é único, todos com nome e sobrenome, feitos com cuidado, com uma personalidade única. Para completar o livro do ano, você tem encontrar e fotografar cada um deles. Isso dá um trabalho bom, você sempre acha que ainda não fotografou alguém e fica tirando mil fotos do mesmo, mas é possível completar e dá uma roupa diferente de bônus. 

Indisciplina

Estar na escola não é só aula. Vários inspetores ficam rondando o lugar atrás de conduta errada. Bater em meninas ou nas crianças pequenas nunca é tolerado. Parece até que os homens da lei correm mais rápido atrás de você quando você faz alguma coisa  com os indefesos. As autoridades do colégio  também vão te dar bronca se você não estiver usando o uniforme do colégio (todas as imagens relacionadas ao jogo mostram Jimmy de uniforme e carequinha, mas é possível customizar o menino todinho), e vão te caçar e podem até dar detenções se estiver matando aula, causando confusão, invadindo lugares que não deve ou andando à noite fora da área do dormitório dos meninos. Aliás, fique sempre esperto com a hora de dormir, é assunto sério nesse jogo. Depois de determinada hora, Jimmy cai no sono independente de onde você esteja, e se dormir na rua, pode ser roubado. Tente sempre botar o menino pra dormir antes que seja tarde demais.



Bully é um passatempo dos bons. Se você quer explorar, procurar collectibles, fazer coisas secundárias ou simplesmente atormentar outros estudantes, é uma ótima pedida. Se você é do tipo que prefere se focar em fazer as missões, também não deixa nada a desejar. A história é interessante, a proposta é diferente de qualquer outro game do gênero e acima de tudo é diversão certa. 




Scolarship Edition

Esse é o remake de Bully para Xbox360 e Wii, mas a Rockstar não enfiou o velho bully em DVD's novos e simplesmente mandou para as lojas. Nanão, eles adicionaram novos personagens, oito novas missões, mais roupas diferentes, aulas de Matemática, Geografia, Biologia e Música, e minigames de multiplayer competitivo, além de ter dado uma mudadinha nos gráficos, claro. Os de Wii se mantiveram mais fiéis ao que exista para PS2 anteriormente, mas o Xbox360 deu uma repaginada razoável no visual do jogo, até na caracterização do próprio Jimmy, que pra mim ficou com menos cara de molecotinho. Esse vídeo aí embaixo mostra a diferença entre Bully nos diferentes consoles, é fácil ver essas diferenças.







Jogo violento?

Uma das grandes polêmicas com esse jogo é a questão da violência. Veio de tudo, "vai deixar as crianças violentas", "vai ensinar que pode bater no amiguinho" e coisas do gênero foi o que se ouvia mais fácil quando o jogo foi lançado. A questão que fica é: é válido se divertir às custas de bullying e violência? 


Quem jogou Bully até o fim percebeu que a intenção de Jimmy muda ao longo da história. Ele chega ao colégio isolado e vai conhecendo os estudantes aos poucos. Vendo o dia-a-dia da escola, o garoto percebe que o que acontece lá é muito errado, e, se vendo em meio a professores relapsos e um diretor completamente alheio aos problemas, Jimmy resolve tentar resolver sozinho. A intenção dele é justamente acabar com a guerra entre as facções, com o bullying, mas sem mudar sua personalidade. Ele continua uma peste. Particularmente, acho que apesar de Bully dar diversas opções de transgressão muito divertidas, a mensagem do jogo é clara: é melhor viver em paz com as pessoas apesar das diferenças. e viva o rei Jimmy Hopkins!


E aí? Você acha que ficou mais violento jogando GTA's e Bully's da vida? Meta a boca no mundo, xingue as tias chatas que te vestiram de coelhinho e não te deixaram jogar Counter Strike ou demonize o absurdo de poder enfiar a cabeça de outra pessoa no vaso. Os comentários servem pra isso =]

As Summons de Final Fantasy - Parte 1




Um dos símbolos mais marcantes da série de RPGs Final Fantasy são as suas summons. Desde os tempos do Famicom, com Final Fantasy III, a introdução do conceito de summons mudou o gameplay dos aficionados, criando toda uma nova gama de estratégias possíveis de batalha e influenciando outros games do gênero, que passaram, de um modo ou de outro, a também contarem com seu próprio sistema de summons. Sejam grandes dragões que cospem fogo, baleias que afogam seus inimigos, cavaleiros que atacam com lanças ou velhos que controlam o tempo, seja em 2D ou 3D, em jogos da década de 80 ou 2000, há sempre uma característica comum às summons em todas as versões do game: dar muito dano numa grande quantidade de inimigos. E isso seja, talvez, um dos principais motivos por amarmos tanto elas: no fundo, todo mundo gosta de apelar.

Mas o que são exatamente as summons?


Derivado do latim vulgar (a forma coloquial falada pelos romanos, diferente do latim literário da linguagem escrita) summundre, cujo significado é “chamar, intimar”; a correspondente em português mais exata do significado da palavra inglesa summon é o verbo “invocar”, com o significado de “chamar em seu auxílio com uma prece”. Assim como os antigos bruxos e feiticeiros, que “invocavam” espíritos para auxiliá-los, assim também os fazem os magos e summoners (algo como “invocadores”, numa tradução liberal bem tosca) no mundo de Final Fantasy. Assim como no nosso cotidiano, as summons são entidades cósmicas extraterrenas, espíritos de poder magnífico que vem em nosso auxílio quando chamados; e, assim como com os antigos bruxos, um pacto deve ser feito com esse espírito antes que ele possa ser invocado. Mas as summons de Final Fantasy possuem mais paralelos com o mundo real do que apenas isso; na realidade, cada uma das 75 entidades presentes no mundo de Final Fantasy possem grande inspiração e paralelo com entidades das mais diversas mitologias e heróis históricos. E é justamente essa relação com o mundo real que esse especial pretende destrinchar: mostrar um pouco da história por trás de cada uma dessas summons. Então, comprem várias poções de mana e preparem-se para aproveitar a cultura maciça que cada uma delas pode oferecer.


Adrammelech 

 

 


Uma das várias representações do demônio
 Adrammelech, também chamado de Adramelech, Adramelek ou Adar-Malik, é uma das formas do deus Sol, que possuía o centro de seu culto na cidade de Sepharvaim (na região da antiga Mesopotâmia, a cidade era cortada ao meio pelo rio Eufrates, e por isso era também conhecida como “as duas Sipparas” ou “as duas Cidades dos Livros”). De acordo com o Segundo Livro dos Reis, no Antigo Testamento da Bíblia, o culto a esse deus consistia no sacrifício de crianças em seu nome. Assim como qualquer deus pagão, Adrammelech é considerado um demônio na tradição judaico-cristã. Segundo o livro de demonologia de Collin de Plancy's, Adrammelech é o Presidente do Senado dos demônios, além de Chanceler do Inferno e supervisor do guarda-roupa de Satan (porque não basta ser foda, tem que ser fashion). Ele normalmente é retratado como uma figura de torso e cabeça humanos, e com as outras partes do corpo de uma mula ou, algumas vezes, um pavão. O escritor Robert Silverberg o descreve como “O inimigo de Deus, maior em ambição, maldade e esperteza do que Satan. Um adversário mais incisivo – um hipócrita ainda maior.”
summon Adrammelech pode ser encontrada em Final Fantasy XII (PS2) e Final Fantasy Tactics Advance (GBA)


Alexander 

 

 



É difícil citar uma referência histórica exata para um castelo que ataca seus inimigos com laser. Mas um bom palpite é que faça alusão ao famoso Rei da Macedônia Alexandre o Grande. Etimologicamente, Alexandre é um nome de origem grega e deriva do original Ἀλέξανδρος (Alexandros), que significa “Protetor da Humanidade”, o que explica golpes com nomes como Justice (em Final Fantasy VII) ou Holy Light (em Final Fantasy VIII). E “protetor” é um dos adjetivos mais usados para se classificar Alexandre o Grande. Nascido na cidade de Pella (norte da Grécia) em 356 AC, foi tutorado por ninguém menos que Aristóteles (um dos maiores filósofos da Grécia Antiga, com influência até hoje nas áreas de literatura, matemática, retórica, psicologia e teologia) até os 16 anos, e se tornou o mais jovem Rei Macedônico, aos 20, após o assassinato de seu pai. Apenas dez anos depois de assumir o trono, Alexandre já havia expandido as fronteiras do Império Macedônico da Grécia até o Himalaia, criando um dos maiores Impérios do Mundo Antigo. Morreu aos 32 anos sem nunca ser derrotado em batalha. Além disso, foi o responsável por disseminar o pensamento grego para o Ocidente, que possui influência ainda hoje em nosso modo de ver o mundo.
Alexandre, o Grande
Alexandre se tornou então uma daquelas raras figuras que consegue ultrapassar os livros de história e se tornar uma figura mítica, importante não apenas para uma, mas várias mitologias. Na Grécia moderna, existe uma lenda comum entre pescadores de uma sereia solitária que aborda barcos e pergunta aos seus tripulantes se o Rei Alexandre ainda está vivo. A resposta correta para a pergunta é “Ele está vivo e reina sobre o mundo”, que faz com que o mar se acalme e a sereia vá embora satisfeita. Qualquer outra resposta diferente dessa faz com que a ela se transforme numa górgona furiosa, que carrega o barco com todos os seus tripulantes para o fundo do oceano. Ele também aparece na mitologia Zoroastra (principal religião do Irã antes da criação do Islamismo) sendo chamado pelo epíteto de gojastak, que quer dizer amaldiçoado, e é acusado de incendiar templos e destruir textos sagrados do zoroastrismo. Já os livros de Islamismo o citam de maneira mais positiva. O Firdausi's Shahnameh (“O Livro dos Reis”) o coloca como uma figura mítica descendente dos shahs, que explora os quatro cantos do mundo em busca da fonte da juventude. Há também a menção de um Dhul-Qarnayn (“Aquele com Dois Chifres”) no Alcorão que alguns historiadores também acreditam ser Alexandre. Lá, ele é o herói que construiu o muro que defende o povo escolhido nas nações de Gog e Magog; ele então saiu pelo mundo em busca da Fonte da Vida e Imortalidade, e posteriormente se tornou um profeta. Já os Sírios o retratam como um modelo de herói cristão que seguia “o único e verdadeiro Deus”. A figura de Alexandre também aparece nas escrituras egípcias, onde é mostrado como o filho de Nectanebo II, último faraó egípcio antes da invasão Persa, e atestam a morte de Dário (pai de Alexandre) como “prova” de que o Egito ainda era comandado por um egípcio. Ele ainda aparece na região de Punjab (faixa de terra entre a Índia e o Paquistão) onde o nome Sikandar, derivação no nome Persa de Alexandre, é usado como um adjetivo que designa um jovem promissor e com muito talento. A figura de Alexandre como mito aparece até mesmo no cristianismo medieval europeu, onde faz parte dos Nove Bravos, um grupo de heróis que possuíam todas as qualidades de um cavaleiro perfeito, onde, junto com Hector (príncipe de Tróia) e o Imperador Júlio César, faz parte dos três “bons pagãos” da história. Alexandre também possui muita importância no campo militar, e suas táticas de guerra ainda hoje são ensinadas nas academias militares ao redor do globo.

Além disso, o castelo de Alexandre, construído durante sua invasão à Índia, também tem sua importância. Ainda que seja bem diferente do castelo padrão europeu que é mostrado nos jogos, ele ainda hoje está de pé e não apenas como ponto turístico, mas servindo tropas militares, que ainda o usam como base de operações na região. Localizada na cidade de Qalat, desde 2010 é usado por tropas afegãs que visam manter a ordem na região, em conjunto com as forças americanas.
Ainda que não seja explícita, a importância de Alexandre, seus feitos e sua natureza lendária fazem com que a existência de uma relação com a summon Alexander seja um palpite bem plausível.
Alexander está presente em Final Fantasy VI (SNES, PSX, GBA, Wii e PSN), Final Fantasy VII (PSX, PC e PSN), Final Fantasy VIII (PSX, PC e PSN), Final Fantasy IX (PSX e PSN), Final Fantasy XI (PS2, PC e X-Box 360), Final Fantasy XIII (PS3 e X-Box 360), Final Fantasy XIII-2 (PS3 e X-Box 360), Final Fantasy Type-0 (PSP), Final Fantasy Dimensions (celulares), Dissidia Final Fantasy (PSP) Final Fantasy Fables: Chocobo's Dungeon (Wii e DS).


Anima 

 

 


Imagem que representa a Anima Sola 
Na tradição católica romana, anima sola (alma esquecida) é um símbolo de representação das almas perdidas do purgatório. Sua representação se dá pela imagem de uma mulher presa por correntes a uma cela em chamas. Não se sabe exatamente quando foi o surgimento dessa representação, mas a prática de se rezar pelas almas do purgatório é tão antiga quanto o Consílio de Trento (um dos mais importantes da Igreja Católica, foi realizado entre os anos de 1545 a 1563 e foi uma reação à divisão iniciada pela Reforma de Lutero, por isso também chamado de Concílio da Contra-Reforma). Uma das lendas mais famosas da origem de anima sola é a da “sede de Cristo”, a qual não aparece nas Escrituras, e é passada apenas no boca-a-boca: dizem que em Jerusalém havia um grupo de mulheres cuja função era dar um pouco de água para aqueles que estavam sendo crucificados. A tarefa na Sexta-Feira Santa caiu nas mãos de uma jovem, Celestina Abdenago. Ela então deu de beber para Dismas e Gestas (os dois ladrões que foram crucificados com Cristo), mas não ao Salvador, e, por isso, foi condenada a sofrer de sede e calor nas chamas do purgatório. Fora da tradição católica, anima sola também se faz presente no vudu, onde é usado para trazer a pessoa amada de volta, em que o espírito atormenta a mente do alvo até que ele resolva reatar o relacionamento. Apesar disso, o ritual não envolve nenhum sentimento de amor no seu resultado final.
summon Anima é presente em Final Fantasy X (PS2), Final Fantasy X-2 (PS2) e Theatrythm Final Fantasy (3DS).


Ark 

 

 


A constelação de Argo Navis
Mais uma summon não facilmente reconhecível. Um espécie de transformer, Ark é uma nave que vem do espaço e se transforma numa espécie de robô gigante que atira lasers. Apesar da relação mais direta ser com a cultura pop, a summon também possui raízes mitológicas. Sua vinda do espaço se explica por ela ser a própria Argo Navis, uma constelação que já não é mais reconhecida pelos astrônomos, e que foi dividida em três: Carina, Vela Puppis. A constelação recebe seu nome da Argos, navio que Jasão e seus Argonautas tripularam durante sua busca pelo velo dourado. De acordo com historiadores, os antigos discordavam da origem do nome Argos: uns afirmavam que se referia ao nome de seu construtor, Argus, filho de Phrixus (que havia sido salvo da morte certa pelo cabrito de quem o velo dourado fora tosquiado); outros diziam que fazia menção à palavra grega argos, “veloz”, visto que aquele barco seria o mais veloz da Grécia; há ainda os que diziam que o nome fazia menção à cidade de Argos, onde o barco fora construído; e ainda há os que acreditam que foi uma homenagem a um de seus tripulantes, Argives, de acordo com um verbete existente da primeira das Tusculanae Diputationes do famoso jurista e orador romano Cicero. Dessas quatro teorias, a mais comumente aceita e contada hoje é a primeira, de que o nome do navio se deve ao seu construtor.
Relação Ark - Osíris
Osiris
Na mitologia egípcia, acreditava-se que a constelação era a arca que salvou Isis e Osiris do Grande Dilúvio. Também acreditava-se que Osiris era o capitão do navio, e a indicação disso também é vista no jogo, com a forma final da summon apresentando a “barba” e “penas de avestruz” característicos do deus egípcio. Os cristãos acreditam que a constelação faz menção à Arca de Noé, mas nada na apresentação dela no jogo remete à mitologia deles.
summon Ark aparece em apenas um jogo da série, Final Fantasy IX (PSX e PSN).


Asura 

 

 


Estátua de Asura num templo budista
Na mitologia hindu, os Asuras são a contraparte maléfica dos Devas (entidades sobrenaturais relacionadas com o Bem), comumente relacionadas com o desejo materialista da humanidade. Mas a summon Asura presente na série Final Fantasy é derivada não da mitologia hindu, mas do budismo. Ainda que sejam derivações daqueles da mitologia hindu, os Asuras budistas possuem características e lendas próprias. Descritos como seres possuidores de 3 cabeças e 6 braços, são considerados as entidades de menor importância do Kāmadhātu (uma espécie de “Céu” dos budistas, se formos tentar traçar um paralelo com o cristianismo). Ao contrário das outras entidades do Kāmadhātu, os Asuras possuem um vício especial em sentimentos humanos, principalmente na ira, orgulho, ostentação e belicosidade. O domínio dos Asuras são os oceanos que rodeiam a base do Monte Sumeru, para onde Śakra os expulsou quando se tornou soberano sobre todas as coisas. Várias batalhas foram travadas pelos Asuras para recuperar seu lugar junto com as entidades superiores, mas a covardia deles sempre os fazia recuar face a qualquer adversidade.
summon Asura está presente em Final Fantasy IV (SNES, PSX, WonderSwan Color, GBA, DS, Wii, PSP e celulares) e em Dissidia Final Fantasy (PSP). Asura também faz uma aparição em Chocobo's Misterious Dungeon 2 e em Vagrant Story, onde é um dos chefes do jogo. Além disso, também é uma carta rara em Lord of Vermilion II.


Atomos  

 

 


Há aqueles que acreditam que hoje, para muitas pessoas, a ciência se tornou uma religião como qualquer outra, que modifica a ideia de um Deus onipresente e todo poderoso por uma Ciência que tudo sabe e tudo explica. Isso é ainda mais fácil de ser observado ao lembrarmos da Religião da Humanidade, ou Igreja Positivista, criada por Augusto Comte em 1854. O Positivismo, assim como qualquer outra religião, possui dogmas, cultos, templos, capelas, sacramentos, sacerdotes e etc. O único fato que a distingue das outras religiões é por ser monista e naturalista, ou seja, acredita que todos os fenômenos tem origem e causa na natureza, não existindo nenhum elemento sobrenatural em seu credo.
Representação atual de um átomo
Ao considerarmos que o Positivismo é uma religião e que, como toda religião, possui também uma mitologia própria, é fácil perceber que uma de suas maiores “entidades” (colocado aqui entre parênteses porque, afinal, não estamos tratando de algo que é um mito apenas por seu valor como símbolo, pois possui existência comprovada no mundo) é o átomo. Derivado do grego a-tomos (indivisível), é a menor partícula que caracteriza um elemento químico. Os atomistas na Grécia antiga acreditavam que as matérias era constituídas por partículas minúsculas e invisíveis e que, se a matéria fosse quebrada e dividida cada vez mais, uma hora esse processo chegaria numa partícula tão minúscula que não poderia ser mais dividida, o a-tomos. Já o modelo de átomo que nos é ensinado durante as aulas de física e episódios de The Big Bang Theory é bem mais recente, e foi proposto pelos cientistas Ernest Rutherford e Niels Henrick David Bohr apenas no começo do século XX. Assim como a descoberta do átomo foi a porta de entrada para uma nova dimensão no estudo da física, a summon Atomos é assim também representada, como uma porta para outra dimensão. Outro aspecto interessante desta se dá pelo seu golpe mais comum; wormhole, ou buraco de minhoca, é um característica topológica do continuum espaço-tempo, e funcionaria como um espécie de “atalho” através do espaço e do tempo. De acordo com a teoria proposta pelo físico estadunidense John Wheeler, em 1957, ao atravessar um desse buracos, a matéria poderá atravessar distâncias espaciais de milhares de anos-luz em apenas alguns segundos, ou mesmo viajar no tempo, voltando a um passado remoto ou avançando a um futuro distante. Todavia, a própria existência desses buracos ainda não foi comprovada, apesar de físicos, matemáticos e cientistas em geral atestarem sua existência. Existe, mas não tem como provar, soa familiar? Quem disse que a ciência também não pode ser mito?
summon Atomos pode ser encontrada nos jogos Final Fantasy IX (PSX), Final Fantasy XII: Revenant Wings (DS) e Dissidia Final Fantasy (PSP)Ele também aparece em Final Fantasy (NES, MSX, WonderSwan Color, PSX, GBA, PSP, Wii, PSN e celulares), Final Fantasy IV: The After Years (Wii, PSP, PSN e celulares), Final Fantasy V (SNES, PSX, GBA, Wii e PSN) e Final Fantasy XI (PS2, X-Box 360 e PC), mas não mais como summmon, apenas como uma criatura do jogo. Atomos também dá nome a uma das naves de Final Fantasy XII (PS2).

 

Bahamut

 



O Bahamut indiano
Como bom jogo de RPG, em Final Fantasy não poderia faltar o clássico dragão fuderoso. O Bahamut de Final Fantasy é claramente inspirado na entidade de mesmo nome de Dungeons & Dragons, o primeiro RPG de mesa de que se tem noticia e que influenciou todo o desenvolvimento da série para videogamesEm D&D, Bahamut é a entidade superior dos dragões metálicos (os dragões bonzinhos) e faz parte do panteão dos principais deuses do jogo. Ele também é filho de Io, a entidade criadora de todas as coisas do mundo. Mas existe um Bahamut bem mais antigo do que o dragão de D&D. Na mitologia árabe, Bahamut é um grande peixe que suporta todo o planeta em suas costas, num papel semelhante ao do titã Atlas na mitologia grega. De acordo com o escritor argentino Jorge Luís Borges em seu O Livro dos Seres Imaginários, Bahamut é uma forma “alterada e ainda mais magnífica” de Behemoth (besta mitológica presente no Livro de Jó), e tão imenso que um humano não conseguiria olhar para ele sem enlouquecer. Ainda de acordo com o escritor, Bahamut é o peixe gigante visto por Jesus na 496noite das Mil e Uma Noites. Nesse conto, Bahamut é um peixe gigante que nada por um vasto oceano. Ele carrega um touro em sua cabeça; o touro leva uma pedra, e acima da pedra existe um anjo que segura os sete continentes da terra. Abaixo de Bahamut existe um abismo de vento e fogo, e abaixo disso tudo se encontra a serpente Falak (uma serpente tão gigantesca que a única coisa que a impede de engolir todas as formas de vida de uma única vez é seu medo do poder de Alá). Ao avistar Bahamut, Jesus desmaia. Borges ainda cita a ideia de Bahamut como parte de uma prova cosmológica da existência de Deus, assim como o ponto primevo que impossibilitaria a teoria do regresso ao infinito (que diz que, ao necessitarmos que para que uma proposição Pseja verdadeira é necessário que uma proposição Panterior sirva de suporte para essa e, para que essa Pseja verdade, é necessário que uma proposição Ptambém seja para que a suporte, e assim por diante, até chegarmos a conclusão de que o número de proposições é infinito e nunca se chegará numa afirmação verdadeira por si só, que não necessite do auxílio de outras verdades anteriores).
Bahamut em D&D
Bahamut aparece em virtualmente todos os jogos da série Final Fantasy, sendo uma das criaturas mais clássicas do game. Sua primeira aparição como summon é em Final Fantasy III ( Famicom, DS, Wii, PSP, celulares e Ipad), e continua em Final Fantasy IV (SNES, PSX, WonderSwan Color, GBA, DS, Wii, PSP, PSN e celulares), Final Fantasy IV: The After Years (Wii, PSP, PSN e celulares), Final Fantasy V (SNES, PSX, GBA, Wii e PSN), Final Fantasy VI (SNES, PSX, GBA, Wii e PSN), Final Fantasy VII (PSX, PSN e PC), Before Crisis – Final Fantasy VII (celulares), Crisis Core – Final Fantasy VII (PSP), Final Fantasy VIII (PSX, PSN e PC), Final Fantasy IX (PSX e PSN), Final Fantasy X (PS2, PS3 e PSVita), Final Fantasy XII: Revenant Wings (DS), Final Fantasy XIII (PS3, X-Box 360), Final Fantasy Type-0 (PSP), Dissidia Final Fantasy (PSP), Final Fantasy Tactics (PSX e PSN) e Theatrhythm Final Fantasy (3DS). Apesar de não ser uma summon, aparece como personagem importante no decorrer da história em Final Fantasy (NES, MSX, WonderSwan Color, PSX, GBA, PSP, Wii, PSN e celulares), Final Fantasy XI (PS2, PC e X-Box 360), Final Fantasy XIII-2 (PS3 e X-Box 360), Final Fantasy Crystal Chronicles: The Crystal Bearers (Wii) e Final Fantasy IV: The Heroes of Light (DS). Ele ainda dá nome a uma das naves de Final Fantasy XII (PS2), além de fazer aparições em outros games da Square, como a série Chocobo, Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars (onde é uma summon chamada para batalha por Magikoopa), Lord of Vermilion Lord of Vermilion II, Lord of Arcana, e o game de tactics para SNES que leva seu nome no título, Bahamut Lagoon.


Belias 





Belial dança para Moisés
Também conhecido como Belial, Be'lial, Belhor, Baalial, Beliar, Beliall, Beliel, Bilael. Belu, Matanbuchus, Mechembuchus ou Meterbuchus, é um demônio presente na Bíblia e em textos apócrifos judaicos e cristãos, e é um dos Quatro Príncipes do Inferno. O nome é uma derivação do hebreu Beliyyá'al, cujo significado ainda é motivo de controvérsia entre os estudiosos; alguns o traduzem como “sem honra” (Beli yo'il), “aquele que não tem jugo” (Beli ol), “aquele que não irá se levantar” (Belial). Alguns poucos apenas admitem a possibilidade do nome ser algo simplesmente inventado e não fazer referência com nenhuma outra palavra ou expressão hebraica.  
Na Goetia (livro datado do século XVII que ensinava como evocar espíritos), Belial é um poderoso rei-demônio comandante de 50 legiões, atrás em poder apenas de Lúcifer, e retratado como a figura de dois belos anjos sentados numa carruagem de fogo. O Livro dos Jubileus (texto apócrifo que relata a história da criação do mundo e de Adão e Eva, além das histórias dos personagens bíblicos existentes no Livro do Gênesis até a época de Moisés) chama aqueles que não são circuncidados de “filhos de Belial”. Já na Bíblia Satânica, de Anton Lavey, Belial é apresentado como um dos Quatro Príncipes do Inferno (especificamente, o Príncipe do norte) e aponta que o significado de seu nome é “aquele que não possui mestre”, e simboliza a verdadeira independência, a autossuficiência e as realizações pessoais. O demônio ainda recebe os títulos de "Mestre dos Homens" e "Campeão da Humanidade", e representa as necessidades carnais mais básicas de todos os seres humanos.
summon Belias pode ser encontrada em Final Fantasy XII (PS2), Final Fantasy XII: Revenant Wings (DS) e Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift (DS). Ele aparece ainda como um dos chefes de Final Fantasy Tactics (PSX, PSN) sob o nome Velius, e também em Crisis Core – Final Fantasy VII (PSP) com o nome de Belial.