Mundo Gamer ep 44 - Despedidas, HUEHUEHUEBR e Humble Crazy Bundle

Mudanças na equipe, devaneios sobre o comportamento do brasileiro nos games, a redenção (ou não) da EA, a E3 hipster e o novo Humble Indie Bundle

"O Motivo" para ler Patrick Ness

Conheça tudo sobre a obra de Patrick Ness

#Facebook - Trending Topic

Agora o Facebook vai aceitar hashtags. Veja o que isso significa

Sonic Lost Worlds - E3 2013

Fruto da parceria entre SEGA e Nintendo, Sonic retorna como exclusivo do WiiU

Trending Topic - Lulu, Tubby e a superexposição na internet

Nas últimas semanas um tal de Lulu deu o que falar nas redes sociais. No aplicativo, as mulheres podem avaliar por meio de hashtags amigos, ex-namorados, interesses amorosos e parentes. Na minha timeline, vi amigas divididas entre a opinião de que enfim poderiam dar o troco nos homens pela opressão machista e outras afirmando que o tal app é ridículo e uma coisa não justifica a outra. Vi também homens revoltados correndo para tirar seu perfil do aplicativo. Houve até mesmo relatos de processos civis abertos e tentativas de suicídio devido ao recebimento de notas baixas.


Em meio a tantos textos chiliquentos e discussões acaloradas sobre machismo e feminismo, resolvi baixar o tal clube da Luluzinha 2.0. E achei uma droga. Como levar a sério um aplicativo que usa HASHTAGS para avaliar qualquer coisa? Desde quando é defeito um cara #UsarRider ou #CurtirRomeroBritto? Achei tão bobinho que encarei como uma piada, só mais um aplicativo pra dar risada com os amigos num sábado à noite.


Mas teve gente que não achou tão bobinho assim e quis se "vingar". No meio da semana passada foi anunciado o Tubby (referência ao Bolinha, amigo da Luluzinha das HQs) e então a brincadeira ficou pesada. As hashtags nonsense - como #MaisBaratoQuePãoNaChapa - deram lugar a outras de apelo sexual, de #EngoleTudo e #CurteTapas, dentre outras piores que certamente virão. Fora o boato de que o método de retirada dos perfis do Tubby, na verdade, seria uma artimanha para conseguir coletar mais dados sobre as meninas.


O que ninguém esperava é o que viria no dia do lançamento do Tubby. Sob a hashtag #AEsperaAcabou, foi lançado um vídeo que aparentemente explicava o funcionamento do app. Porém, ao ativar as legendas em coreano, a mensagem dita pela "desenvolvedor" coreano era outra:




"Pessoas não são objetos, e a intimidade de um relacionamento, por pior que tenha sido, não pode ser exposta dessa forma. Esse tipo de aplicativo pode até ser 'mera brincadeira', mas dão (sic) as ferramentas para pessoas anonimamente fazerem estragos na imagem pública das outras, caso ainda mais grave nos dias atuais em que observamos intimidades filmadas por ex-namorados vazando na rede e tende repercussões drásticas".
Segundo o comunicado, o aplicativo machista na verdade era um hoax e fazia parte de uma campanha criada por Guilherme Salles e Rafael Fidelis, com uma ajudinha do Maurício Cid (que até explicou a ~brincadeira~ em seu blog, o Não Salvo), contra a objetificação das pessoas. Essa história sobre ser tudo uma grande trollagem pra conscientizar as pessoas ainda está me cheirando um pouco ao Rei do Camarote (ainda não fui convencida de que tudo aquilo era mentira), mas gera uma boa discussão. A informações recolhidas pelo Lulu estão disponíveis para qualquer um no Facebook e os próprios termos da rede social (aqueles que você aceitou sem ler, sabe?) dão chancela para a existência de aplicativos assim. Uma matéria do G1 replica bem essa abertura: "o aplicativo está de acordo com os termos do Facebook, que permite a apps externos utilizar determinados dados de usuários — condição aceita por todos os cadastrados na rede social". O ponto de discórdia é o uso das informações no app caracterizar uma "ofensa a honra", como destaca a mesma reportagem. Tanta discussão em torno do assunto fez com que o Ministério Público do Distrito Federal instaurasse um inquérito civil público contra o Facebook e o aplicativo Lulu, que atingiria o Tubby, caso ele fosse realmente lançado.

Em meio a tanta falação em torno desse assunto, outra notícia preocupante relacionada à superexposição passou quase desapercebida. Um usuário 4chan, popular fórum anônimo da internet conhecido por ser o berço de muito memes, transmitiu ao vivo sua tentativa de suicídio no último final de semana no Canadá. O garoto, que é estudante da Universidade de Guelph e mora num dormitório, ingeriu medicamentos, tomou vodka e colocou fogo em seu quarto, tudo isso enquanto era transmitido para 200 pessoas atrás de uma plataforma de broadcast online. O vídeo continuou sendo transmitido até a entrada de bombeiros que o resgataram no local. O jovem foi identificado apenas como Stephen, de 20 anos.  Apesar dos boatos surgidos no Twitter sobre a morte do usuário, ele foi levado para o hospital, onde permanecia em estado grave, sem risco de morte.


A principal pergunta a se fazer nesse caso é: o que leva as pessoas a extremos como esse? Por que nos expomos tanto? O desespero por atenção já chegou a um ponto crítico e já passou da hora de repensarmos algumas atitudes virtuais. `Às vezes, por pura preguiça de ler ou tomados pelo impulso do momento, aceitamos qualquer coisa que nos é proposta na internet e quando menos esperamos vemos nossas informações sendo replicadas e divulgadas livremente por aí. Fora as milhões fotos e informações pessoais que postamos por vontade própria, sem pensar nas consequências que podem acarretar. Nesses nossos tempos em que a vida virtual tem se tornado mais importante que a vida real, é preciso tomar muito cuidado com o tipo de coisa que se compartilha na rede. A zoeira pode não ter limites, mas o bom-senso tem sim.

Jesus, Buda e risadas no mangá 'Seinto Oniisan'

Todo mundo aqui já ouviu falar de Jesus Cristo, certo? E Buda? Provavelmente também. Mas será que alguém tinha imaginado uma parceria dos dois? Foi essa ideia inusitada que Hikaru Nakamura colocou no papel em Seinto Oniisan (Saint Young Men, em inglês). A história trata as férias dos dois na Terra - que dividem um apartamento em Tóquio, no Japão - e suas aventuras tentando compreender a sociedade japonesa moderna, enquanto tentam ao máximo esconder suas verdadeiras identidades. 

É nessa tentativa de se disfarçar do resto das pessoas que sai toda a graça da história. Alguns exemplos de situações típicas do mangá são estas aqui:
1- Jesus Cristo está fazendo compras na cidade e ouve as pessoas à sua volta comentando "nossa, esse moço parece aquele ator, como ele chama mesmo?" "ah, o Johnny Depp" "é, ele mesmo".
2- Eles sofrem dos mesmos dilemas que todos nós mortais: gastam todo o dinheiro com coisas muitas vezes desnecessárias e depois ficam sem ter como pagar o aluguel.
3- Buda, sendo o homem virtuoso que é, fica com a cabeça iluminada quando pensa ou diz algo muito sábio. Isso se mostra como um problema quando eles estão no meio de uma multidão, à noite. Para evitar serem descobertos, Jesus tenta de tudo: cobre a cabeça dele com uma sacola de papelão e quando isso não dá certo, bom, ele tem que usar outro método um pouco menos ortodoxo e comenta a saia curta de uma moça passando alí perto. A luz se apaga em questão de segundos. 

A história parece a de qualquer outro mangá do tipo, mas fica engraçada e diferente exatamente por se tratar de Jesus Cristo e Buda. E é exatamente esse detalhe o responsável pelo sucesso da publicação, que recebeu o prêmio Tezuka Osamu Cultural Prize na categoria Short Work Manga, além de ter os volumes três e quatro na lista dos 25 mangás mais vendidos de 2009. A popularidade era tanta que a revista Morning 2, onde era publicada a história, começou a esgotar nas bancas.

Em maio desse ano a história ganhou mais um pouco de espaço e virou animação. Aqui embaixo você pode ver o primeiro episódio. A história não é exatamente a mesma, mas a essência continua e as risadas são sempre garantidas graças a seus poderes divinos, que atraem pássaros, fazem frutas surgirem em árvores inférteis ou animais se sacrificarem como alimento quando Buda e Jesus têm fome.

     

Com um plot desses era de se imaginar que fossem aparecer polêmicas, mas a autora disse em uma entrevista que recebeu até cartas, de pastores e padres dizendo que estavam distribuindo o mangá em suas escolas. No final, todo mundo entendeu a mensagem principal: que se Jesus Cristo e Buda sentem a mesma coisa que todos nós e podem conviver tão pacificamente, porque todas as outras pessoas não poderiam também?

50 Anos de Mutantes!

Sim, os X-Men, criação dos grandes Stan Lee e Jack Kirby, completam 50 anos de seu lançamento neste mês, sobrevivendo a um “cancelamento”. Em 1970, os criadores não conseguiram atingir grandes números de vendas, fazendo com que a Marvel parasse de produzir histórias novas, e retomando a produção de novas histórias apenas em 1974, quando Chris Claremont ajudou a alavancar os X-Men, praticamente recriando a série, ao assumir como roteirista.
Por que “X-Men”?
Vamos fingir que você nunca tenha ouvido falar neles (e que você tenha acabado de sair de um sono criogênico ou de um coma), aí vem a pergunta: ”Quem ou o quê são os X-Men?” Primeiro, eles são mutantes, pessoas com um gene especial que dá poderes a elas, algo que se nota principalmente após a puberdade. Falemos do nome: Men significa “homens” em inglês (supletivo, supletivo...) e o “X”, para muitos, é explicado por ser a primeira letra do sobrenome do líder e fundador do grupo (Charles Xavier), logo, eles são os X-Men por serem os homens de Xavier (gaaayyy), os que lutam ao seu lado.
Os outros “X”
Proposital ou não, o “X” pode ter outros significados aceitáveis pelo conteúdo das histórias. Primeiro e mais óbvio, o gene que se apresenta nas pessoas mutantes é chamado de “Gene X” (embora a origem das mutações esteja associada a radiação e aos testes militares). Como “Men” pode ser também interpretado como “humanos”, e “X” ter a sonoridade, no inglês, de “Ex”, não é difícil concluir que a maioria dos mutantes, é considerada como “Ex-humana” pela sociedade (intolerante, preconceituosa, marcofeliciana) retratada nas histórias. Dá para deduzir também que, se pensarmos no “X” como um símbolo que marca algo indesejado, rejeitado ou inadequado, os mutantes, ainda na visão de uma sociedade intolerante, sejam pessoas inadequadas, indesejadas no mesmo meio que humanos normais.
As metáforas
Já pensou no porquê de tanto sucesso? Muitas pessoas se identificaram com os mutantes e não é para menos: o fato deles passarem por momentos em que descobrem seus poderes e sua condição de mutantes fazendo surgirem dúvidas e medos, é uma metáfora às descobertas de uma pessoa na adolescência. E não para por aí, as histórias estão quase sempre rodeadas de uma busca dos X-Men pela aceitação da sociedade, algo que ainda hoje acontece na nossa sociedade como vemos pela luta a favor de direitos iguais, independente de gênero, etnia ou orientação sexual. Aliás, preciso ressaltar que os X-Men foram criados em uma época em que a luta dos negros americanos por direitos iguais estava em alta, inclusive, ainda hoje, se vê nos quadrinhos citações do “sonho de Xavier”, uma referência ao famoso discurso do pacifista Martin Luther King Jr, “I have a dream” (“Eu tenho um sonho”, aos que não manjam dos paranauê de inglês), enquanto no lado mais radical da luta dos mutantes temos Magneto, que pode ser visto como uma alusão ao Malcom X, ativista radical da causa negra nos EUA. X-Men ajuda, através de todos os símbolos e analogias mostradas até agora, a mostrar que não importa se existem ou quais as diferenças, somos todos iguais, devemos ter os mesmos direitos e devemos ser respeitados. Agora, entenda a ironia e até o paradoxo da repulsa de alguns “fãs” por personagens gays dentro de algum universo das histórias dos X-Men, que falam sobre pessoas que lutam contra preconceitos. Já diria o velho poeta: “É de cair o cu da bunda”.
Os quadrinhos
É difícil falar ao certo quantas HQ’s de X-Men existem (além da complexidade por causa dos vários universos paralelos e viagens no tempo), até porque, por um tempo, uma editora brasileira produzia seus próprios comics dos heróis mutantes, com os X-Men aparecendo como coadjuvantes de uma revista do Hulk de outra editora, tendo sua própria publicação em 1988. Mas para ter noção do quanto de HQ’s existem, a Uncanny X-Men terminou na edição de número #544, com muitas outras passando fácil da 100ª edição (embora existam as que não chegam à 20ª). E a franquia vende muito até hoje, sendo indicadora da compra de HQ's de forma geral. Apenas entre o fim dos anos 80 e começo dos 90, a X-Men #1 (primeira edição de uma nova série) vendeu mais de 8 milhões de unidades, até hoje um marco na história de vendas de HQ's nos EUA.
Os filmes e desenhos animados
Com uma trilogia principal (X-Men, X-Men 2 e X-Men: o confronto final), 2 filmes pré-sequências (“Primeira classe” e “Origens: Wolverine”) e 2 filmes que se passam após a trilogia (“Days of Future Past” – Dias de um futuro passado –, em produção, e Wolverine: Imortal), a série ajudou a recapturar a atenção da audiência mundiail aos filmes de super heróis, mostrando que super herói de quadrinhos não é só coisa para crianças. Não posso deixar de citar o filme Geração X, que embora muitos não o considerem um filme oficial, ELE EXISTE E TEM A JUBILEU, logo é dos X-Men também.


Quanto aos desenhos, temos algumas aparições dos mutantes em séries ou animações isoladas da Marvel, sua primeira série própria foi lançada em 92 com uma das aberturas mais memoráveis de todos os desenhos da época. Em 2000, foi lançado X-Men: Evolution, uma espécie de universo paralelo que mostra os X-Men como adolescentes no colegial, uma série muito boa, que ajudou a refrescar as ideias da primeira animação na cabeça dos que já conheciam e formar uma nova leva de fãs que ainda não conhecia muito sobre os mutantes. Em 2008, a Marvel Studios lançou sua última série de animação dos mutantes até agora: Wolverine e os X-Men, com história focada no carinha das garras de adamantium. Uma interessante novidade é que os X-Men ganharam até um anime, uma série (entre outras três: Wolverine, Blade e Iron Man) de 12 episódios animados e concebidos por uma parceria entre a Marvel Entertainment e o estúdio de animação japonesa Madhouse (que ajudou a fazer uns animes até conhecidos, como PERFECT BLUE, TOKYO GODFATHERS e DEATH NOTE! Caps Lock do PORRA, SE VOCÊ NÃO VIU, VEJA! Que são FODA!).


Games
Os jogos lançados, levando a franquia ao mundo do entretenimento eletrônico, são muitos, desde jogos próprios até crossovers (misturas de 2 ou mias universos de jogos diferentes em um único) como a famosa série Marvel vs Capcom. São jogos de luta, beat ‘em ups (como Streets of Rage e Double Dragon), aventura, ação, rpg e estratégia distribuídos entre quase 30 jogos para quase 20 sistemas diferentes. E entre todos estes o que mais marcou presença para mim foi o de gênero luta X-Men: Mutant Academy 2 para PSOne.

E pra você, o que vem na sua cabeça quando ouve falar de X-Men? Filmes? Desenhos? HQ’s? Sociologia? Diga para nós nos comentários abaixo, na nossa página do Face ou no nosso Twitter. Até!

Os heróis mais poderosos da Terra

Ok, acho legal avisar antes de qualquer coisa que Vingadores, da Marvel, é o que me fez me tornar este rapaz socialmente bem-sucedido (aham) e se hoje faço parte do seleto (...) grupo de colunistas do Comando Login, é graças a eles. Ou seja, tudo começou, anos atrás, quando ganhei um bonequinho do Capitão América. Logo, VINGADORES É A COISA MAIS AWESOME JÁ FEITA POR UM SER HUMANO e eu chorei galões de felicidade quando a linda chefa da editoria de Pizza me ‘encomendou’ esse texto. 

Agora, um pouco mais contido, vou explicar o contexto desse post.

***

Avengers #1
A primeira aparição de The Avengers nos quadrinhos foi em setembro de 1963, ou seja, cinquenta aninhos atrás. A Marvel precisava responder à altura o pessoal da DC Comics, que desde 1960 tinha formado a Liga da Justiça. Na verdade, antes dos Vingadores, houve o Quarteto Fantástico, e, no mesmo mês de setembro de 1963, os X-Men. A diferença é que esses eram grupos formados por heróis novos, enquanto a Liga da Justiça era composta por heróis como Batman, Superman, Aquaman e Mulher Maravilha, já consagrados em suas “carreiras solo”.
 
Então alguém teve a brilhante ideia: vamos juntar os heróis mais fodas poderosos do mundo. Os membros fundadores foram Hulk, Vespa, Thor, Homem de Ferro e Homem Formiga. O primeiro “convidado” foi o Capitão América, descongelado e integrado para readaptação, já que algumas décadas haviam se passado desde seu congelamento. Obviamente, o Capitão América chegou chegando e passou a comandar as ações táticas do grupo, embora a liderança oficialmente já tenha estado na mão de vários heróis em várias missões diferentes.


Formação original dos Avengers nos quadrinhos
Hoje, The Avengers se consagrou como uma das maiores ligas de heróis de todas e teve publicações ininterruptas até os dias de hoje.

Temática: relacionamentos e conviver com as diferenças

Além de muita ação, lutas contra vilões (e às vezes até mesmo entre os heróis) e tudo que a gente já se acostumou a ver em quadrinhos de heróis, os Vingadores se propõe como uma analogia antropológica, reunindo, ~~quase sempre~~ pacificamente, humanos, super humanos, mutantes, vilões reformados, robôs e seres sobrenaturais, e é muito frequente na série o surgimento de problemas de relacionamento entre os integrantes da equipe, que precisam controlar sua vaidade e suas opiniões e culturas diferentes o tempo todo. Vários conflitos entre eles surgem, inclusive gerando a saga “The Avengers:  Civil War”, na qual o governo dos EUA cria uma lei de “registro de super heróis”, causando uma divisão entre aqueles que eram a favor e contra a ação governamental. Doidera pura!

Homem de Ferro Hipster (achei no Google e precisava colocar)
Vingadores Alternativos

Não, não são Vingadores hipsters que ficam ouvindo Foster The People na Mansão dos Avengers (embora reconheça que isso seria curioso, no mínimo).
 
Os Vingadores Alternativos são grupos paralelos aos Avengers criados no Universo Marvel. Por exemplo, você sabia que existia um grupo de heróis chamado “Vingadores da Costa-Oeste”? Sim, houve uma época em que, pelos mais variados motivos, os Vingadores estavam crescendo e viraram uma espécie de “rede de super heróis”. Na Costa Oeste, alguns dos integrantes eram, inclusive, o Homem de Ferro, o Gavião Arqueiro e o Coisa do Quarteto Fantástico. 

Eles levaram tão a sério essa coisa de filiais que a Marvel criou um outro grupo, na região central dos EUA, os “Great-Lakes Avengers”. O mais engraçado é que eles foram obrigados pelos Vingadores originais (liderados pelo Gavião Arqueiro e pela Fundação Maria Stark) a trocarem de nome, provavelmente algo relacionado aos registros e direitos autorais, sei lá.

Além desses, houve outros grupos, como os Novos Avengers e até os Vingadores Sombrios, liderados por ninguém menos que Norman Osborn, conhecido no mundo artístico dos vilões como Duende Verde.

O filme de 2012

Obviamente, não dá pra fazer um texto sem falar da última produção cinematográfica dos Vingadores, o filme lançado em 2012. A Marvel bolou um plano de apresentar seus principais heróis em “filmes solo”, começando com o Homem de Ferro e o Hulk, em 2008, e depois com o Capitão América e o Thor. E deu muito certo!


Depois de armado todo o cenário, o filme "The Avengers" foi lançado e bateu recordes de bilheteria no mundo todo, integrando qualquer lista de maiores bilheterias e arrecadação entre as três primeiras posições.

A adaptação, que tem como vilão o deus asgardiano Loki, fez tanto sucesso que vai voltar às telonas em 2015. Mas, antes disso, a Marvel quer lançar mais alguns filmes para contextualizar o segundo filme dos Vingadores. O primeiro deles já foi lançado, e foi Homem de Ferro 3. Os próximos filmes confirmados são Thor: O Mundo Sombrio, que vai ser lançado ainda em 2013; e Capitão América 2: O Soldado Invernal, seguido por Guardiões da Galáxia, esses dois últimos com lançamento em 2014. Aí, finalmente, em 2015, The Avengers 2.



Agora que você já assitiu o trailer do próximo Thor e está no clima, vamos revelar mais alguns projetos da Marvel: ainda em 2015, está confirmado o lançamento do filme do Homem Formiga, mas ele deverá marcar o início da fase três da Marvel. Porém, isso é tudo que sabemos. A Marvel tem mais dois filmes agendados, mas ainda não revelou quem serão os heróis.

***

Resumidamente, os Vingadores são uma mistura de humanos, ex-heróis de guerra, super humanos, seres mecânicos, deuses e seres sobrenaturais e mutantes, com um nome muito daora, e que têm como missão proteger a Terra. Ou seja, awesome.

No próximo post (do nosso querido Coxinha, a.k.a Fávio de Santana Barreto), sobre os X-Men, você percebe que o outro super grupo do Universo Marvel também é incrivelmente foda daora. Mas, como é possível perceber (apesar da minha personalidade contida e discreta), sou Avengers de coração.

Mas pra vocês aí, quem é melhor? The Avengers? Os X-Men? A Liga da Justiça? O Quarteto Fantástico? O time de basquete do Pernalonga em Space Jam? Deixe a sua opinião!

To be continued...

A Marvel dos anos 60: uma fábrica de heróis

Ano de muita party hard para a Marvel Comics. Só esse mês a editora comemora os aniversários de 50 anos dos X-Men e dos Vingadores. E em março desse ano foi a vez do Homem de Ferro soprar as velas de meio século de criação. O início da década de 1960 foi repleto de criatividade para a Casa das Ideias (apelido que se justifica, não acham?). Por isso, esse mês trazemos um mini especial de alguns dos personagens mais fodásticos da Marvel!

***

"Chega de super-heróis imponentes, perfeitos, intocáveis". Esse era o pensamento de Stan Lee, no começo da década de 60, quando ele e o desenhista Jack Kirby criaram vários personagens conhecidos entre o público. Nomes de sucesso nos quadrinhos, nos cinemas, na televisão e nos videogames. Super-heróis que salvavam o dia, lutavam contra vilões poderosos, mas tinham seus dilemas pessoais e suas contas a pagar.


O lançamento do Capitão América, em 1941 - no contexto da 2º Guerra Mundial -, não manteve a Marvel como um sucesso na publicação de revistas de super-heróis. A baixa valorização do gênero na editora na década de 50, logo se tornou um desafio para os anos seguintes. Desafio aceito e conquistado com êxito.

Em 1961, foi criado o Quarteto Fantástico. Seu sucesso incentivou a dupla Lee e Kirby a criarem novos personagens. Lee com a sua excelente visão de mercado, observando aspectos a serem incluídos nos heróis, além de definir quais seriam criados. Kirby com os desenhos e traços de identidade que marcaram (e marcam) suas criações até hoje. O Comando Login aproveita para falar de quatro desses personagens.

Homem Aranha


Criado em agosto de 1962, apareceu pela primeira vez na revista Amazing Fantasy. Sua origem é aquela mesmo que vimos no primeiro filme dirigido por Sam Raimi, em 2002: um garoto criado pelos tios, nerd, zuado na escola, é picado por uma aranha radioativa, quer ganhar dinheiro com isso, deixa um bandido escapar e vê esse sujeito matar seu tio Ben. Depois disso, a célebre frase "com grandes poderes vem grandes responsabilidades" se tornou sua matriz como herói.


Arrisco em dizer que o Homem Aranha é o personagem mais conhecido da Marvel. Não somente pelos filmes lançados (a trilogia de Raimi e o Espetacular Homem Aranha), que ajudaram e muito no sucesso atual, mas por suas histórias marcantes nos quadrinhos e, principalmente, pela facilidade em se identificar com o cabeça de teia.

Essa identificação, de "jovem qualquer", tentando ganhar a vida com um emprego não muito bem remunerado e com um patrão maluco e mandão, talvez - só talvez - seja uma história comum aos próprios leitores. E Peter Parker, com todos esses problemas, ainda combate vilões poderosos e salva a cidade. Um personagem carismático, que ri de seus problemas e conta piadas nas horas certas (e erradas). Na boa, é um personagem perfeito de tão imperfeito que é.


Uma pena que Dan Slott esteja detonando o Homem-Aranha nas últimas HQs. Para ter uma ideia: Norman Osborn e Peter Parker chegaram a trocar de corpos e Parker acabou morrendo. Osborn, em seu novo corpo, aproveitou até para fazer umas sacanagens com a M.J.. Pensei em vários adjetivos, mas ainda não achei um para definir isso.

É torcer para que o seu próximo filme, O Espetacular Homem Aranha 2, seja bom. Com Andrew Garfield no papel e Jamie Foxx como Electro. Estreia no dia 2 de maio de 2014.

Hulk

Após a criação do Homem Aranha, no mesmo ano de 1962, Stan Lee e Jack Kirby logo lançaram mais personagens. Entre eles, surgiu um monstro cinza, inspirado em O Monstro de Frankenstein. Sim, estamos falando do Hulk!

Um dos membros originais dos Vingadores, um dos personagens mais fortes da Marvel - senão o mais - tinha como cor original o cinza. Mas problemas de impressão do seu primeiro quadrinho deixaram Hulk com um tom esverdeado. Hoje, sua cor é tão característica quanto sua raiva incontrolável e sua força. 

Sua origem é remetente ao contexto da Guerra Fria vívida na época. Bruce Banner estava desenvolvendo a Bomba Gama, arma mais poderosa do que a nuclear. No dia do teste da bomba, um garoto entrou na fábrica e Banner pediu para interromper o início do teste e foi salvá-lo. Mas seu assistente era um espião soviético e iniciou o experimento, tacando raios Gama em Banner - que salvou o garoto, pelo menos.

Assim como o aracnídeo, Hulk é um dos mais conhecidos super heróis da história. Suas HQs sempre travam batalhas simbólicas, desde de vilões como Abominável e Juggernaut, e até outros super-heróis como Coisa e Thor. Teve um seriado conhecido na década de 80, interpretado por Lou Ferrigno. E dois filmes distintos, um deles no começo da fase 1 da Marvel nos cinemas.

O outro longa, dirigido por Ang Lee e estrelado por Eric Bana, hoje é deixado de lado e subestimado, principalmente por causa dele pular de continente em continente na Terra e ser levado a um plano de confronto emocional do Hulk pouco fora do usual - uma marca do diretor. O outro poderia chegar a tal ponto caso Edward Norton, protagonista e co-roteirista, alcançasse suas metas. Mas a Marvel quis algo com ação e garantia de bilheterias. A "Casa das Ideias" inclusive mudou a sua origem no longa, utilizando o universo Ultimate para tal.

Uma pena que Hulk tenha sido o único a não ter um novo filme nessa Fase 2 da Marvel, e seu possível seriado esteja cada vez mais fora dos planos. Mas ele estará presente em Vingadores 2.

Thor

O nome de "Casa das Ideias" não é atribuído à toa por Stan Lee. Ele e Kirby, ainda em 62, lançaram outro super-herói conhecido do público: Thor. Obviamente inspirado na mitologia nórdica, o Deus do Trovão também passou por seus perrengues, para não ser apenas um ser todo poderoso de outro mundo. Sua primeira aparição foi na revista Journey Into Mystery.

Em sua origem, Thor era Dr. Donald Blake, um médico manco e franzino - um castigo de Odin para ele aprender a ser humilde. Mas Stan Lee o criou com o intuito de ser o super-herói mais poderoso, mais forte que qualquer ser humano, inclusive o Hulk (!!). Portanto, precisaria ser alguém divino. Um deus.

Após Thor aprender a ser humildão, Odin logo o presenteou com o Mjolnir. O martelo mágico, fiel ao asgardiano (somente quem tem um coração tão ou mais puro que o de Thor consegue levantá-lo), também conduz raios, tempestades, além de ser bem pesado na fuça dos vilões. 

A criação de Thor possibilitou uma exploração no universo místico e espacial que a Marvel faz muito bem. Talvez por isso, uma expectativa tão grande para o segundo filme do personagem no cinema, prestes a ser lançado - no dia 8 de novembro deste ano. O primeiro, iniciado em meio a uma ação interessante com Gigantes de Gelo, se tornou uma demorada encheção de saco mostrando Thor se reafirmando como alguém bom a Odin - mas depois os fãs são recompensados com outra luta fenomenal, contra o Destruidor. Tal "encheção de saco" foi necessária, confesso. E talvez o segundo filme tenha mais ação e lutas.

Homem de Ferro


Dessa lista, foi quem menos teve sucesso na época de sua criação, também feita por Stan Lee e Jack Kirby. No ano de 1963, Tony Stark era apresentado aos leitores da Marvel de maneira bem semelhante quanto ao seu primeiro filme: um bilionário dono de uma empresa fabricante de armas. Na década de 60, o atentado sofrido por Tony é devido a Guerra do Vietnã. Mantido sobre cárcere, tendo que produzir armas para os vietnamitas, ele constrói aquele robô de lata prateado e sai atirando em todo mundo.

O visual do Homem de Ferro foi o que mais sofreu mudanças para os dias atuais. Ele chegou a ser conhecido como "The Golden Avenger", por causa de sua estrutura metálica toda dourada. Muito diferente da encontrada hoje, com o vermelho predominante. 

Também sob o contexto da Guerra Fria, o personagem enfrentou vários vilões soviéticos, chineses e comunistas. No final da década de 60, com a população estadunidense questionando a Guerra do Vietnã, um personagem fabricante de armas não pegava bem. Um bilionário, playboy, genial e filantropo não era o que os leitores queriam.

Assim como os outros três, o Homem de Ferro hoje é um dos super-heróis mais conhecidos no mundo. A grande diferença é que tal fama surgiu nos últimos anos. Antes do filme de 2006, Tony Stark era um personagem secundário no universo Marvel. O papel, antes de oferecido a Robert Downey Jr., foi rejeitado por Tom Cruise (que era uma inspiração para os traços do rosto de Tony nas HQs) por não ser considerado atrativo. Quem agradece é Downey Jr. - curiosamente, muito questionado na época de sua escolha, mas se deu tão bem quanto Heath Ledger como Coringa, outro questionado.

Lógico, hoje se trata de um personagem muito mais carismático e adaptado às exigências do público, além do ator que o interpreta nos cinemas ser convincente. Sua participação nas HQs, inclusive, ganharam ainda mais importância - mesmo como antagonista, caso da Guerra Civil. E representa a grande vitória da Marvel em sua empreitada cinematográfica: de super-herói não muito famoso a um marco na comunidade geek atual.

Haja personagem

O início da década de 60 não trouxe só tais personagens. Os X-Men e Vingadores famosos como Homem Formiga e Vespa surgiram nessa época. Um período de eferverscência na Casa das Ideias. São tantos personagens que se eu continuasse esse texto, demoraria meses - isso porque tive que encurtar muito sobre os aqui citados.

Se você é um fanático por algum desses personagens e achou que eu falei besteira, aceito sua crítica. Mas não mudo minha opinião.

E no próximo post: os Vingadores! Não percam!

To be continued...

Segundo o G1 temos dezenas de milhões potenciais genocidas entre nós, E você pode ser um deles.



Um jovem renascentista vê sua família sendo morta e decide se vingar se unindo a uma ordem secreta de assassinos. Um descendente de índio vê sua aldeia ser dizimada no período colonial dos Estados Unidos e se une a mesma ordem para dar o troco. De maneira simplória aqui está o enredo que poderia ser de um filme, um livro, uma história em quadrinhos, mas é de um jogo. Um jogo, Assassin's Creed, que por acaso foi um dos mais vendidos no mundo.

Enquanto isso, no Brasil, uma tragédia ainda em mistério. Um garoto de 13 anos mata seus pais, avó e tia e em seguida se suicida. Até a publicação deste texto não se sabe o motivo, um culpado, um porque desta tragédia. Mas para parte da mídia, precisamos de culpados, e nos deparamos com isso:


E mais uma vez, vemos como culpado um jogo eletrônico. Não é a primeira vez que isso acontece. No massacre no Realengo, tivemos uma pérola da Record. No recente massacre de um jovem atirador na Noruega, passamos por algo parecido (e escrevi sobre isso na época). E é assim todo caso como esse. O culpado dos massacres não é o próprio executor do ato, ou as condições socioculturais e psicológicas em contexto com aquele acontecimento. O culpado é um produto cultural, consumido por milhões de pessoas. Não adiantam estudos contradizerem o fato. Insistem em uma associação completamente infundada. Associar a imagem de perfil do facebook de um jogo que milhões de pessoas jogam e ligar isso a um genocídio é considerar que todas essas pessoas estão potencialmente influenciadas a cometer estes atos.

É sensacionalismo barato, infundado, impreciso. Não é jornalismo, caro G1. É o mesmo que pegar o seguinte trecho:

O garoto pegou o carro e foi dirigindo para a escola

CONCLUSÃO: Dirigir e estudar pode te fazer um assassino.

E porque não uma manchete: "Suspeito de matar pais assistia novela nas 6" ou "Suspeito de matar pais lia Monteiro Lobato"

Cuidado, você pode ser um genocida, segundo o G1.

Emmy: Game of Thrones e American Horror Story dominam indicações



A lista dos indicados ao Emmy foi divulgada hoje em um evento apresentado por Aaron Paul, o Jesse Pinkman de Breaking Bad, e pelo sempre awesome Neil Patrick Harris, o Barney Stinson de How I Met Your Mother. Entre indicações, destaque para Game Of Thrones e American Horror Story Asylum, líderes em número de nomeações.

O seriado Game Of Thrones, que teve a terceira temporada encerrada no mês passado, apareceu em 16 categorias, entre elas a de melhor série dramática. Embora os fãs tenham considerado boa parte dessa temporada um tanto quanto parada, os acontecimentos do penúltimo capítulo criam para a quarta temporada uma expectativa quase insuperável.

Breaking Bad: mais uma vez, várias indicações como série dramática

Mas a série baseada nos livros de George R.R. Martin vai ter concorrência dura: Breaking Bad, que chegou à sua quinta temporada e se consolida como uma das grandes produções da AMC, é forte candidata ao prêmio. Mad Men chegou à sexta temporada e também se apresenta como uma concorrente bastante forte.

A série Homeland, ainda “jovem” (a terceira temporada estreia em setembro), já aparece como uma candidata de peso, se não para a premiação deste ano, para as próximas, já que a história de Carrie Mathison vai ganhando mais espaço com uma trama bem desenvolvida e personagens muito bem construídos.

Homeland também apareceu em várias indicações


A novidade, entre as concorrentes ao melhor drama, fica por conta de dois seriados online: House of Cards, que conta com o vencedor de dois Oscars Kevin Spacey. O elogiadíssimo seriado britânico Downton Abbey completa a lista.

Elenco experiente é um dos pontos fortes de House of Cards


Embora Game of Thrones tenha alcançado um apelo popular impressionante, Breaking Bad e Mad Men têm mais tempo de vida e devem sair um pouco na frente. Homeland e Downton Abbey aparecem como seriados promissores, e House of Cards deve correr por fora, apesar de ter um elenco experiente. Com certeza, esse é um dos melhores grupos de nomeações dos últimos tempos.

Atores: John Hamm, vários de Breaking Bad, Tyron e Dannaerys são destaque

A briga também vai estar bastante acirrada na disputa pelos prêmios de melhor ator e melhor atriz. Entre os indicados na categoria de Melhor Ator em Série Dramática, está ninguém menos que Kevin Spacey, vencedor de dois Oscars - o mais recente deles com a premiação de melhor ator principal no filme Beleza Americana – concorre pela série House of Cards, na qual interpreta o político Francis Underwood. Apesar da experiência, Spacey terá adversários bastante fortes: John Hamm, com atuações sensacionais como Don Draper em Mad Men e Bryan Cranston, que há seis temporadas vive Walter White em Breaking Bad também são candidatos de peso ao prêmio. Hugh Bonnevile (Robert, de Downton Abbey), Damien Lewis (que interpreta o antagonista de Homeland, Nicholas Brody) e Jeff Daniels (Will MacAvoy em The Newsroom) completam uma disputadíssima lista de nomeações.

John Hamm: mais uma temporada memorável como Donald Draper, em Mad Men

Concorrendo ao prêmio de Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática, aparecem dois atores de Breaking Bad, Aaron Paul e Jhonatan Banks. Eles terão a concorrência de Peter Dinklage, o carismático Tyrion Lannister, de Game of Thrones. Jim Carter (Donwton Abbey), Mandy Patikin (Homeland) e Bobby Cannavale (Boardwalk Empire) completam a lista. Nessa categoria, Aaron Paul e Peter Dinklage surgem como favoritos, apesar do equilíbrio da disputa.

Tyrion Lannister esbofeteando Joffrey e ganhando a simpatia da galera em Game of Thrones

Entre as atrizes, a experiente Connie Britton volta a estrelar em uma série, com a estreante Nashville, e é uma das indicadas ao prêmio de Melhor Atriz em Série Dramática. A sempre impecável Elizabeth Moss, a Peggy Olson de Mad Men também é concorrente. Claire Danes, protagonista de Homeland, Michelle Dockery (Downton Abbey), Vera Farmiga (Bates Motel), Kerry Washington (Scandal) e Robin Wright (House of Cards) também brigam pelo prêmio.

E olha aí, mais Game of Thrones: Emilia Clarke, um dos destaques da série como Dannaerys Targaryen, concorre ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática. Outro destaque da categoria vai para a brasileira Morena Baccarin, pela primeira vez indicada ao Emmy, com o papel de Jessica em Homeland.


 Danaerys deusa, diva, linda e poderosa

Minissérie: só deu eles!

E não foi só Game of Thrones que dominou a lista de indicações: a segunda temporada de American Horror Story recebeu nada menos que 15 nomeações, entre elas a de melhor minissérie ou filme. Os concorrentes do seriado de terror são Behind the candelabra, The Bible, Phil Spector, Political animals e Top of the lake.

Jessica Lange como a Irmã Jude: simplesmente sensacional
Jessica Lange, com uma participação espetacular em America Horror Story: Asylum no papel da Irmã Jude, é candidata forte ao prêmio de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme. A colega de série Sarah Paulson, com uma atuação não menos brilhante como Lana Winters, concorre ao prêmio como coadjuvante. 

Já na disputa entre os homens, tem peixe grande: Matt Damon e Michael Douglas concorrem ao prêmio de Melhor Ator, ambos com participação no filme produzido para a televisão Behind The Candelabra. Entre os coadjuvantes, destaques para os colegas em American Horror Story: Zachary Quinto, o Dr. Thredson, e James Cromwell, o Dr. Arden, também com atuações destacáveis.

Sobre as minisséries, o domínio de American Horror Story é evidente. As atuações foram realmente impecáveis e não seria nenhum exagero se Evan Peters, que na série interpretou Kit Walker, e Lily Rabe, com uma atuação destacável como a Irmã Mary Eunnice, também estivessem na lista.

Comédias: só deu eles!!! [2]
Pra não deixar passar em branco, as premiações para as comédias têm três grandes destaques. Mais uma vez, The Big Bang Theory aparece concorrendo ao prêmio de melhor comédia e tem, mais uma vez, Jim Parsons, o Sheldon Cooper, como um dos principais candidatos. Mas dessa vez, vai ser ainda mais difícil superar o seriado 30 Rock, que teve uma espetacular temporada final, com participação brilhante do incrível Alec Baldwin como protagonista.

Alec Baldwin e Jim Parsons

Mesmo com o destaque para essas duas séries, o grande domínio foi de Modern Family, que chegou à sua quarta temporada. Além do prêmio de Melhor Série do gênero, Modern Family tem quase todos os seus atores concorrendo: Julie Bowem (Claire), Sofia Vergara (Gloria), Ed O’Neill (Jay), Jesse Tyler Ferguson (Mitchel) e Ty Burrell (Phil) disputam o prêmio como atores e atrizes coadjuvantes. Eric Stonestreet, o Cameron, poderia ainda ser incluído na lista sem nenhum exagero.
Fenômeno: cinco atores de Modern Family indicados. E foi pouco!