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Assassin's Creed 3 - Game de Ponta (PC/PS3/X360)




Já se passaram 5 anos desde o lançamento do primeiro Assassin's Creed e, quase que como uma comemoração, a Ubisoft traz aos fãs da série o Assassin's Creed 3, com uma engine reformulada, um novo protagonista e uma nova ambientação. Somando essas novidades à já famosa fórmula da série, o jogo tenta se assegurar como um dos grandes destaques no ano e, mesmo conseguindo atingir um sucesso técnico impressionante, AC 3 peca em detalhes em que seus antecessores brilharam. Esse review se concentra apenas no modo Single-Player do jogo e se você está preocupado com spoilers fique tranquilo, não darei muitos detalhes sobre a história.


Protagonistas

Depois de três jogos controlando Ezio, a troca de personagem é no mínimo refrescante - e olha que Connor não é exatamente um personagem atrativo. Com sangue meio indígena, meio britânico, o novo assassino tem muito espaço para drama e motivação pessoal, mas sua personalidade é um tanto quanto irritante. Sempre precipitado, Connor se enfia em confusões sem motivo. Mas isso é fácil de se entender, afinal Ezio já tinha anos experiência como assassino, sua calma e paciência permitiam a criação de planos mais complexos. Connor, ainda em treinamento, investe quase sempre em táticas perigosas e agressivas, suas ações coincidem com sua personalidade, mas falta o sentimento de que Connor está evoluindo, aprendendo lentamente a arte de seu clã.
O herói americano não é o único personagem jogável, Desmond está mais presente do que nunca, seja explorando o templo deixado pelas civilizações ancestrais, seja explorando outras localidades pelo globo; o tempo "presente" tem muito mais destaque, sendo até mais interessante que a história principal em alguns momentos.

História

Como já disse não vou tratar de detalhes muito além dos já conhecidos. Abandonando a Renascença de Assassin's Creed 2, a época da vez é a Guerra de Independência dos Estados Unidos. Connor se vê no meio de uma série de conflitos. Seja entre os Assassinos e os Templários, seja entre Britânicos e Americanos ou entre qualquer um e sua aldeia indígena, o espaço para conflito é grande, e momentos históricos memoráveis sempre acontecem aqui e ali. Figuras históricas também estão presentes: Benjamin Franklin e George Washington estão ali, assim como algumas outras figurinhas que habitam os livros de história norte-americanos.
Aqui não há lugar para decepção, a série já assegurou seu lugar entre os melhores jogos contadores de história e esse episódio não é nem um pouco diferente, expandindo cada vez mais a história de Desmond e dos assassinos. Surpresas estão presentes, e logo nas primeiras horas já se tem um grande choque, daqueles de se jogar o controle longe e parar para absorver a informação.

Gameplay

Apesar de ter a mesma premissa de sempre, os controles  foram simplificados e modificados em alguns aspectos, um exemplo é o Free-Run que agora só precisa de um botão para ser ativado. O combate está bem diferente: os combos continuam funcionando da mesma forma, mas bloquear e contra atacar ficou mais fluído e cinemático: primeiro se aperta um botão para bloquear o ataque no momento certo, nesse momento o tempo fica mais devagar e um leque de opções se abre -arremessar o inimigo, contra atacar ou quebrar sua defesa. Tudo se torna simples e intuitivo depois dos primeiros encontros e logo você está enfiando machadinhos em crânios e mosquetes em estômagos com uma facilidade absurda. 
Quando comecei a jogar tinha minhas dúvidas do quão interessante seria explorar a América Colonial, afinal, depois de passar por Roma, Veneza e Turquia algumas casinhas e igrejas não seriam impressionantes, certo? Eu não podia estar mais errado. O importante aqui não são as cidades, mas o campo e as florestas. A engine Anvil Next permite escalar árvores e rochas com a mesma facilidade que escalamos o Coliseu pela primeira vez. Escalar árvores é com certeza um dos pontos altos do jogo, nada se iguala a atirar uma flecha em um soldado britânico com Connor empoleirado em um galho.

Existe outra novidade importante, se não a melhor: as batalhas marítimas. Connor vira capitão de um navio e acreditem, não se trata de uma única missão ou um minigame bobinho, é quase uma campanha a parte, com batalhas contra fortes e navios ingleses. Elas são ótimas para quebrar o ritmo das missões normais que em alguns momentos se tornam monótonas e repetitivas. Cansado de violência gratuita? Assassin's Creed oferece agora um ótimo simulador de batalha naval e caminhadas pela floresta.

Os Erros

Vamos fazer uma viagem de volta ao primeiro Assassin's Creed. Uma das principais críticas era a falta de imaginação das missões, erro que foi não só corrigido, mas completamente erradicado nas continuações. A variedade presente nas aventuras de Ezio era impressionante -  lembram das Máquinas de Guerra de Da Vinci? Elas mudavam completamente o ritmo de jogo, traziam novidades e em alguns momentos eram mais interessantes do que as repetidas facadas em italianos despercebidos.  Assassin's Creed 3 é uma regressão, o mapa pode não ser vazio e despovoado como o do primeiro jogo, as sidequests estão presentes em um número absurdo, mas pecam na qualidade: ouça uma conversa aqui, corra atrás do alvo, facada nas costas. Enxague e repita. 

Não estou dizendo que o processo não é divertido, mas as missões principais também são repetitivas e constantemente interrompidas por cutscenes nos momentos mais emocionantes, a única coisa a ser feita é ignorar as missões extras, que como já disse, são muitas: recrutar assassinos, ajudar camponeses e afiliá-los a suas propriedades, entregar cartas, pegar páginas do almanaque de Benjamin Franklin e as batalhas marítimas (Aaaah as batalhas marítimas).


Veredicto

Assassin's Creed 3 com certeza abriu os olhos para como será a franquia na próxima geração, tudo é absolutamente lindo e o gameplay está completamente refinado e polido. Mas o produto final não é exatamente um concorrente a Game of the Year como o esperado, certamente não é um Dishonored ou um Borderlands 2. Comparado a seus antecessores, ele inova pouco nas missões e fica preso na mesmice. Os fãs com certeza vão ter um prato cheio com Connor e Desmond, mas quem começar a jogar a franquia agora terá que superar o tédio da campanha para aproveitar tudo que a brilhante história dos assassinos pode contar.

Felipe Navarro

Mundo Gamer - 14-06

Arte da capa: Alex Benito


Pegue seu mouse e aperte play, porque a semana dos Games está aqui, Comando Login. O programa foi produzido por Felipe Navarro, Rafael Rodrigues, Bruno Marise e Wagner Alves. Edição e locução também de Wagner Alves. Confira as manchetes da semana:

Executivo da Ubisoft promete que franquia Assassins Creed irá até o número 10

Watch Dogs é confirmado para PC, PS3 e X-Box 360

Wii-U terá suporte para jogos free-to-play


Rockstar usa método inovador para combater cheaters em Max Payne 3

God of War ganha versão de colecionador exclusiva para a América Latina

Leilão de dinheiro de Diablo III é liberado 




Minigame: Song Pop


Game de Ponta: Skyrim

Veja o que rolou na conferência da Ubisoft




Hoje é o dia das conferências na E3. Enquanto nosso correspondente Felipe Navarro se preparava para a conferência da Sony, ficamos de olho no que rolou na Microsoft, EA e principalmente na Ubisoft. A empresa vem despontando como uma das mais inovadoras do mercado e trouxe novidades excitantes como Far Cry 3, Assassins Creed 3 e a grande surpresa positiva: Watch Dog. Veja abaixo o resumo do que rolou na conferência da Ubisoft.

Clique aqui para rever a conferência na íntegra

Just Dance 4: Belas mulheres e um rapper excêntrico


Mulheres bonitas dançando várias músicas animadas e um rapper (Flo.rida, ou algo assim) com seu microfone dourado espalhafatoso cantando ao vivo. Agitou o público ansioso pelo anúncio dos outros games mais aguardados, e oficializou o lançamento do quarto título da série de games de dança mais bem sucedida do mundo. 
Depois de um primeiro jogo muito criticado, o título emplacou em 2010 com Just Dance 2, que vendeu 9 milhões de unidades no mundo. Já o Just Dance 3 surgiu em 2011 e continuou agradando o público, surpreendendo nas vendas do Wii, com 5 milhões de vendas contra 2 milhões na concorrente Microsoft (do todo poderoso Kinect) e dos fracos 200mil do PlayStation3. Uma sequencia sem grandes novidades, mas que renova uma franquia de sucesso na área.

Far Cry 3: Mundo aberto, gráficos lindos, jogabilidade animadora e peitinhos


E o primeiro jogo "hardcore" apresentado é o game que havia sido anunciado na e3 2011: Far Cry 3. É demonstrado o gameplay do jogo, com gráficos muito sólidos, em primeira pessoa, com a imersão em um mundo aberto tropical. Segundo anunciado, não serão uma ou duas ilhas, mas sim um arquipélago inteiro para se explorar. Depois de ver o vídeo, dá pra perceber que o jogo promete muita diversão e gráficos de primeira linha. E tudo isso com um trailer que começa com peitinhos, para os punheteiros de plantão apreciadores da beleza feminina.



Splinter Cell Blacklist: Muito stealth e ação


O jogo já era "pauta fria" na hora da conferência da Ubisoft, já que já tinha sido recém-anunciado na conferência da Microsoft, poucas horas antes. Mas ainda assim causou bastante comoção em um trailer cheia de infiltração stalker altamente sincronizada com explosões e apretrechos de última tecnologia espiã contra terroristas árabes maus e perversos. Parece Divertido.



Avengers Battle for the earth: O futuro do Kinect é Marvel?


Com recordes de bilheteria e futuro promissor a franquia Avengers não ficaria fora dos consoles por muito tempo. E esse game é uma das promessas. Com um trailer empolgante de lutas entre Wolverine e Venom; Homem Aranha e Magneto, surgem todas as potencialidades dos heróis Marvel. Só uma coisa que pode colocar um pé atrás nessa empreitada: o detalhe de ser Kinect/Wii U, ou seja, com controles não tradicionais. Para quem não acredita ainda em jogos hardcore para esse tipo de plataforma, pode ser desanimador - mas para os entusiastas está aí um título que pode ir além dos jogos casuais e realmente envolver o usuário mais tradicional. Tudo depende da jogabilidade, vamos aguardar... 


Rayman Legends: Wii U Mote a última potência


Sabe aqueles joguinhos que você compraria pro seu filho ou sobrinho mas é você acaba se viciando e jogando mais do que o mini-petiz? Então, esse é Rayman Legends, que surge com muitas funcionalidades para Wii U. O joguinho mostra possibilidade para vários players e a parte mais legal foi uma fase onde a música sincroniza perfeitamente com a jogabilidade, causando um efeito divertido e bem legal.



Zombi U: Nintendo hardcore


Quem ainda acha que o Wii U vai pecar, assim como seu antecessor, na falta de títulos maduros e sólidos vai mudar de opinião depois de ver esse jogo. Essa onda de fim de mundo, 2012, apocalipse zumbi...não poderia haver tema melhor pra lançar um jogo. E não poderiam ter feito trailer mais animador. O jogo pode até se tornar uma bomba, mas o trailer de anúncio já vale a aposta. 


Assassins Creed 3: O astro da noite


Parem as máquinas. Liguem os holofotes. O jogo mais esperado da conferência: Assassins Creed 3 libera mais informações sobre a história, jogabilidade, gráficos... Um trailer de anúncio é divulgado e a sensação de que 31 de Outubro (data de lançamento do game) está dolorosamente distante. Os fãs - ou pelo menos esse fã que vos fala - não ficaram decepcionados com mais essa dose de um dos games mais esperados do ano.




Watch Dogs: A mítica surpresa


A grande surpresa. Um jogo espetacular está por vir. Em um mundo futurista onde tudo está conectado à rede, você está lá, o super hacker da vida real podendo acessar a vida das pessoas a sua volta em um ambiente orgânico e lindo, que lembra um pouco GTA, só que mais realista. Com recursos de jogabilidade absolutamente inovadores, temos diante de nossos olhos uma das maiores promessas de 2013 - ou não, já que a data de lançamento não foi anunciada. Mas todos rezam pra que isso esteja em nossos consoles o quanto antes...


Reveja as conferências que rolaram no dia 4, na E3

04/06 – 14h – Microsoft - veja a conferência completa clicando aqui.

04/06 – 17h – Electrocic Arts - veja a conferência completa clicando aqui.

04/06 – 19h – Ubisoft - veja a conferência completa clicando aqui.

04/06 – 22h – Sony - veja a conferência completa clicando aqui.

05/06 – 13h - Nintendo - veja a conferência completa clicando aqui.