Orkut - Nostalgia Web

Estreia um novo quadro aqui no Comando Login: o Nostalgia Web! Nesse novo espaço, montaremos a história de alguns dos sites mais conhecidos desse maravilhoso mundo chamado internet. E para começar com o pé direito, o primeiro escolhido foi o saudoso orkut (com minúsculas mesmo, pois apesar de Orkut ser um nome próprio, na programação visual do site a palavra está em minúscula).

O início


A rede social foi criada em 24 de Janeiro de 2004 tendo como objetivo ajudar seus membros a conhecer pessoas e manter relacionamentos. O nome escolhido para batizar a rede é uma homenagem ao seu projetista chefe, o engenheiro turco Orkut Büyükkökten. 

Inicialmente, o alvo do orkut era os Estados Unidos, mas a maior parte de seus usuários são brasileiros (30 milhões) e indianos (20 milhões). Tanto no Brasil, como na Índia, a rede social do Google é superada pelo Facebook. 

A sede do orkut ficava localizada na Califórnia até agosto de 2008, quando o Google anunciou que ela seria transferida para o Brasil pelo Google Brasil devido ao grande numero de usuários ativos no país. 

Evolução 


- 22 de Janeiro de 2004: É lançado o orkut, trazendo essas carinhas simpáticas acompanhadas da pergunta “Quem você conhece?” em sua página de login.




Já naquele ano, o perfil dividia-se entre social, profissional e pessoal. 

- Abril-Julho de 2005: O orkut ganha versões em onze novas línguas: português, francês, italiano, alemão, castelhano, japonês, coreano, neerlandês, russo e chinês (tradicional e simplificado). 

- Setembro de 2005: O orkut é integrado ao sistema Google Accounts.

- 21 de Abril de 2006: é criado um mecanismo mais amado/odiado da rede social: aquele que permite visualizar os visitantes recentes de seu perfil. 

-  6 de Junho de 2006: O orkut atinge a marca de 20 milhões de usuários. 

- 18 de Outubro de 2006: O orkut chega a 30 milhões de usuários. 

- 28 de Dezembro e parte de 29 de Dezembro de 2006: O orkut fica fora do ar por mais de 24 horas. Ao tentar acessar o site, os usuários se deparavam com uma mensagem informando que ele estava em construção. 


- 1 de Fevereiro de 2007: é criado um mecanismo que permite aos usuários adicionar vídeos ao seu perfil. 

- 5 de Abril de 2007: São criados os tópicos no fórum das comunidades. 

- 9 de Abril de 2007: O orkut chega a 50 milhões de usuários. 

- 3 de Maio de 2007: É lançada a nova visualização de imagens dos álbuns, que permite que o usuário veja outra foto sem retornar à página com as imagens reduzidas. 

- 30 de Junho de 2007: O orkut chega a 60 milhões de usuários. 

- 5 de julho de 2007: O orkut divulga seu blog oficial, escrito pelo próprio Orkut Büyükkökten. Apesar do lançamento, a primeira postagem no blog data somente de 25 de junho de 2007. 

- 1 de abril de 2008: O orkut altera temporariamente seu logotipo em consequência do Dia da mentira. A marca traz a palavra "yogurt", um jogo de letras com o nome da rede. 


- 7 de agosto de 2008: O Google anuncia que o Google Brasil passa a ter o controle mundial do orkut, dividindo a responsabilidade com os indianos. 

- 29 de outubro de 2009: é lançado o "novo orkut". Durante a coletiva lançamento, foram apresentadas algumas novidades como o feed de notícias, um agrupamento de recados, atualizações do perfil e adição de amigos, tudo na página inicial. Também foi apresentado na coletiva, que seria retomado o antigo sistema de convites, como no começo do site. 


- 17 de maio de 2011: Orkut ganha um novo logotipo após 7 anos de existência. O site também passa por uma leve reformulação estética. 

Sucessos (ou não) do orkut 

Fakes: como é comum às redes sociais, no orkut popularizou-se a criação de perfis fake. Esses perfis geralmente se passam por pessoas famosas ou personagens de filmes ou desenhos, o que deixa claro que eles são falsos. Não há nenhum tipo de regra ou lei que proíba esse tipo de perfil. No entanto, quando o perfil tenta passar-se por outra pessoa, seja ela viva ou morta, isso pode se enquadrar como falsidade ideológica. '


Bate-papo: o orkut, assim como Facebook, tem seu próprio chat. A ferramenta aparece no pé da página, permitindo aos usuários que navegue e conversem on-line ao mesmo tempo.



Aplicativos: já em 2008 o orkut contava com mais de 600 aplicativos possíveis de serem associados aos perfis, sendo alguns dos mais utilizados o BuddyPoke e a Colheita Feliz. 




Comunidades

As comunidades eram o grande trunfo do orkut: nelas seus usuários se agrupavam de acordo com  suas preferências e gostos. Também havia as comunidades de humor, que fizeram muito sucesso na rede ao compartilhar trocadilhos e piadas em seus títulos, descrições e tópicos.



Privacidade 


No orkut é possível controlar os níveis de privacidade de suas publicações, escolhendo que poderia ou não vê-las. O ato de bisbilhotar a vida de estranhos era dificultado pela ferramenta que permitia ver os visitantes recentes dos perfis. 



Falhas de segurança 


O orkut viveu muitas crises de seguranças, tendo se tornado um paraíso para a proliferação de vírus e worms. Através de links falsos, os hackers conseguiam acesso às contas dos usuários descuidados. Os arquivos virais instalavam-se e podiam desde mandar recados e depoimentos em massa, até conseguir acesso à todas as senhas do computador. 


O orkut e os crimes


Brasil: no país, após a popularização do Facebook, o orkut acabou tornando-se uma terra sem leis, onde os usuários compartilhavam os mais diversos tipos de arquivos, incluindo músicas, filmes e seriados. Em 16 de março de 2009, a comunidade “Discografias”, a maior do Orkut para troca de músicas, com mais de 900 mil usuários registrados, foi desativada. Na comunidade, os usuários compartilhavam links para álbuns musicais inteiros, sem qualquer pagamento, o que gerou uma série de ameaças judiciais por parte de associações de defesa de direitos autorais. 


Mas a pirataria não era o único tipo de crime praticado na rede. Em 2006. a justiça do Brasil denunciou um estudante de 20 anos acusado de racismo contra pessoas com descendência africana, e espalhar textos difamatórios no orkut. Também houve no orkut uma onda pessoas divulgando fotos de menores de 14 anos, configurando casos de pedofilia. 

Emirados Árabes Unidos: em 2006, o país seguiu o exemplo do Irã e bloquearam o site. Posteriormente no mesmo ano, esse bloqueio foi removido. Após críticas da imprensa, em 4 de julho de 2007 o site foi novamente banido, proibição que continua em vigor. A Árabia Saudita também bloqueou o site.

Dentre polêmicas, comunidades cheias de humor e muitos tópicos livres (e os joguinhos de comunidade), o orkut foi o rei da internet brasileira durante muito tempo, tendo perdido a majestade para o Facebook nos tempos mais recentes. Deu saudade? Corre de volta para lá, que o orkut ainda existe.

Mundo Gamer ep.43 - Tomb Raider, Gran Turismo 6 e Cool Times




PEEEEEEGGGUUUEEE o controle, aperte start que está no ar mais um Mundo Gamer. Wagner Alves (o Shakira), Rafael Rodrigues (o Noia) e Bruno Marise (o Fronha) discutem sobre todas as notícias que deram o que falar nessa semana.

E que tal aprender mais sobre o desenvolvimento de games? Depois do sucesso do ep.34, novamente trouxemos para o programa um desenvolvedor de games nacional. E dessa vez falamos com Raul Fukunaga, produtor e designer na Cool Times, que vai nos falar mais sobre o mercado brasileiro de games e as dificuldades de se produzir para ele. Simplesmente imperdível!

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Ilustração de capa por Alex Benito

Season Finale: Arrow ainda divide fãs, mas supera expectativas


A série Arrow, baseada no herói dos quadrinhos Arqueiro Verde, chegou ao fim na última quarta-feira, dia 15, nos Estados Unidos. Apesar de uma aceitação relativamente boa, o seriado ainda luta pela sua afirmação, e isso se deve a vários fatores, sendo o péssimo histórico recente da Warner com adaptações de histórias de super-heróis o principal deles.

Quem não se lembra de Smallville, a tragédia do "Superboy"? Embora com certo sucesso comercial, a série foi um fracasso se levarmos em conta a inspiração em Superman. A série foi uma mistura porca de draminhas ao melhor estilo One Tree Hill com uma história extremamente mal desenvolvida que, supostamente, baseava-se nos quadrinhos de Homem de Aço.

Além de Smallville, a Warner produziu outros fracassos como Wonder Woman, que nem saiu do piloto, e a péssima Birds of Prey, baseada na sequência homônima dos quadrinhos do Batman, que durou 13 episódios - muito para a péssima qualidade do seriado, no qual Barbara Gordon (antiga Batgirl e filha do Comissário Gordon), e Helena Kyle (a Caçadora e filha do Batman com Selena Kyle), faziam algo semelhante a uma versão de Two Broke Girls mais séria, mas tão ruim quanto.

Depois, disso, claro, o fracasso cinematográfico do Lanterna Verde, que foi aguardado com expectativa pelos fãs do herói, mas que acabou sendo uma grande decepção para a maioria. Essa série de erros da Warner em parceria com a DC colocou todos com um pé (senão os dois) atrás com Arrow.

Por essas e outras, os fãs de quadrinhos tiveram ataques cardíacos e passaram por momentos de tensão extremos quando a Warner, responsável pelos fiascos acima, anunciou a produção de mais um seriado baseado na história de um super-herói dos quadrinhos, dessa vez, o Arqueiro Verde.

Na série e nos quadrinhos
Pra quem tá por fora, Arrow conta a história de Oliver Queen, um playboyzinho milionário, filho de um grande empresário, que é dado como morto em um naufrágio (que matou seu pai). O que ninguém esperava é que Oliver sobreviveria ao acidente e passaria cinco anos em uma ilha, antes de voltar a Starling City, sua cidade, e reencontrar sua mãe casada com um antigo subordinado de seu pai, que agora ocupava o cargo supremo da companhia. Agora consciente dos males que sua família causa à sociedade, Oliver Queen passa a viver uma dupla identidade: à noite, ele sai encapuzado tentando corrigir os erros dos Queen e consertar as injustiças.

Arrow, apesar da desconfiança, obteve certo sucesso e conseguiu uma aceitação relativamente boa do público. Até aqui, a trama é bem desenvolvida e Stephen Amell, o ator protagonista, vem interpretando bem o Arqueiro. Ainda há vários pontos a melhorar, mas o time de produção merece um pouco mais de confiança. E, querendo ou não, mesmo que as últimas tentativas tenham sido um fracasso completo e não sejam dignas de comparação nem com Glee, Arrow é com folga a melhor série de super herói.
 
Obviamente, há coisas a melhorar. Pra começar, essa postura ainda meio dividida entre herói e anti-herói de Oliver Queen parece meio forçada, assim como esse estilo meio dark do seriado. Por outro lado, isso é necessário para que a Warner diga, de certa forma, que podemos confiar em Arrow, que a série não vai ser um fracasso ou uma história de adolescente com super poderes. 

Por essas e outras, os fãs, que já entraram com um certo receio no começo da série, ainda se dividem um pouco, mas, depois de uma temporada bem desenvolvida, Arrow tranquiliza boa parte do público e já aparece como uma boa opção de entretenimento. O Season Finale já passou, eu sei, mas ainda dá tempo pra quem quiser acompanhar as aventuras do Arqueiro Verde, sem medo de ver uma repetição das aventuras do Superboy ou da filha da Mulher Gato.

Veja aqui o promo do season finale de Arrow:


PS: Algumas observações

1. Vale a ressalva, pra ser justo com a Warner: quando falamos dos fracassos deles, há a exceção da sensacional trilogia do Cavaleiro das Trevas. Contudo, acho que é possível dizer que o grande responsável pela exclusão do filme dessa lista de fiascos foi Christopher Nolan, que desde o princípio, deixou claro pra Deus e o mundo que o seu Batman seria só dele (sem participar de filmes com outros heróis) e que teria uma postura muito mais séria do que os filmes de herói até então. Inclusive, inspirando uma nova tendência, já que o último Homem Aranha (interpretado por Andrew Garfield) e que o próximo Superman (que será produzido por Nolan) adotam um estilo mais sóbrio, o que se percebe até mesmo pelas roupas, antes com tons chamativos de azul e vermelho, agora mais neutras; e por personagens muito melhor desenvolvidos psicologicamente.

2. Apesar do tom de crítica, eventualmente assisto a Two Broke Girls. Eventualmente. O tom de crítica vai mesmo pelo fato de que Birds of Prey se vendia como um seriado bom e sério, o que, no fim das contas, foi irônico e até engraçado, tão baixa a qualidade da produção. Agora, das outras séries mencionadas, passo longe.

3. Não dava pra deixar passar essa semana sem falar do INCRÍVEL season finale de The Following. O que foi aquilo, gente? Pelo amor de Deus, se você não viu ou não acompanha a série, comece JÁ!

Mundo Gamer ep 42 - Douglas Adams, PS4 no Brasil e Star Wars




PEEEEEEGGGUUUEEE o controle, aperte start que está no ar mais um Mundo Gamer. Wagner Alves (o Shakira), Rafael Rodrigues (o Noia) e, nosso querido convidado, Math The Silva discutem sobre todas as notícias que deram o que falar nessa semana.

No episódio 42, não poderíamos deixar de homenagear a figura de Douglas Adams. Com a ajuda do vício de João Sogabe, desvendamos o universo do Guia do Mochileiro das Galáxias e tantos outros de Adams dentro do mundo dos games. Conhece os jogos? Conhece os games? saiba tudo aqui então.

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Contato para João Sogabe
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Música Eletrônica e Games



Por Helena de Tróia

Pessoas que jogam vídeo games e músicos da área eletrônica têm muito em comum. Ambos passam um extravagante período de tempo na frente de computadores. Ambos perpetuamente correm atrás de customizações e upgrades. Ambos têm um infeliz apetite por café e bebidas energéticas, a fim de poder ficar acordados a noite inteira.

Brincadeiras à parte, é evidente que games e música eletrônica andam de braços dados, interagindo um com o outro. Desde o 8-bit ao 3D, de composições sintéticas repetitivas a orquestradas, a interação jogo-jogador é fortalecida pela trilha sonora, sendo totalmente influente na jogabilidade. Gerações e gerações foram, e são, influenciadas pela game music, e, consequentemente, muitos são os DJs e producers que seguiram o ramo graças a essa influência, homenageando-a durante suas carreiras.


Musica eletrônica nos games

A música dos games ocupa hoje um legítimo lugar na indústria. Orquestras internacionais renomadas apresentam concertos inteiros de música composta especificamente para vídeo games, e suas trilhas sonoras regularmente agregam composições de bandas do gênero techno, hip-hop, rock, punk, entre outros. Porém, essas trilhas são mais do que meros sons de fundo, mas integrantes da experiência do jogo. O ritmo, velocidade e melodia da composição são capazes de alertar ou acalmar, transmitindo sensações. Como no clássico Space Invaders, em que à medida que os aliens se aproximavam ou se moviam mais rápido, a música acelerava e ficava mais alta.

Naquela época, as composições para jogos eram integralmente digitais, devido à incapacidade de reprodução sonora dos arcades e consoles. Um chip de computador transformava pulsos elétricos correspondentes a códigos de computador em ondas sonoras analógicas para um alto falante. A simplicidade não é motivo, no entanto, para menosprezo, já que os sons monofônicos marcaram uma geração inteira. Em seus primeiros dias como game designer, Shigeru Miyamoto não possuía compositores como Koji Kondo, e teve que se virar sozinho: ele mesmo compôs a trilha sonora do arcade Donkey Kong em um pequeno teclado, a mesma que encanta pessoas até os dias atuais (sem contar que ele criou a trilha sonora de Mario antes mesmo do jogo, o que por si só já lhe garantiria um Grammy, pelo menos).

A simples repetição de uma sequência de notas mudou o universo dos games para sempre. Compor a musica que não sai da cabeça de milhares de pessoas parece fácil? Quero ver você tentar.


Sendo o gênero musical pioneiro nesse ramo, o sintético eletrônico continuou presente nos games, ditando energia e aceleração à experiência de jogar. Em jogos de corrida, como Extreme-G (esse jogo dava muita, mas muita dor de cabeça hehehe) do Nintendo 64, a música passa a vontade de pisar fundo no acelerador, como se você estivesse dentro do universo do jogo.


Existem, também, aqueles em que a música eletrônica é parte vital do game: DJ Hero, Dance Dance Revolution e Parappa The Rapper Audiosurf são exemplos e, nestes, ritmo representa diversão de sobra.


Videogame e Skrillex: combinação perfeita.


Games na música eletrônica

Dentre as semelhanças entre os dois gêneros, a mais marcante é a utilização de instrumentos em comum, como o sintetizador e o sampler. O primeiro é um instrumento musical eletrônico projetado para produzir sons gerados através da manipulação direta de correntes elétricas, fazendo o uso de um computador nesse processo. Já o sampler é um software ou um hardware feito para o armazenamento de amostras de áudio (samples) de arquivos em diversos formatos, de origem digital (WAV, Flac, MP3, etc.) ou analógica, que são armazenados em uma memória digital. Além disso, Djs, producers e compositores fazem uso de gravadores digitais e de softwares de composição.

Pra quem nunca viu, tá ai um sintetizador e um sampler (respectivamente).


Sendo, então, musicalmente parecidos, muitos são os músicos da área eletrônica que gostam da game music. O canadense Joel Zimmerman, mais conhecido como deadmau5, diz ter crescido ao som dos beeps dos games, demonstrando abertamente a sua adoração através de tattoos pelo corpo. Em dezembro de 2011, na Spike Video Game Awards, o producer encontrou ninguém menos que Shigeru Miyamoto, que autografou seu antebraço. O músico, depois, perpetuou a assinatura em uma tatuagem.




Aposto que você não consegue não rir dessa cara do Miyamoto

Apaixonado pela série The Legend of Zelda, o canadense criou o remix “You need a ladder”, juntando o tema principal da série `a melodia principal de “Sofie needs a ladder”. A música é eventualmente tocada em seus shows.


Mas não só ratos curtem uma boa jogatina: ainda sobre a série do menino de capuz verde, o popular mixer de dubstep Skrillex (Sonny John Moore) criou um game próprio, chamado “Skrillex Quest”. Pixelado, o joguinho conta a história de uma poeira que caiu no chip de um cartucho e condenou todo o reino com glitches (falhas). A trilha sonora é inteiramente composta por músicas do DJ. Gostou? Você pode conhecer o game clicando aqui.


Além disso, o jovem também criou o remix Reptile, que compõe a trilha sonora de Mortal Kombat 9 (PS3, PS Vita e Xbox 360).



Você é remixer e gostaria de ver seu trabalho valorizado, ou simplesmente busca um lugar onde pode encontrar alguns remix de game music? O site americano OverClocked ReMix é uma organização dedicada `a apreciação e publicação de música de games como forma de arte. O site só hospeda músicas que passem por uma comissão de jurados, então a qualidade é garantida. Além disso, você encontra muita informação sobre game music e compositores, recursos para iniciantes e, ainda, tem contato com uma grande comunidade de fãs.

Seja no universo gamístico ou no eletrônico, em grande parte, uma coisa é certa: a qualidade musical é de primeira. Se você é daqueles que não considera esses dois ramos culturais como música, espero ter mudado sua opinião. Se mesmo assim sua opinião persiste, então...até mais pra você, te desejo o melhor sempre! só que não : )

Mundo Gamer ep 41 – Batman, Virada Cultural e Jogos Pela Educação



PEEEEEEGGGUUUEEE o controle, aperte start que está no ar mais um Mundo Gamer. Wagner Alves (o Shakira), Bruno Marise (o Fronha), e Felipe Navarro (o Bagaço) discutem sobre todas as notícias que deram o que falar nessa semana.

Jogos podem ser mais que apenas entretenimento? Para falar sobre isso trouxemos ao programa Jaderson Souza, fundador da ONG Jogos pela Educação, que vai explicar sobre como os games podem ser utilizados para educar crianças e adolescentes. E não apenas com games educacionais, mas sim com blockbusters como Pokémon e League of Legends. Você não vai querer perder né??

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Programação completa da Virada Cultural Paulista

Site da ONG Jogos pela Educação

E-mail da ONG Jogos pela Educação
contato@jogospelaeducação.com.br

Participação do Shakira no Bebado Cast #21 do Bar do Nerd

Agradecimentos a Fábio Lima por permitir que usemos seus arranjos como música de fundo para o programa. Assine a página do YouTube desse músico e gamer em 

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Ilustração de capa por Alex Benito

Game de Ponta: Coletânea Indie

Essa semana o Game de Ponta vai deixar os grandes jogos AAA um pouco de lado, afinal, quem precisa de Tomb Raider's e Bioshock's? Jogos Indies sempre foram uma pequena paixão minha, são experiências completamente diferentes e na maioria das vezes com um preço muito mais razoável e nos últimos anos a indústria indie cresceu muito em quantidade e qualidade. Então aqui vai uma lista rápida com alguns indies obrigatórios na coleção de qualquer gamer.

Monaco: What's Yours is Mine
Plataformas: Xbox e PC

Monaco é um jogo... peculiar. A ideia é simples, você controla um membro de um grupo de criminosos em roubos, resgates e fugas. A parte divertida é que cada personagem tem uma habilidade única: Locksmith abre portas e cofres com mais facilidade, o Scout mostra a posição dos inimigos no mapa e o Cleaner pode nocautear inimigos. Sem falar que você pode cooperativamente com mais 3 amigos, online ou no seu sofá mesmo, e acreditem, o jogo fica MUITO mais interessante quando você coordena suas ações com outros jogadores. Monaco vai fazer você abandonar muito do que você acha que sabe de "stealth", nem tente terminar uma fase inteira sem ser visto, não é esse seu objetivo, seja rápido e seja eficiente, esse é o lema.


FEZ
Plataformas: Xbox e PC

Você já imaginou como seria se você mudasse a perspectiva de Super Mario World? Ver os outros lados dos tijolinhos? Essa é basicamente a idéia de FEZ. Tenho que admitir que seu objetivo consiste basicamente em achar e juntar vários cubos espalhados pelo mundo, nada muito... revolucionário, mas poucos jogos tem uma ambientação tão boa: os cenários, a música, os efeitos sonoros, as animações de cada personagem, tudo traz um sorriso pra cara do jogador. Ainda não te convenci? Só clique aqui e veja com seus próprios olhos.


Surgeon Simulator 2013
Plataformas: PC


O que começou com um jogo criado em 48 horas virou provavelmente uma das experiências mais engraçadas que eu já tive com um jogo NA VIDA. Seu objetivo é realizar uma cirurgia. Simples não? Não, não mesmo. A graça aqui esta na falta de realismo e nos controles (propositalmente) desajeitados. Cinco teclas no teclado controlam os dedos do doutor e com o mouse você posiciona, abaixa e roda seu braço. Como o realismo não é o foco sinta-se a vontade para retirar as costelas do paciente com um martelo ou tirar o fígado fora e jogar no chão. É realmente difícil explicar quão divertido esse jogo é, e pra minha sorte você pode jogar a primeira versão do jogo de graça, é só clicar bem aqui.

The Binding of Isaac
Plataformas: PC
Isaac é uma mistura de Zelda, "joguinhos de navinha" e ... fetos. Você controla Isaac enquanto ele explora o porão da sua casa e foge da sua mãe homicida. Seus inimigos? Esqueletos, aranhas deformadas e outras criaturas grotescas. Sua arma? Lágrimas. Cada partida de Isaac é gerada randomicamente, você vai encontrar novos power-ups, novos chefes e o layout das salas será sempre diferente, essa aleatoriedade me fez gastar mais de 30 horas no jogo. Outro fator que não deixa o jogo ficar velho é que ele é absurdamente difícil, em todo o tempo que gastei com Isaac só consegui chegar no chefe final 4 vezes, faz sentido quando você lembra que o jogo veio dos mesmos criadores de Super Meat Boy, aquele jogo de plataforma insuportavelmente difícil. A equipe esta planejando um nova versão do jogo para PC, PS3 e PS Vita, toda retrabalhada com gráficos 16-bits, já estou me preparando para perder mais umas 60 horas da minha vida.

FTL: Faster Than Light
Plataformas: PC
Esse jogo me pegou de surpresa, confesso. FTL é um jogo de estratégia onde você comanda uma única nave enquanto ela navega por uma séria de galáxias geradas aleatoriamente. A melhor parte é que sua aventura não é só feita de batalhas entre naves, você pode, por exemplo, encontrar uma base espacial de pesquisas em chamas, você tenta salvar os tripulantes ou ignora e navega para o próximo setor? Um navio contrabandeando escravos alíenígenas, piratas espaciais e mais uma série de obstáculos, tudo com um sistema de escolha parecido com o de Mass Effect. Infelizmente as situações começam a se repetir depois de um tempo, nada que prejudique o jogo, afinal, ele custa meros 17 reais.

Essa semana vou parar por aqui, mas fiquem tranquilos, o universo indie é bem grande e muitas outras coletâneas dessas surgirão aqui pelo Comando Login. Tem algum jogo para recomendar? Tem boas ou más experiências com algum dos títulos da lista? Acha FEZ melhor que Call of Duty? Deixe seu comentário!

Felipe Navarro

Homem de Ferro 3 - Crítica

Sábado a noite cheguei quase 9 horas da noite no cinema para assistir ao Homem de Ferro 3. A ideia era assistir a sessão das 21:30. Estava lotada. Tentei comprar o das 23:50. Idem. O jeito foi comprar para ver no dia seguinte mesmo (e estava quase lotada a sessão de domingo a noite também).

O primeiro filme da fase 2 dos Vingadores no cinema traz o principal nome da saga em uma ação a la James Bond. Brigas com a famosa armadura serão poucas, se comparadas ao mano-a-mano que Tony Stark vai enfrentar (com direito a "invadir castelo" com armas de sua criação). 

Poster oficial do filme

Dirigido por Shane Black, Homem de Ferro 3, infelizmente, é o piorzinho da trilogia. Com necessidade de se colocar piadas o tempo todo e uma infidelidade aos quadrinhos, Black deixou a desejar, ainda mais se comparado a Jon Favreau, que largou o cargo de diretor e está como produtor executivo neste filme, além de continuar como Happy Hogan.

Em questão de atuação, uma salva de palmas para todos: Robert Downey Jr. está excelente, ainda mais engraçado e excêntrico, além de conseguir transbordar a ansiedade e o medo que Tony está sentindo após Nova Iorque e o "buraco de minhoca". Já Ben Kingsley é um espetáculo a parte como Mandarim, a grande decepção do filme. Não é um paradoxo: o ator é ótimo como um dos vilões mais temidos dos quadrinhos, mas o roteiro do filme ESTRAGA o personagem. 

Não quero dar spoiler, mas fica a dica: você foi enganado.

Os 10 anéis do Mandarim estão lá, mas são meros enfeites


E talvez esse clima de enganação diminua todos os outros aspectos bons do filme para quem é fã do Homem de Ferro e suas histórias nos quadrinhos. Porque o vilão aqui não é Mandarim, e sim Aldrich Killian.

Interpretado por Guy Pearce (outro que manda bem na atuação), Killian é mostrado logo no começo do filme como alguém desprezado por Tony Stark, e se vinga ao usar a pesquisa de Maya Hansen (Rebecca Hall) para criar a tecnologia Extremis - uma espécie de aprimoramento das funções cerebrais. Nisso, seres humanos se desfazem de suas deficiências e ficam mais fortes - e com um poder de cura à la Wolverine. 

Esses "super-humanos" saem pelas ruas disparando bombas em nome do Mandarim. O "terrorista" credita seus ataques ao fato de os Estados Unidos não saberem tratar os outros povos e seu próprio país - ou seja, ele tem sua razão. 

Nesse aspecto político, Homem de Ferro 3 é excelente. A imagem do chinês, muito parecida com Bin Laden (até mesmo em suas falas, como "vocês nunca saberão onde estou"), representa toda a falência da América como um Estado, ao apontar suas falhas. Até mesmo a piada com a nomenclatura do Patriota de Ferro (Don Cheadle), que abandonou o nome Máquina de Combate/War Machine neste filme, mostra essa decadência.

E Peppers Potts (Gwyneth Paltrow) sai de vez da condição "rostinho bonito/mocinha a ser salva" para alguém importante na trama (sem essa de só intimidar o Hammer chamando a polícia). Pena não utilizarem a Resgate, mas Peppers vai distribuir umas boas porradas.

Ao analisar o filme individualmente, ele é ótimo, principalmente caso você não conheça o Mandarim dos quadrinhos. Tem muita ação, bons diálogos, boas piadas (apesar que algumas aparecem em momentos inadequados) e uma narração interessante. No entanto, Homem de Ferro 3 não deu uma ponta sequer do que pode vir nos próximos filmes da Marvel, diferente de toda a ligação feita nos filmes da 1º "fase" dos Vingadores. Isso transforma a cena pós-crédito em uma grande decepção - mas vale a pena conferi-la. O final do filme é CLI-CHÊ-ZÍS-SI-MO, a ponto de trazer um desespero para os fãs do "enlatado", mas sabemos que não vai ficar daquela maneira.

Melhor, vai lá conferir o filme. A fila e a espera toda para assisti-lo, em meio a tantas críticas, valeu a pena.