Falando de videogame na faculdade



O grupo de discussão Game Design, da Unesp de Bauru reúne estudantes de vários cursos, como Ciências da Computação, Jornalismo e Design, para discutir os processo de criação de games.

O grupo foi criado em novembro do ano passado a partir de uma iniciativa dos alunos, como o estudante do 3º ano de computação, Ivan Aguilar. Segundo ele, os debates são organizados ao redor de um tema, que vai determinar qual o jogo que vai estar em pauta. “A gente define ‘hoje vai ser sobre ação’, daí discutimos os games sobre esse assunto. Como têm pessoas de vários cursos, é legal porque são várias opiniões diferentes”, afirma Ivan.

Cerca de 15 pessoas participam do Game Design, incluindo os professores que apoiam o projeto, Dorival Rossi e Wilson Yonezawa. Por causa do grupo, a matéria optativa Game Design foi criada em uma parceria entre a Faculdade de Ciências (FC) e a Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac). A turma de 30 alunos reservou metade das vagas para alunos de Computação e metade para os de Design.

No próximo semestre, Ivan e os participantes do Game Design estão planejando criar seus próprios games e entrar em competições nacionais. Em setembro, durante a Jornada de Informática, vão ocorrer também palestras na área de criação de games e animações. Alunos de qualquer curso podem participar. O grupo se reúne as quartas e quintas-feiras, às 18 horas no Laboratório de Computação da FC.

Game Flashback - Duck Hunt



Duck Hunt foi lançado no Japão em 1984 para NES e foi muito bem recebido pelo público da época, que se divertia com a pistola que servia para matar os patinhos na tela. É isso mesmo, Duck Hunt é aquele jogo do cachorro que ria da sua cara quando você errava os tiros. Um clássico do Nintendinho.

Acesso Remoto – BumpTop




Um problema comum quando se trabalham com muitos arquivos e programas no desktop é a bagunça que se cria na área de trabalho. Foi pensando nisso que a empresa de programas Softonic criou o BumpTop, um aplicativo que transforma a área de trabalho numa sala em perspectiva 3D.

Nele, podem-se movimentar itens, ícones como se fossem objetos de uma forma muito estilosa. Mas a intenção não é apenas estética. O BumpTop organiza os arquivos em pilhas, possibilita atalhos para redes sociais e apresenta um mural dinâmico de fotos.
Embora, na avaliação do site oficial da empresa no Brasil haja uma descrição que diga o contrário, o programa é grande e a instalação demorada, próximo de uns VINTE minutos.
Por outro lado, ao se transformar o desktop em um cubo 3D com o programa, a iniciação e uso da área de trabalho ficam visivelmente mais rápidos e leves.
Ainda, um ponto muito bacana do BumpTop é em relação a fotos. Podem-se colocar várias fotos formando um álbum e passando uma a uma ao arrastar o mouse.
Por fim, mesmo que não tenha testado, o programa deve combinar perfeitamente com as telas sensíveis ao toque. O BumpTop é gratuito e disponível para Windows XP, Vista e Seven.
Para fazer o download do programa clique aqui.

Ainda curioso? Veja como funciona no vídeo abaixo!


As leis autorais andando na prancha


Se você ouve a palavra pirata e pensa logo em Jack Sparrow, saiba que eles não existem só na ficção. O Partido Pirata reúne em todo o mundo milhares de simpatizantes que lutam por ideais de liberdade individual, muito diferentes dos ladrões loucos por rum que vemos nos filmes.
O partido surgiu na Suécia em 1º de janeiro de 2006, e se espalhou pelo planeta: hoje, cerca de 32 países compartilham as mesmas causas, dentro do partido ou através de grupos organizados. Ele já chegou aos Estados Unidos, Argentina, França, Brasil e em muitos outros onde, mesmo que o partido não esteja consolidado, suas ideias já estão sendo colocadas em pauta. Com o passar do tempo, a importância do partido vem ganhando força no cenário político. Em 2009, na Suécia, cerca de 200 mil votos garantiram aos piratas uma cadeira no parlamento.
O partido é a favor das práticas de compartilhamento de cultura e luta contra as leis de copyright e patentes e a violação do direito de privacidade. A internet e as infinitas possibilidades de compartilhamento de dados que ela permite são grandes aliadas do partido e, por esse motivo, a maior parte de seus militantes são jovens com menos de 30 anos que tem grande contato com a web.
O partido chegou ao Brasil em 2007 e, em 2008, já contava com mais de 300 participantes. Apesar do número significativo, ele ainda não foi reconhecido como partido e não conta com representação oficial em Brasília. Para ser ouvido por aqui, o partido se manifesta por atos públicos contra projetos de lei contrários às liberdades individuais. Um exemplo é a lei 84, de 1999, que foi alvo das críticas do Partido Pirata. Também conhecida como lei AI-5 Digital, ela previa punições para quem destravasse celulares ou compartilhasse músicas pela internet. Práticas como essa eram consideradas crimes passíveis de prisão.
O partido brasileiro defende a inclusão digital, o acesso à informação e o compartilhamento de conhecimento sem objetivos comerciais. Os piratas também defendem o uso de softwares livres pela população e pelo governo.

Conecte-se: Photoshop online



Um dos melhores programas para tratamento e produção de imagens e cenas com profundidade é o Photoshop. Contudo, o software de edição de fotos só sai por cerca de 700 reais (385 dólares no site da Adobe, empresa que faz  programa).

Mas, para quem precisa do Photoshop para alguns pequenos tratamentos e produção de imagens, agora há uma solução. Há um site que disponibiliza uma versão online do programa.

As vantagens são várias, além do preço. Primeiro, não há grande uso da memória do computador para utilização do online.  Com isso, na internet o Photoshop tende a travar menos.

No entanto, há poucas ferramentas e as possibilidades diminuem bastante. Um exemplo, é a falta da régua e a possibilidade de se utilizarem guias. Outro problema é que dependendo do número de camadas no trabalho, o Photoshop pode sobrecarregar a conexão. Por isso, é interessante que se tenha uma boa internet para trabalhar no programa. Compare os dois layouts abaixo:

Versão online

Versão paga

Mas aqui vai uma dica, se você é um usuário assíduo do programa, um design, um produtor de imagens em CG não se iluda em usar a versão online, terá de gastar um pouco a mais. Contudo, Photoshop é investimento.

Assim, somente para pequenas utilizações do programa a versão online pode ser bem mais vantajosa que a compra do produto.

Compare as duas versões clicando nos links abaixo:

- Versão Online do Photoshop:

Jogos violentos: armas sem controle?



  
Um homem entra em uma escola e atira contra crianças indefesas em Realengo. A mídia então faz associações da violência do assassino com os games violentos que ele jogava. Essa não é uma discussão de hoje. Mas, afinal, jogos violentos podem induzir uma pessoa a um crime de tal brutalidade como assassinato?
Toda polêmica nasceu no final de abril com uma matéria do Domingo Espetacular da Record. A emissora questionou se jogos violentos podem servir de inspiração para massacres, usando como mote o de Realengo.

Muitos dos sites, blogs e gamers mais conhecidos da levantaram voz contra tal acusação e expuseram opiniões sobre o assunto. É quase um consenso que, sim, os jogos podem influenciar negativamente, assim como positivamente, um player.

Contudo, um jogo sozinho sem fatores externos, não poderia produzir um assassino. Mesmo estudiosos – ou seja, pessoas que necessariamente não jogam vídeo-game – concordam com essa tese. A pedagoga, professora do Departamento de Educação da Unesp de Bauru e estudiosa da relação entre jogos e formação educacional, Maria do Carmo Kobayashi, pensa que os jogos sozinhos não podem produzir pessoas violentas.
“Todos nós não nascemos nem bons nem maus, não existe essa dualidade. Todos nós nascemos com potencialidade para nos tornarmos bons ou maus. Algumas pessoas já trazem uma carga hereditária que não dá pra negar. Mas eu, particularmente, acredito que o meio pode potencializar e minimizar tudo aquilo que é bom e ruim. Eu que estudo ludicidade [relação entre jogos e educação] não acredito que os jogos vão produzir pessoas iradas, ou assassinos em potencial, eu não acredito nisso. Eu acredito que existe uma série de coisas que potencializam isso”, explica a professora. 
A estudante Manoela Tibúrcio é gamer a ter anos e concorda que os jogos podem influenciar, mas não é apenas essa mídia culpada por isso. “Eu adoro jogos de guerra, como Call of Duty. Eu acho que jogar esses jogos chegam a acalmar. Mas se eu tivesse problemas sérios poderia acontecer de querer levar para vida real. Mas também tem músicas e filmes que são piores que só os vídeo-games”, acredita a jogadora.
A professora ainda levanta que, embora os jogos possam influências uma criança negativamente, não é somente esse tipo de mídia capaz disso. Assim, de acordo com ela, é responsabilidade dos pais explicar para os filhos como entender positivamente as mensagens que tais conteúdos passam.
“Quando um adulto assiste a isso ele tem poder de pensar e refletir. Acontece que em períodos anteriores, nós tínhamos uma comunidade adulta que cuidava das gerações mais jovens. As nossas crianças, hoje, estão praticamente abandonadas à própria sorte, sob o julgo da mídia”, critica.
Sem controle dos pais, políticos então tentam intervir na questão. Há um projeto de lei em discussão desde 2006 do senador Valdir Raupp que pretende censurar “jogos de videogames ofensivos aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos”, o que inclui os violentos.
Maria do Carmo, contudo, acredita que proibir não seja a solução. “O caminho não é proibir. Jamais. A proibição só vai criar aquilo que a gente já conhece desde Adão e Eva: o que é proibido é mais gostoso. Isso é próprio da criança e do adolescente. As crianças e adolescentes estão se apropriando indevidamente de conteúdo e de conceitos porque nós estamos deixando. A sociedade e a família não estão dando conta de cuidar das nossas crianças e adolescentes. Isso se reflete na escola”, lembra.
Ainda, a professora ressalta que os games são a bola da vez e que não podem ser considerados os únicos influenciadores modernos. “O vídeo-game é hoje a vítima, a televisão já foi. As pessoas se retroalimentam e se apegam a suportes para 
explicar as coisas que elas não entendem. Hoje é o vídeo-game, amanhã pode ser o tablet”, finaliza.
E ai, já formou a sua opinião?

Veja abaixo algumas das opiniões sobre o assunto:

Vote na enquete ao lado e participe da disussão!

Mini Game: Gunshine





Gunshine se passa na fictícia Dawbreak City, uma ilha criada artificialmente e controlada por uma corporação tirana, chamada Labycore. Na história, o dono da corporação, Sid Lovens atrai pessoas para a ilha, prometendo mil maravilhas e somente quando elas chegam, conhecem o inferno que é a cidade.

O lugar é totalmente sitiada por criminosos, e você faz parte de uma organização rebelde que luta contra o domínio da Labycore.

Tudo começa com a criação de seu personagem e é possível escolher três tipos deles: Bodyguard, Hunter e Doctor.


Cada um tem suas habilidades próprias, por exemplo, os Bodyguars são bons nos combates corpo a corpo, enquanto os Hunters têm melhor desempenho com armas de fogo, já os médicos obviamente têm a habilidade de cura. O seu personagem é totalmente customizável, podendo mudar sua cor, cabelo, barba e etcetera.

O game tem um sistema básico de point and click, ou seja, você utiliza o mouse para intergir com o ambiente. Seu objetivo é cumprir as missões de superiores espalhados pelo mapa, que consistem em resgatar prisioneiros, matar inimigos, escoltar pessoas, queimar carros entre outras. Ao decorrer delas, você vai ganhando dinheiro, e subindo de nível, o que lhe permite adquirir novas armas, itens e desbloquear novos objetivos e mapas.


Para ajudar nas missões, é possível contratar mercenários, ou convidar seus amigos do Facebook para se unirem ao seu personagem na luta contra a Labycore.

O jogo tem gráficos bem interessantes para um game online, e é bastante divertido e simples de jogar o que proporciona um ótimo passatempo.

Para conferir é só acessar www.gunshine.net, é possível acessar o aplicativo através de sua conta no Facebook ou Twitter.

Bom divertimento!

Como dar um boot light


Se o seu notebook demora mais de cinco minutos para ligar e isso te irrita, não culpe o seu processador. Ele tem que se dividir e fazer ao mesmo tempo a inicialização do sistema operacional e a de vários programas que você foi instalando ao longo do tempo e que abrem automaticamente sempre que você liga o computador.

É possível definir manualmente quais programas devem ser iniciados junto com o sistema operacional, mas um software permite que isso seja feito com muito mais comodidade.

O programa Soluto calcula quanto tempo seu PC leva pra dar boot e fornece uma lista de aplicativos pouco importantes durante a inicialização e recomenda quais devem deixar de ser iniciados junto com o sistema operacional (o usuário ficaria responsável por inicializar o programa apenas quando for usá-lo) e quais devem iniciar apenas depois que o sistema operacional já estiver on.

O download do programa pode ser feito pelo próprio site do software. A única desvantagem é que ele só existe na versão em inglês. A instalação é rápida e, depois de concluída, você terá que reiniciar o computador.

Assim que o sistema é inicializado, o programa indica para você quanto tempo levou para que o processo acontecesse. No meu caso, o notebook levou 3 minutos e 10 para ligar totalmente. Em seguida, abri o Soluto e ele forneceu uma lista de 81 (O.O) aplicativos que eram iniciados durante o boot. Desses, 17 eram definidos como não necessários, 16 como potencialmente retiráveis e 48 não poderiam ser retirados.

A partir daí, eu comecei a verificar cada programa, que continha uma descrição, quanto tempo levava para ser inicializado, a recomendação do Solutos se esse aplicativo deve ou não ser pausado e a porcentagem do que a maioria dos usuários decidiu. Por exemplo, no MSN Messenger, 49% dos usuários decidiram que só iriam ligar o programa quando fossem usá-lo; 24% deixaram o aplicativo inicializar junto com o sistema operacional e 27% acharam melhor que ele fosse iniciado depois que o sistema já estivesse na ativa.

Depois de fazer uma limpa em programas que eu nem me lembrava mais que estavam ali, o tempo de boot do meu notebook caiu para dois minutos e trinta e dois. Ganhei 38 segundos na inicialização do meu sistema. E você, quanto tempo vai ganhar?