Game Flashback de Ponta - De Soul Calibur V a Soul Edge


A série Soul foi um dos grandes sucessos entre os jogos de luta da história. Com uma proposta completamente diferente dos grandes Mortal Kombat e Street Fighter, os jogos da franquia Soul são mais dinâmicos, rápidos e de fácil adaptação. Aqui, novatos também fazem combos legais.
E como se não bastasse reviver os bons tempos de gráfico porcaria, hoje também temos um mini game de ponta especial no fim, cheio de vídeos e novidades sobre o mais novo lançamento da série: Soul Calibur V.

Trending Topic: As mina pira nas catiguria nova


Olá Loginners! Hoje começa o nosso mais novo post especial semanal. O “Trending Topic” vem trazer pra você esclarecimentos sobre essas expressões surpreendentes, engraçadas, curiosas e confusas que surgem a cada dia nesse universo chamado internet. Traduzindo: Eis que nossos famigerados memes serão decifrados toda semana pra você.

As redes sociais, afinal, são infestadas toda semana por algum hit que a maioria das pessoas não faz ideia da onde surgiu. Essa semana uma brincadeira muito engraçada joga com os poderes sedutores das pessoas.

Na verdade, é muito difícil conseguir uma definição do real significado desse viral, mas “As mina pira” é aquela expressão que pode acompanhar as “cantadas de pedreiro”, mas no ambiente 2.0. Com linguagem levada ao extremo da norma popular, errando de propósito em todas as oportunidades no melhor estilo “Vida Loka”, e satirizando algumas situações que são completamente o antônimo de sedutor, esse mais novo meme não surgiu do nada.
Em uma entrevista completamente random e away da nossa querida televisão brasileira, surgiu uma figura pitoresca e ali nascia a expressão que caiu no gosto do povo.


Daquele hora para a invasão das redes sociais, foi pouco tempo. No facebook, muitas páginas foram criadas (a mais famosa delas já tem quase 55 mil curtir), no twitter a hashtag #AsMinaPiraNaBundaDaDemi ficou em primeiro nos TTs BR de domingo (29) e vários perfis já foram criados, o @AsMinaaPira já tem quase 53 mil seguidores. No Tumbrl e no Orkut não foi diferente, basta uma simples busca para diversas publicações e comunidades aparecerem.


Abaixo reuni alguns dos melhores “as mina pira” que encontrei navegando por aí. Espero que se divirtam =)








Outras versões que fogem da concepção inicial já são bem famosos também.

Como um jogo pode mudar a vida de alguém…



Hoje, um post diferente. Ao invés das notícias, reviews ou comentários, uma história simples, que não muda o mundo dos games e nem ao menos traz alguma novidade sobre algo que já conhecemos. Essa história se trata de pessoas… indivíduos que através dos games conquistaram algo muito maior do que entretenimento. Navegando no 9GAG encontrei uma história de um jovem de 19 anos chamado Alex Scanlon.
É uma história que nos faz refletir de como o nosso hobby predileto pode, as vezes, mudar as nossas vidas. E especificamente se trata da uma crônica de um garoto e sua relação com o lendário Starfox64. A imagem, em inglês, conta a história. A tradução você pode conferir abaixo dela. Se você não sabe inglês, é preferível ler a história antes. Caso contrário, pule direto para a imagem depois tradução.
Eu, como uma pequena criança de 4 anos, jogando Mario 64. Quando meu pai volta para casa traz em suas mãos o jogo Starcraft64. “Hey, filho, eu soube que seu animal predileto é a raposa (Fox) e quando vi esse jogo achei que pudesse gostar”. Ele não poderia estar mais correto, aquele jogo se tornou a minha infância. Mas eu era muito novo e não sabia como derrotar as missões que permitiam avançar pelos planetas mais difíceis, então fui pelo caminho mais fácil. Bem, nesse jogo o Fox precisa derrotar o vilão Andros e salvar o sistema solar. A questão é que o pai do Star Fox tentou fazer isso quando a raposa era uma criança, mas foi traído por Pigma (um de seus companheiros de equipe) e assim o pai de Fox acabou sendo morto por Andros.
Mas se você jogar através da campanha você acaba matando Andros, vingando seu pai e salvando o sistema solar! Todos agradecem a raposa! De qualquer forma, esse era o meu jogo favorito e eu jogava com o meu pai por horas, algumas vezes.
Mas quando eu tinha 13 anos, meu pai morreu. Então caí em uma depressão que durou 6 anos. Agora estou com 19 anos, e no começo do ano uma coisa mudou a minha vida. Eu joguei Star Fox de novo.  Eu sabia que o jogo ia ser muito emotivo pra mim, porque de certa forma, eu sentia que eu e a raposa estávamos conectados e eu iria ajudá-lo a vingar a morte de seu pai. Mas desta vez, eu escolhi o caminho mais difícil…
Foi difícil, mas tiveram alguns momentos recompensadores como matar o maldito Pigma. Então, quando fui lutar com Andros ele não estava diferente do que o normal. Mas assim que o derrotei, ele se transformou em um cérebro e continuou lutando. Foi duro, mas eu matei ele! Andross foi destruído em uma explosão que engoliu a raposa…Ficou um silêncio mortal por um tempo, até que algo aconteceu.
O pai de Fox apareceu. “Nunca desista meu filho.”, “Pai!?”, “Siga-me Fox!”. O pai de Fox guiou ele através da explosão. “Nunca desista, confie em seus instintos. Você se tornou muito forte, Fox”. Eles escaparam da explosão e seu pai desapareceu na escuridão da noite…
…e eu não consegui parar de chorar.
Obrigado Starfox64, você provavelmente salvou a minha vida.

Logincast #1 - Será o Apocalipse da Internet?





O mundo esteve agitado nesse último mês com duas propostas de lei que poderiam destruir a internet como a conhecemos. As propostas anti-pirataria online SOPA e PIPA, se tornaram objeto de revolta de muitas organizações da internet como Google, Wikipédia, Facebook e Twitter. Enquanto isso o FBI fecha o cerco contra sites de compartilhamento de arquivo, fechando o gigantesco Megaupload. Mas afinal, o que está acontecendo? Porque essas duas leis causaram tanta revolta? O que pode acontecer se elas forem aprovadas? Quais suas implicações no Brasil? O que seria do apocalíptico futuro sem liberdade na internet?

Essas e outras perguntas serão respondidas no Logincast desse mês, que conta com a participação de Pedro Zambon, Wagner Alves e do nosso convidado Renato Diniz (Russo, Logo Existo). 


Bônus Login

Para saber mais



Melhores music gamers ever


Antes que os norte-americanos nos empeçam de fazer isso com suas leis doidas, vamos aproveitar para compartilhar tudo que há de bom no mundo ( um dos ingredientes para fazer as Meninas Super-Poderosas).
No topo da lista de melhores coisas do mundo temos games e mais para baixo estão as músicas. Agora imaginem esses dois itens formando um Megazord chamado músicas de games. It's freaking awasome!
Então nada melhor que uma super listas das melhores versões das músicas de jogos tocados em vários instrumentos. Um coletânea nível hard!! Wait for it....!!!

Pois bem, os alunos de uma escola de música dos States fizeram uma apresentação de encher os ouvidos ( e os olhos também). Montaram uma pequena orquestra para tocar as melhores músicas de games ever. Ouvir essas músicas orquestradas não é novidade para ninguém, já que a maioria é gravada assim. Mas a criatividade dos alunos é o que conta aqui. Ponto para o joguinho de tênis no fundo....SPOIL ALERT.



Quem fala que música de vídeo-game é aquele violininho chato pra cacete talvez nunca tenha jogado Rock n' Roll Racing. Tá bom que a trilha sonora não foi feita especialmente para o game e não dá pra contar como música  de jogo.
Maaaaaass esse vídeo aqui chegou para mostrar que gameland também é a terra do rock. A trilha de Big Blue de F-Zero (essa sim feita só para o game) é digno de Dream Theater e semelhantes. Depois desse vídeo, comecei a dar mais respeito para o cara que fez essa música!!



Claro que não poderia faltar nessa lista a turma que toca as músicas no tecladinho básico - ou nem tão básico assim. Reza a lenda que o próprio Shiguero Miamoto - vulgo criador do Mário, Donkey Kong, Zelda e outras tantas lendas da Nintendo - fez o tema do Super Mário Bros no piano antes mesmo de criar o bigodudo. 
O legal desse cara abaixo, cujo nome não consegui descobrir, é que ele toca quase de tudo dos games e ainda disponibiliza todas suas gravações para download na página do YouTube.


Como a ideia aqui é variar de instrumentos vamos a tchurma da bateria. Já rolou o guitar solo, o piano solo, o Han Solo, agora o Drum Solo. Um estúdio norte-americano chamando Moose Head Studio resolveu criar uma versão de batera para o tema do Tetris. Aí você e se pergunta: tinha bateria no tema de tetris?
Não, já que quando o jogo foi lançado o som era monofônico. Os caras criaram essa batina. Música lv 100!


Agora convenhamos, nerd que é nerd e fã de video-game não toca nem guitarra, nem violão, nem nada do que já foi apresentado. Gamer com sangue de paladino nas veias toca é OCARINA. Isso sim é true.
Essa moça aqui embaixo levou isso meio que ao extremo. Heather Ocarina é uma mulher que toca MUITO esse instrumento e como ela tem muito tempo livre até criou um pequeno grupo em St Louis para fazer uma orquestra só de Ocarinas. FODA!
Na página dela do youtube tem muita coisa bacana. Viva Zelda!!


O best vídeo ever ficou por conta de outra garota (mostrando que elas estão mandado melhor que os homens aqui #girlsgamersrox). Essa aqui não tem lá nada de mais no modo de tocar: toca tão foda quanto os outros. Mas ela vive o personagem. Eu to achando que ela acorda, dorme assim e realmente acha que é o link e que aquela fada fala com ela. Ela já ficou famosinha com um vídeo no YouTube tocando as músicas de Zelda na flauta. Detalhe para o colar dela, da hora!
Com vocês Laura "Flute Link" Intravia na Video Games Live de abril do ano passado. Detalhe para a recuperada de fôlego no meio da apresentação. SPOIL ALERT!! Flute Ninja!

5 motivos para Hollywood querer salvar a Internet



Chegamos a um ponto onde a indústria de entretenimento parou de entender o próprio público consumidor. Clamando pela propriedade intelectual, a cultura do compartilhamento agora é confundida com ato criminoso. Leis desesperadas de combate à pirataria preveem punições judiciais severas contra adolescentes e donas de casa entediadas - e arriscam tornar impraticáveis alguns serviços da internet que servem pra muito mais do que pirataria como Facebook, Youtube ou Megaupload. Mas algo que Hollywood e as grandes gravadoras ainda não entenderam é como funciona a lógica da internet e de que maneira lutar contra ela pode ser pior que lutar à favor.

1. Os lucros não vão aumentar porque pararam de baixar filmes na internet

Um dos grandes mitos das industrias de entretenimento é que seus lucros são fortemente atacados pelo compartilhamento ilegal de arquivos na internet. Primeiramente os valores praticados não condizem muito com essa situação ruim que eles pregam. A Warner Bros faturou em 2010 US$ 1,88 bilhão nos EUA e outros US$ 2,93 bilhões no mercado internacional. Já a Paramout, em 2011, recebeu US$ 5,17 bilhões em todo o mundo. Cifras gigantescas que, mesmo com quedas de faturamento em relação a anos anteriores não correspondem aos danos causados pelo download ilegal de conteúdo. 
Raramente alguém deixa de ir assistir um blockbuster no cinema ou mesmo locar esse filme em alta definição em troca de uma cópia em RMVB. Mas então, o que explica a queda de rendimento das gigantes de Hollywood? A maldita crise mundial! Desde a crise que explodiu em 2008 (mas já havia dado sinais desde 2005) o mundo estagnou economicamente - principalmente os EUA, onde o desemprego chega à taxas de 9%. Quando o dinheiro está curto e as hipotecas e empréstimos ficam mais difíceis de se pagar, qual é o primeiro corte de gastos da família norte-americana? Seria alimentação? Seria no plano-saúde? A resposta é simples: en-tre-te-ni-men-to, afinal é o gasto mais fácil de ser cortado das despesas mensais.
Portanto não basta acabar com a pirataria que vai fazer as pessoas voltarem ao cinema todas as semanas e comprarem mais boxs caríssimos de filmes e séries.

2. Internet é o maior meio de propaganda gratuita que um produto pode receber

O mundo mudou. Hoje as pessoas não compram mais jornais para lerem resenhas de filmes. Elas simplesmente comentam e curtem comentários no facebook sobre determinado filme, ficam interessados em ver, e passam a consumir a obra muitas vezes depois de ter baixado ela pela internet. Isso acontece principalmente com séries. Nos EUA algumas temporadas chegam meses antes do Brasil, sendo que outras só acabam passando no marcado local depois de repercutir na internet. Esse tipo de propaganda gratuita é algo que deveria ser incentivado e não combatido. Afinal muito fã fica ainda mais sedento por ir ao cinema depois de ver aquele vídeo que vazou na internet da nova fantasia da mulher gato ou aquele outro sobre o combate final de Os Vingadores. Se a mesma energia usada para inibir o compartilhamento de séries e filmes fosse usado em ações de marketing para canalizar isso em lucros, eles estariam faturando bem mais.

3. O consumidor passa a ter acesso a obras que ele não teria através do mercado tradicional


Além de promover aquilo que todo mundo já conhece, as vezes a indústria cinematográfica e musical esquece que a internet é responsável se fazer conhecidas obras que a industria tradicional jamais ira trazer. Na indústria musical vemos vários exemplos como por exemplo o Artic Monkeys, que mesmo antes de ter lançado um álbum físico, já fazia sucesso na web. No mundo das séries, algumas demoram tanto para chegar aos outros países fora dos EUA, como o Brasil, que a divulgação e download na internet é fundamental para alavancar a venda de boxes e temporadas para os canais de tv à cabo. Isso tudo sem contar aquele filme sueco, ou aquele documentário argentino que jamais iriam pintar na locadora do seu bairro ou no cinema da sua cidade. Ou mesmo aquele filme de 1995 que você adorava e nunca mais passou na televisão e nenhuma locadora tem ele disponível após a era do VHS... Isso pode inspirar até mesmo o retorno de versões especiais em dvd dessas pérolas do passado que jamais seriam feitas sem a indústria pensar atenção nos downloads da internet.



4. É impossível acabar com a pirataria - e a tentativa custa caro

Como acabei de dizer, a energia para inibir o compartilhamento é bem mais útil se usada para outro propósito. Isso porque é IMPOSSÍVEL acabar de vez com a pirataria. Mesmo leis absurdas como SOPA e PIPA ou o fechamento de sites de hospedagem como Megaupload acabariam atacando serviços básicos da internet, mas não inibiriam os cada vez mais sofisticados processos de transferência de arquivos por torrent, P2P, ou até mesmo serviços como Anonyupload. Isso sem contar o costume de passar arquivos por email ou pela pen drive para um amigo... 
Além disso essa tentativa de acabar com o compartilhamento vai abrir caminho para a pirataria de mídia física, afinal para o usuário comum passa a ficar mais fácil comprar um dvd pirata com os arquivos do que encontrar meios de burlar o sistema e baixar na internet. O perigo é que, além de dvds piratas serem baseados na execrável atividade de lucrar em cima de propriedade intelectual alheia, muitas organizações realmente criminosas (como máfia e tráfico de drogas) podem estar por trás desse comércio, canalizando dinheiro para esses fins. Ao invés de lutar contra o upload de filmes eles deveriam assumir a dianteira nessa atividade...vender conteúdos com preços baixos. 

5. Vender conteúdo extra (a baixo preço) na internet é lucrativo

Estamos na Era dos Aplicativos. Quem tem um smartphone ou tablet sabe a lógica: aplicativos por preços irrisórios (algo como US$0,99) vendidos aos milhões são mais lucrativos do que aqueles com preços altíssimos. Se Hollywood passar a oferecer conteúdo exclusivo (porque não streaming ao vivo dos estúdios de gravação do blockbuster X, ou entrevista exclusiva com ator Y) por valores baixos, ninguém iria optar pela pirataria. Afinal, porque perder tempo baixando um torrent que pode conter vírus se posso baixar por 10 dólares o mesmo filme em alta definição diretamente do site oficial? Aprender a entrar no jogo da internet é muito mais útil que simplesmente lutar contra ele...

Finalmente...

Lutar contra o inevitável, é o que a  industria cinematográfica e musical tem feito. Eles lutam contra a cultura do próprio público que eles tentam conquistar e, nessa guerra, quem perdem são eles próprios. Ao invés de aproveitar o que a internet tem a oferecer, lutam contra a cultura de compartilhamento e sociabilização que ela criou. Se os lucros estão diminuindo e eles agem assim a um bom tempo, já está mais no que na hora de ver que não está dando certo.

Confira também no Gameshow

SOPA é tirado de pauta do congresso americano. Vitória?


Finalmente, uma boa notícia. Lamar Smith, o autor do projeto antipirataria, acaba de declarar nessa sexta-feira que o projeto será retirado de pauta “até que aja um maior consenso em trono de uma solução”. A notícia foi recebida com alívio, mas ainda não é o fim.
“O problema da pirataria online é grande demais para ignorar. Indústrias de propriedade intelectual americana fornecer 19 milhões de alta pagando empregos e respondem por mais de 60% das exportações dos EUA. O roubo de propriedade intelectual dos Estados Unidos os custos da economia dos EUA mais de US $ 100 bilhões por ano e resulta na perda de milhares de empregos americanos. O Congresso não pode ficar parado e não fazer nada enquanto os inovadores americanos e criadores de emprego estão sob ataque. ” Lamar Smith
Ele ainda declarou em entrevista à Reuters que “o roubo on-line de propriedade intelectual americana não é diferente do que o furto de produtos de uma loja. É ilegal e a lei deve ser aplicada tanto na loja e online.” Ou seja, a lei foi adiada, mas ainda restam intenções de medidas de proteção à propriedade intelectual.
A boa notícia, no entanto, é que ainda assim, diante da comoção negativa pela lei recém adiada, tudo indica que uma nova proposta apresentada seria mais amena e com uma postura menos agressiva e contundente que a atual SOPA e PIPA.
Já o líder do Senado americano também adiou “indefinidamente” o projeto PIPA.  Junto com o SOPA, a lei pretendia criar penalidades duras contra qualquer site que abrigar conteúdo considerado ilegal. O problema estava na  abrangência da lei, que poderia jogar na ilegalidade até mesmo sites como Google e Facebook, que tem conteúdo gerado por usuários – forçando as empresas a realização de uma pesada censura de conteúdo publicado.

Pipa está no ar


Apesar de muitos acharem que o fim do mundo aconteceria por um apocalipse de zumbis, 2012 já mostra sinais de que a internet deve ser o foco do maior acontecimento do ano. As leis propostas pelo governo americano, PIPA e SOPA, querem revolucionar o modo como se produz e consome conteúdos na web. A proposta é ruim, a discussão é boa e as consequências são péssimas. As restrições são tamanhas, incalculáveis e o novo modelo de internet parece tão distante quanto a Luíza no Canadá. Afinal, como viver em uma internet sem compartilhamento de arquivos, sejam eles fotos, vídeos ou textos de outra pessoa?

Apesar de poucos botarem fé no peito do governo norte-americano em passar leis tão rigorosas, o Departamento de Justiça das gringa foi o primeiro a botar lenha da fogueira. O FBI fechou o Megaupload, um dos maiores sites de compartilhamentos de arquivos. Mais que isso, prendeu Kim Dotcom, o cabeça do site.

- Nããããããããão. E agora, onde baixarei minhas músicas, minhas séries, meus jogos?

De fato o site continha bastante conteúdo digamos ilegal. Mas o Megaupload combatia renitentemente o compartilhamento de arquivos protegidos por direitos autorais. Aliás, muitos artistas, sobretudo os adeptos das produções independentes compartilhavam seus trabalhos através do site. O problema era que alguns espertinhos compartilhavam arquivos ilegalmente nas páginas e até que os donos do Mega soubessem disso, os arquivos já tinham se espalhado.

Will.I.Am, Snoop Dog, Alicia Keys, Chris Brown, Jamie Fox e 
muitos outros apoiam o Mega

O fechamento do site não representa o fim da pirataria. Talvez nem seja a maior fonte de pirataria nos EUA, já que muitas fontes p2p, como Torrent são mais eficazes nisso lá no norte do continente.

Contudo, representa a queda de um dos maiores ícones em termos de compartilhamentos depois do Facebook e Twitter, pela grandiosidade dos arquivos que o Mega permite dividir. A simples demonstração de que as leis não vieram para ficar em estatísticas.

Mas não só o lado da lei quis mostrar sua força. Os guerrilheiros ciberativistas que não devem ser nomeados, vulgo os Anonnymous, chutaram a granada do governo gringo de volta para eles. Pelo twitter @AnonOps, afirmaram ter derrubado o site do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e da gravadora Universal Music.

Pode parecer pouca coisa, mas é um recado do tipo “vamo resolver isso lá fora” que o grupo manda para o governo. Se até ontem a guerra entre o Estados Unidos e as grandes corporações da web parecia bastante fria, os ataques entre eles parece esquentar o cenário.

Quando a Sopa parecia já esfriar, uma batalha coloca de volta a Pipa no ar. Será que os EUA terão coragem de peitar os milhões de usuários do Twitter, Facebook, Google e Wikipidia contrários as leis? Os primeiros passos foram dados para a guerra do século.

Robin Willians, o gamer


Ele já foi o alienígena Mork, viveu duzentos anos como Andrew, alegrou pacientes como Patch Adams e acordou o Vietnam. Mas o que poucos sabem é que além de um ótimo ator, Robin Williams também é um gamer! Um dos exemplos que ele mesmo mais usa é o fato de sua filha se chamar Zelda Williams (sim, a princesa). E é claro que a Nintendo não ia deixar isso passar em branco, e contratou o cara pra estrelar propagandas do 3DS. Confira abaixo os três anúncios que o mega ator participou!





Bônus:


E se vocês acham que é só isso, confiram também uma entrevista dele no talkshow americano Jimmy Fallon Show onde ele fala sobre jogar Call of Duty online. O vídeo é em inglês, mas com um pouco de compreensão é capaz de entender bem sem legendas e rir do episódio dele sendo derrotado por um moleque de 10 anos de idade.


Logincast Preview - O dia que a Internet pode virar SOPA


Não se fala em outra coisa na internet (menos da Luiza, que FINALMENTE, voltou do Canadá). Essa tal  SOPA é mais indigesta do que aquela de beterraba com brócolis que minha avó fazia - se trata do Stop Online Piracy Act, ou seja, uma lei anti-pirataria na web proposta no congresso dos EUA e que será votada dia 24. E ela não está sozinha. Eis que também será votada outra lei, a PIPA - e não se trata daquele divertido brinquedo voador que em mãos imprudentes eletrocuta uns empinadores aqui e degola outros motoqueiros ali.  Se trata do Protect IP Act, outra proposta que vai degolar start-ups e eletrocutar empresas do ramo da Internet, como Facebook, Google, Twitter e Yahoo. 

E qual é o problema dessas leis? O que elas pretendem? Porque elas podem acabar com a maneira que navegamos, falir as redes sociais e deixar o youtube impraticável? Se essa lei é americana, porque ela vai nos afetar?

Todas essas perguntas serão respondidas em nosso primeio Logincast, que estréia dia 23, na véspera da votação das leis. Entenda o que pode acontecer, descubra como elas funcionam, veja a repercussão dela no mundo empresarial e na mídia e saiba como se preparar para viver no profético apocalipse da internet, burlando a satânica censura que o país mais democrático do mundo vai fazer no meio de comunicação mais livre que existe.

Enquanto você espera, fique com uma tirinha sensacional do Quino  - sim, o mesmo da Mafalda - sobre o SOPA e PIPA (em espanhol).


Mundo Gamer #1: Seu resumo de notícias semanal de games

Queridos leitores do Comando Login, estréia hoje uma produção inédita, em parceria com o pessoal do Gameshow (na qual me incluo), de um programa semanal que resume as notícias do mundo dos games em um boletim informativo de no máximo 10 minutos. É um produto para você que não teve tempo de acompanhar tudo o que aconteceu de principal, ou quer dar aquela relembrada. Como o Login está de recesso e se preparando para a cobertura da Campus Party 2012 (aguarde), os programas só serão lançados periodicamente nas sextas-feiras à partir de Março. Até lá, trazemos esse piloto (e talvez alguns outros) para você sentir o gostinho do que está por vir.



DESTAQUES:
RUMORES:




Bloqueie as atualizações bbb-chatas no Facebook com o "No BBB" - Conecte-se


Não adianta, todo começo de ano é mesma coisa. Você aí, semi-entediado no seu pc e uma avalanche de comentários sobre um tal reality show que está na 12ª edição invadem a timeline de todas as suas redes sociais. Mas um programador de Sorocaba, Luís Cesar Coimbra, criou uma bela ajuda para quem está cansado de ser obrigado a ler sobre Big Brother no facebook. 

Disponível na Chrome Web Store o "No BBB" (clique aqui para baixar) foi criado com esse propósito: bloquear as postagens que contenham as palavras "bbb", "Big Brother" e similares. O programa, no entanto, não consegue bloquear imagens e vídeos. Simples e sem precisar de nenhuma instalação, o aplicativo permite que o usuário caia em tentação e clique na mensagem de bloqueio para ler o conteúdo. 

O autor do aplicativo promete, ainda, desenvolver uma versão para o twitter. 

Abaixo, uma imagem que comprova a eficácia do programa.